A perda do emprego formal contribui para o aumento no número de novas empresas, especialmente as pequenas Créditos: Pixabay |
Especialista da
Sicredi Iguaçu PR/SC/SP destaca os cuidados necessários que o empreendedor deve
ter no momento de pedir dinheiro emprestado às instituições financeiras
A Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp)
registrou a abertura de 24.734 empresas em outubro de 2020 - um acréscimo de
cerca de 30%, se comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram
constituídos 18.953 negócios. O levantamento, que é realizado há 22 anos pelo
órgão, indica um recorde histórico combinado com a sexta alta consecutiva de empresas
abertas desde abril de 2020.
O aumento do empreendedorismo reflete também nos
números consolidados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Entre 16
de março e 23 de outubro deste ano, o setor bancário somou R$ 247,8 bilhões de
concessões de crédito para micro e pequenas empresas, incluindo novos contratos
e renovações. Em grande parte dos casos, a perda do emprego formal, que foi
bastante impactado pela pandemia, tem levado os profissionais a iniciarem um
negócio próprio. Mas, apesar da oferta de crédito, é preciso cautela no momento
de solicitar um empréstimo.
“Mesmo quando se trata de uma alternativa de
trabalho e de ganhos para quem perdeu o emprego, a abertura de uma empresa pede
sempre ponderação e planejamento”, afirma o gerente da agência de Campinas da
Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, Marco Tejeda.
Segundo ele, a possibilidade de contrair um
empréstimo para alavancar o próprio negócio deve figurar no topo das listas de
avaliações e de decisões do futuro empreendedor. “É preciso considerar a finalidade
do dinheiro que será tomado e de que maneira esse empréstimo vai comprometer o
orçamento da nova empresa. A falta de planejamento pode levar ao endividamento,
caso o empresário não tenha como honrar os compromissos assumidos junto à
instituição financeira", alerta o especialista.
Quem empresta dinheiro deve ter pleno conhecimento
dos produtos oferecidos e das taxas cobradas. “Alguns bancos agregam produtos
ao empréstimo. Neste caso, é fundamental que se tenha certeza de que os valores
contratados não sejam superiores aos que realmente o empreendedor deseja e
precisa”, destaca.
Quando o planejamento é a alma do novo negócio, o
empréstimo pode ser bastante benéfico na avaliação de Tejeda. “O recurso tomado
para melhorar a infraestrutura ou alguma outra medida que impacte positivamente
o faturamento, sem endividamento maior que a capacidade de pagamento e que
comprometa o orçamento, é a melhor alternativa para o empreendedor”,
exemplifica.
O especialista recomenda que o futuro empresário
faça pesquisas em mais de uma instituição, pois os cenários podem ser bastante
diversos. “Em relação ao Sicredi, como se trata de uma instituição financeira
cooperativa, as taxas oferecidas são, sem dúvida, as melhores do mercado. Além
disso, o associado tem participação nas sobras,
Sicredi
Nenhum comentário:
Postar um comentário