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sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Uma visão holística da defesa corporativa contra ameaças à segurança, ciberataques e vazamento de dados

A tecnologia da informação e os dados tornaram-se um componente tão importante dos negócios que as ameaças aos recursos de gerenciamento de informações por si só têm o potencial de interromper qualquer negócio. Existem ameaças aos dados e recursos de rede de fontes maliciosas, bem como erros não intencionais do usuário. De acordo com o estudo da Fortinet Threat Intelligence Insider para a América Latina, o Brasil sofreu mais de 24 bilhões de tentativas de ciberataques em 2019. O resultado representa uma média de 65 milhões de tentativas por dia de acesso a redes bancárias e roubo de informações. Os dados revelam a assustadora realidade do cibercrime na América Latina e no Caribe, com 85 bilhões de tentativas de golpes registradas no ano passado em toda a região. A maioria dos ataques visa entrar em redes bancárias, obter informações financeiras e roubar dinheiro de indivíduos e empresas.

A crescente complexidade desses ataques e o simples crescimento do volume de tentativas de hacking que as empresas enfrentam hoje estão atingindo proporções epidêmicas. As ameaças, ataques e erros do usuário que vazam dados confidenciais exigem que analisemos mais amplamente o conceito de vulnerabilidades, para que possamos entender por que os invasores podem comprometer o software e se infiltrar nas redes corporativas.

Basicamente, as vulnerabilidades que as empresas enfrentam hoje incluem um ou mais dos itens abaixo: 

● senhas fracas

● configuração incorreta de um sistema

● software sem patch

● usuários não qualificados ou não treinados

● medidas de segurança insuficientes

● procedimentos operacionais incorretos

● implementação da política BYOD (Bring Your Own Device) ineficaz ou nenhuma

Vulnerabilidades corporativas, pontos fracos da rede e segurança de dados dependem de um sistema para gerenciar essas ameaças potenciais, incluindo o gerenciamento do acesso adequado aos recursos da rede e a redução da capacidade de erros internos e externos do usuário.


Respondendo a ameaças internas e externas à segurança de dados

Você já deve ter ouvido falar sobre este caso. Em julho de 2019, um ex-funcionário da Amazon invadiu o banco de dados da CapitalOne, uma instituição financeira americana. Dados sobre mais de 100 milhões de americanos e 6 milhões de canadenses foram afetados. Segundo o banco, o ex-funcionário da Amazon acessou os dados de pessoas que solicitaram cartão de crédito entre os anos de 2005 e 2019. Entre as informações estavam nome, endereço, telefone, e-mail e renda anual dos clientes. Alguns até tiveram dados como número de conta bancária e número do seguro social comprometidos. A CapitalOne relatou que nenhum número de cartão de crédito vazou na violação. No entanto, o incidente vai ter um custo: o banco espera gastar entre 100 milhões e 150 milhões de dólares para fortalecer sua segurança digital.

O gerenciamento da segurança de dados em empresas requer a abordagem adequada para seguridade de informações e gerenciamento de vulnerabilidade, identificando possíveis vetores, classificando as ameaças existentes aos dados corporativos e limitando o acesso a informações e recursos, interna e externamente.


4 áreas de vulnerabilidade de dados empresariais

Vulnerabilidades corporativas podem ser encontradas em várias áreas da organização. As ameaças à informação vêm em formato físico e/ou digital. As mais comuns são:

·       Vulnerabilidades de hardware: O armazenamento desprotegido em um sistema de hardware pode levar a vulnerabilidades. A PKI gerenciada é usada cada vez com mais frequência para ajudar os fornecedores de hardware a implantar certificados digitais para segurança de dispositivos de hardware. Junto com a segurança baseada em certificado para criptografia de dados e controle de acesso, os administradores também devem considerar a função que as políticas BYOD devem desempenhar em sua organização para proteger os recursos da rede de dispositivos externos, possivelmente comprometidos, que infectam os recursos da rede.

·       Ameaças de software: Com auditorias e testes de software adequados e regulares, as vulnerabilidades podem ser facilmente encontradas. As empresas devem considerar cuidadosamente que software os usuários podem instalar em sistemas empresariais e confiar apenas em softwares de fornecedores confiáveis. O processo de verificação de certificado EV exige que os desenvolvedores de aplicativos façam verificações completas de identidade em segundo plano, filtrando os desenvolvedores de malware e também evitando o reempacotamento não autorizado de softwares populares.

·       Riscos de rede: Os administradores devem proteger os sistemas de rede, porque sem essa proteção qualquer sistema é suscetível a vulnerabilidades. Os dados entre os canais de comunicação em uma rede devem sempre ser criptografados. Os administradores também devem trabalhar com varredura de vulnerabilidades e serviços de monitoramento para garantir que a criptografia adequada tenha sido configurada e que as configurações de segurança sejam devidamente configuradas e as vulnerabilidades conhecidas sejam resolvidas.

·       Ataques cibernéticos: Seguindo uma vulnerabilidade localizada em seu sistema, a próxima etapa é um ataque cibernético. Usando um código malicioso, um ataque cibernético altera os dados ou o código do sistema. Isso causa uma interrupção que expõe os dados e deixa o seu sistema aberto a crimes cibernéticos. Para realizar um ataque bem-sucedido, a rede e a fonte de dados são invadidas pelo invasor.

Os sistemas não monitorados que são suscetíveis a vulnerabilidades de segurança conhecidas são os principais alvos dos cibercriminosos e hackers. Há monitores de segurança de nuvem que podem identificar problemas de segurança do sistema em potencial, como chaves fracas, cifras desatualizadas ou até mesmo certificados expirados. Normalmente estes monitores utilizam um algoritmo exclusivo e proprietário para classificar as instalações de certificados e também as configurações do servidor, conectando-se a um site público online. Ele também pode oferecer agentes internos para varredura de recursos de rede interna. Todas as descobertas são armazenadas em uma conta protegida, nunca revelada em nenhum site público, e os administradores podem configurar rapidamente verificações contínuas do sistema para automatizar a detecção de vulnerabilidades de seus recursos de rede.


Respondendo às demandas de segurança de dados

Por último, mas não menos importante, os funcionários devem receber treinamento frequente e contínuo sobre políticas de proteção e gerenciamento de dados. Os usuários da web devem manter senhas fortes, ignorar e-mails de fontes desconhecidas e ser continuamente lembrados das melhores práticas para garantir a segurança pessoal e de dados online.

Os invasores se tornaram muito sofisticados em suas táticas de ataque cibernético e estão usando métodos novos, aprimorados e inovadores para obter acesso às suas informações confidenciais. As organizações precisam estar sempre vigilantes e tomar precauções de segurança para proteger a si mesmas, seus dados e seus usuários contra as crescentes ameaças, vulnerabilidades, violações de dados e ataques de hackers.

 



DigiCert

digicert.com ou siga @digicert

 

Cinco mitos e verdades sobre baterias e carregadores

Os smartphones já fazem parte do cotidiano da população, mas a pandemia intensificou muito o uso de celular, um aumento de 88%, de acordo com estudo realizado pela Squid, empresa especializada em marketing de influência. Para se manter conectado e poder o usar os aparelhos durante todo dia, as pessoas criam alguns hábitos que provocam aumento no consumo de energia e podem danificar o equipamento como manter o carregador na tomada ou deixar o celular a noite toda carregando.

 

Com intuito de contribuir com os milhões de usuários brasileiros, o responsável pela unidade de negócios da Anker no Brasil, Marcus de Paula Machado, elencou alguns mitos e verdades sobre carregadores que ajudarão a melhorar o desempenho dos dispositivos, além de trazer dicas de como otimizar seu uso.

 

1-  Usar o smartphone enquanto ele carrega danifica a bateria. 

MITO.  Hoje, as tecnologias de carregamento e bateria são bem mais avançadas e não há mais preocupação em utilizar o aparelho enquanto carrega. Mas utilizar carregador de baixa qualidade ou falsificados podem danificar o dispositivo. Por isso, escolha sempre marcas conhecidas, produtos com selo do Inmetro e compre em lojas autorizadas.

 

 

2-  Você deve carregar um aparelho recém comprado até 100% antes de poder utilizá-lo.


MITO. Todos os carregadores e a maioria dos modelos de aparelhos celulares comercializados oficialmente possuem baterias de lítio, as quais funcionam com maior eficiência quando carregadas entre 40% e 80%. “O tipo de bateria pode ser verificado nas inscrições como Li, Li-Ion, Li-Po na etiqueta do produto ou nos manuais que o acompanham. Tendo em vista que leis que garantem a segurança do transporte de eletrônicos com bateria exigem que estes sejam transportados com 50% de carga, você pode utilizar seu dispositivo assim que tirá-lo da caixa sem problemas”, explica Marcus. 

 

3-  Deixar o celular carregando depois que ele chegar a 100% estressa a bateria. 


VERDADE. Como dissemos anteriormente, essas baterias operam melhor quando estão entre 40% e 80% de carga. Contudo, os celulares hoje em dia são inteligentes e possuem um circuito de proteção que corta o carregamento quando o dispositivo está totalmente carregado.


 

4-  Desconectar o aparelho do carregador antes que ele esteja completamente carregado impacta negativamente na vida útil da bateria. 


MITO.  O recomendado é justamente o contrário. O Ideal é carregar seu aparelho quando a bateria chegar a 10%, além disso, carregar continuamente sua bateria por um longo período pode estressá-la.


 

5-  É errado carregar o seu aparelho até 100% e depois usá-lo até 0% para fazer a manutenção da bateria.


VERDADE. Novamente, como estamos falando de baterias modernas feitas de lítio, colocá-las nos extremos definitivamente não é a melhor escolha.

 

 




Anker

 

Suspensões dos contratos de trabalho impactarão no valor do 13º salário neste ano

O programa do governo que permitiu a suspensão ou a redução de contratos de trabalho durante a pandemia do Covid-19 (coronavírus) deve ter impacto no valor do 13º salário no final do ano. A medida, criada em abril e com o prazo prorrogado recentemente para até 180 dias, permitiu às empresas suspender os contratos de seus funcionários ou optar por reduzir as remunerações e as jornadas, de forma proporcional, em 25%, 50% ou 70%. Os funcionários ainda passaram a ter o direito à estabilidade pelo tempo equivalente à suspensão ou à redução e tiveram os seus salários cobertos pelo governo até o limite do teto do seguro-desemprego (R$ 1.813,03). Especialistas destacam que a suspensão do contrato, por se tratar de uma paralisação da prestação do serviço, não obriga a empresa a pagar salários naquele período estabelecido e o tempo de trabalho também não é computado para fins do pagamento de benefícios, como o 13º salário.

Segundo Lariane Del Vechio, advogada especialista em Direito do Trabalho, sócia da Advocacia BDB, deve impactar no recebimento do 13º salário o fato do Governo Federal prorrogar o período de suspensão dos contratos de trabalho "Muitos trabalhadores terão a infeliz surpresa na hora do pagamento, isso porque o período em que teve o contrato suspenso não será computado, o que poderá reduzir o valor do 13º salário", alerta.

Lariane Del Vechio explica que o benefício é calculado com base no salário do mês de dezembro do ano corrente. “A primeira parcela deve ser paga até o dia 30 de novembro e, a segunda, até o dia 20 de dezembro. A gratificação é paga proporcionalmente aos meses trabalhados, sendo computados os meses em que se houve o efetivo labor por 15 dias ou mais”, afirma. 

A advogada aponta que o programa emergencial do governo irá impactar o cálculo no caso do funcionário que ficou por mais de 15 dias sem trabalhar em um mesmo mês, o que faz com que todo o período não seja computado. “A suspensão do contrato de trabalho é uma paralisação do serviço, não existindo obrigação de pagamentos de salário e consequentemente não será computado como tempo de serviço. Se o funcionário tiver o contrato suspenso por quatro meses inteiros, ele vai receber o 13º correspondente somente a oito meses”, diz. 

Por exemplo, um trabalhador que teve o contrato suspenso por quatro meses inteiros, onde não trabalhou ao menos 15 dias no mês, e tem como salário no mês de dezembro R$ 2.000,00 - e receberia este valor de décimo terceiro, caso houvesse trabalhado os 12 meses do ano -  deverá receber R$ 1.333,33, descontado o período de suspensão de seu contrato.

Ruslan Stuchi, advogado trabalhista e sócio do escritório Stuchi Advogados, destaca que os trabalhadores que tiveram os contratos reduzidos também podem ser afetados desde que a mudança atinja o último mês do ano. “De acordo com o método de contagem, a redução pode interferir se ela for feita em dezembro, uma vez que o cálculo leva em consideração o valor que o indivíduo recebeu nesse mês. Se ele passar a receber apenas 50% do que ganhava, a sua gratificação vai levar em consideração apenas essa quantia”, calcula. 

O especialista lembra que a concessão do 13º salário tem impacto em toda a economia nacional. “Além de permitir que os trabalhadores e as trabalhadoras quitem dívidas e consumam diferentes tipos de produtos e serviços, permite, quando possível, que façam alguma poupança. O 13° é um dinamizador do comércio e da economia em geral”, afirma. 

 

Demissões e auxílio 

Especialistas dizem que ainda é cedo para avaliar o impacto do programa na economia e se ele realmente cumpriu o seu objetivo de preservar postos de trabalho em meio à crise sanitária. Entre março e abril deste ano, segundo o Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), a pandemia já havia sido responsável pelo fechamento de 1,1 milhão de vagas com carteira assinada. 

Para Érica Coutinho, advogada especialista em Direito do Trabalho e sócia do escritório Mauro Menezes & Advogados, é precipitado por parte do governo comemorar os resultados do programa. Ela ainda critica o fato de as alterações nos contratos terem dispensado a autorização dos sindicatos. “O que vemos é que, embora tenha havido uma espécie de promessa aos trabalhadores de que não seriam demitidos, estamos acompanhando uma enxurrada de notícias que dão conta de dispensas coletivas. São um ponto sensível, porque elas costumam afetar uma determinada comunidade e uma cadeia de atividades que, num primeiro momento, não se conectariam”, analisa. 

advogado especialista em Direito do Trabalho e sócio do escritório Magalhães & Moreno Advogados, Daniel Moreno, ainda aponta para o fato de trabalhadores com salários acima do teto do seguro-desemprego não receberam a cobertura total do governo quanto têm os contratos suspensos ou reduzidos. “O valor (da cobertura) é calculado por meio da fórmula do seguro-desemprego, que não considera o valor total da remuneração do trabalhador. Isto significa que um empregado que tenha um salário de R$ 2 mil, caso tenha o contrato suspendido pela empresa, receberá apenas R$ 1.479,88 sem complementação”, demonstra. 

 

Número de alunos EaD cresceu 145%, nos últimos nove anos

Desenvolvimento social pode ser impulsionado com a abertura de novos polos educacionais


O Ensino a Distância (EaD) é uma tendência no Brasil. No período de 2009 a 2018, foi registrado um aumento total de 145% nas matrículas.  Entre 2017 e 2018, o aumento foi de 16,9% enquanto as presenciais tiveram uma queda de 2,1%. Os dados são da 10ª edição do Mapa do Ensino Superior no Brasil 2020, que tem como base números do Censo da Educação Superior, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Mesmo com esse aumento, o acesso à educação ainda tem muito espaço para crescer. O setor do ensino superior ainda é deficitário no Brasil, atendendo apenas 15,3% da população, valor bem distante dos índices educacionais dos países que promovem equidade social.

A abertura de polos de apoio presencial de instituições de ensino superior a distância é uma realidade e um modelo aplicado para possibilitar que a educação de qualidade chegue a todos os cantos do país, como é o caso de Afuá, no Pará. A cidade fica no extremo norte e é conhecida como a Veneza Marajoara pois não há circulação de carros, apenas bicicletas. O município está localizado no delta do Amazonas, na Ilha de Marajó e com a instalação do polo do Centro Universitário Internacional Uninter, milhares de pessoas tiveram acesso à educação superior, pela primeira vez, em gerações.

A gestora do polo de Afuá, Marlene da Silva Brito, explica que foi uma revolução a chegada da Uninter no local. “Trouxe a esperança para muitos jovens que saiam do Ensino Médio sem perspectiva nenhuma em cursar o Ensino Superior. Hoje atendemos pessoas oriundas de diversas localidades da Ilha do Marajó, entre elas Anajás, Chaves e Breves. É gratificante ver como contribuímos de forma significativa para o aumento de oportunidades e para a exploração da mão de obra da região, pois as empresas e os órgãos governamentais conseguem suprir seus quadros de funcionários com a força de trabalho local. O mais importante disso, é ver os munícipes dedicarem tudo aquilo que aprenderam na academia ao município”.

Além de auxiliar no desenvolvimento do Brasil, a abertura de um polo é uma oportunidade de negócio para empresários da área educacional, ou para empreendedores dispostos em investir e prosperar na modalidade de ensino que mais cresce em território nacional.

“O crescimento do ensino a distância, há algum tempo, já supera o do presencial. Por possibilitar mais flexibilidade e praticidade, a modalidade será, cada vez mais utilizada pelos estudantes. Além disso, é um negócio para o qual há demanda em todos os municípios brasileiros, pois todos querem acesso à formação superior”, completa o diretor comercial da Uninter, Mauro Noé.

 



Grupo Uninter

www.uninter.com/sejaparceiro

 

Custeio pelos planos de saúde dos exames de teste de diagnóstico da Covid-19


Em março deste ano, a ANS incluiu extraordinariamente no seu rol de eventos em saúde, o exame de diagnóstico da Covid-19, o RT-PCR, dois dias após a declaração da OMS sobre a pandemia do novo coronavírus. Para os planos de saúde arcarem com os benefícios médicos, deve ocorrer a sua inclusão naquele rol, editado a cada dois anos em média, com novos procedimentos face evidências que apontem alto grau de eficácia de resultados.

 Aconselha-se que o RT PCR seja realizado na primeira semana, do terceiro ao sétimo dia, após os primeiros sintomas. Evidências apontam que após o período assinalado, as chances do teste apontar falso negativo aumentam. É preciso identificar se os beneficiários solicitaram seus exames fora do prazo indicado, o que denunciaria a inviabilidade, haja vista sua provável ineficácia.

O paciente deve estar enquadrado na definição de caso suspeito adotada pela OMS e seguida pelo Ministério da Saúde, ou seja, ter: síndrome gripal; síndrome respiratória aguda grave.

 Em maio, a ANS incluiu extraordinariamente novos testes. Os exames indicavam: quadros trombóticos; distinção de quadros graves de quadros mais leves da Covid-19; vírus da Influenza; vírus Sincicial Respiratório. Os exames permitiram diagnósticos diferenciados, foi possível salvar mais vidas, pois uma pessoa que está com pneumonia provavelmente foi graças à Covid-19, mas pode ser que tenha sido por outros vírus.

O exame da sorologia foi incluído bem recente no rol de benefícios, por força de liminar na ação civil pública proposta pela ADUSEPS, que passou a valer em 29 de junho. O TRF da 5ª Região, contudo, suspendeu os efeitos da decisão.

Conforme estudos, a sorologia não tem função de diagnóstico e sim resposta imunológica tardia do organismo, sendo esta a razão da controvérsia a respeito de sua inclusão no rol de eventos. Além disso, importante sua realização após o sétimo dia de sintomas, pois é preciso uma quantidade de dias para que a produção de anticorpos aumente, de modo que o teste não se torne inócuo, fato este que pode levar à sua negativa de cobertura pelo plano de saúde.

Em 13 de agosto, a ANS incluiu no rol o exame da sorologia. Para tanto, foi amplamente discutida a questão da sua evidência. Alguns requisitos devem ser obedecidos para que os planos de saúde custeiem o exame: a presença de síndrome gripal; síndrome respiratória aguda grave; não ter sido o usuário soro positivo por exame de RT-PCR ou sorologia; ou mesmo soro negativo há menos de uma semana por sorologia...

Então, necessário identificar se os beneficiários de planos de saúde solicitaram os exames no tempo correto e se o fizeram adequadamente, considerando o período indicado no tocante à sua eficácia, conforme estudos realizados pelos órgãos competentes.

 



Eliezer Wei - advogado e responsável pela área de Saúde Suplementar do escritório Urbano Vitalino.

 

10 expressões para impressionar em entrevistas e reuniões em inglês


Conheça os jargões de negócios que vão mudar a sua carreira


Dominar um idioma estrangeiro está se tornando cada vez mais necessário para impulsionar carreiras. Algumas expressões usadas na sala de reuniões podem ser bem difíceis de compreender para falantes não nativos. Genevieve Sabin, especialista em inglês para negócios do aplicativo de idiomas Babbel, compartilha aqui um glossário com as expressões corporativas mais usadas para impressionar em entrevistas e reuniões com estrangeiros. 

  • All hands on deck
    - Tradução literal: “todas as mãos no deque”.
    - Significado: “precisamos da ajuda de todo mundo” – usada para pedir a participação da empresa toda ou da equipe em um projeto específico.
  • Hit the ground running
    - Tradução literal: “atingir o chão correndo”.
    - Significado: “começou bem/a todo vapor”. Expressão usada para alguém contratado recentemente ou para qualquer projeto que tenha começado bem, com entusiasmo e sucesso. 
  • Helicopter view

- Tradução literal: “visão de helicóptero”.

- Significado: Refere-se à visão abrangente da empresa que CEOs, executivos e gerentes precisam ter. Ter um helicopter view é saber delegar com base em objetivos de longo prazo.

  • Elevator pitch ou elevator speech

- Tradução literal: “pauta de elevador”/ “discurso de elevador”.

- Significado: Apresentação curta (de uma ideia, um produto, uma empresa) que dura apenas alguns minutos, como uma viagem de elevador. Por exemplo: pessoas que queiram fundar uma startup podem fazer alguns elevator pitches para possíveis investidores em eventos de networking.

  • Let's touch base

- Tradução literal: “tocar a base”.
- Significado: Entrar em contato com alguém para saber como a pessoa está ou pedir sua opinião.

  • To boil the ocean

- Tradução literal: “ferver o oceano”.

- Significado: Realizar algo quase impossível. A expressão é usada quando os objetivos traçados são impossíveis ou quando cada detalhe é revisado a ponto de o projeto se tornar impossível de ser completado.

  • Let's take this offline

- Tradução literal: “vamos levar isso para o off-line”.

- Significado: Expressão usada quando alguém faz um comentário irrelevante para determinada situação/reunião, mas que deveria ser discutido em outro momento/contexto.

  • To deep dive

- Tradução literal: “mergulhar até o fundo/ mergulhar profundamente”.

- Significado: A expressão figurativa to deep dive significa fazer uma análise profunda para identificar um problema.

  • Let's play it by ear

- Tradução literal: A expressão vem do mundo musical – “tocar de ouvido”. 

- Significado: Enfrentar uma situação conforme ela se desenrola, ou seja, sem planos preestabelecidos. Em português, corresponde à expressão “dançar conforme a música”.

  • To move the needle

- Tradução literal: “mover a agulha”.

- Significado: fazer a diferença. A expressão é tipicamente usada nas áreas de marketing, vendas e finanças. Por exemplo: quando um novo produto aumenta significativamente a receita da empresa.

As expressões mais estranhas para não nativos

Há também várias expressões no jargão corporativo inglês que soam bizarras para quem não é nativo, como we have to punch a puppy (temos de socar um filhote). Ela quer dizer que é necessário tomar medidas impopulares para o bem da empresa. Putting socks on an octopus (colocar meias em um polvo) é outra – uma metáfora que significa tentar algo impossível. Flogging a dead horse (açoitar um cavalo morto) é usada para dizer que se está desperdiçando tempo. Por fim, to eat your own dog food (comer sua própria ração) significa promover seu próprio produto ao usá-lo dentro da empresa. 

Veja
aqui como o inglês mudou a vida do Bruno, um gerente de vendas de São Paulo.

 

Conheça os 3 passos para atingir a diversidade efetiva em sua empresa


"O ideal é que os cargos de liderança na companhia também tenham representatividade em diversidade, uma vez que isso serve como motivação extra para o time de base querer fazer carreira no local", explica Daniela Verdugo sócia e Headhunter na THE Consulting

De acordo com a pesquisa "A Diversidade e Inclusão nas Organizações no Brasil", realizada pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial ( Aberje ) as empresas estão cada vez mais comprometidas com o quesito: diversidade, em sua equipe. O estudo realizado contou com a participação de 124 companhias que, somadas, faturam R 1,24 trilhão, equivalente a 18,3% do PIB brasileiro em 2018. Destas, 63% contam com programas de diversidade e inclusão.

Diante deste cenário, uma pergunta ainda se faz presente na mente de muitos empresários: Como implementar, de fato, a diversidade efetiva na minha empresa? Pensando na resposta desta questão, Daniela Verdugo sócia-fundadora e Headhunter na THE Consulting, apresenta três tópicos que podem culminar em um ambiente de trabalho com mais inclusão e representatividade. "No cenário atual do mundo, não apenas do mercado, é fundamental que um bom líder e gestor de equipe esteja atento a questões de diversidade pois esta medida acaba gerando um círculo virtuoso na empresa", revela a Headhunter .

Análise da estrutura interna e noção do ponto de partida

Para que um ambiente inclusivo seja implementado de maneira efetiva e duradoura dentro de uma empresa, é preciso que este processo seja divido em algumas etapas. Segundo Daniela, a primeira delas é analisar o cenário atual da companhia a fim de tomar ciência do ponto de partida das mudanças. "Esta análise da estrutura interna a fim de entender como está o posicionamento da empresa no momento, com relação a diversidade, precisa ser o pontapé inicial do processo pois a partir de então, os pontos a serem reestruturados ficarão mais evidentes", explica Dani.

Liderança representativa: o conceito aplicado na prática

Após realizar a análise estrutural, o próximo passo é implementar diversidade na posições de liderança. "Focar nessa inclusão em cargos de liderança é uma atuação extremamente importante, não somente por refletir valores humanos da empresa mas também por servir como um fator encorajador para que o time de base da companhia se identifique com a representatividade e queira ainda mais crescer na companhia", revela a sócia-fundadora da THE Consulting.

Ações de retenção para a diversidade na empresa

Por fim, mas não menos importante. Torna-se fundamental, para a empresa que já conta com a diversidade como um de seus pilares sólidos, saber como manter esses profissionais em seu time. "Neste ponto, torna-se importante que as empresas que buscam manter a diversidade efetiva tenham espaço para discussão de temas que interessam a cada grupo e, principalmente, que a interação entre os grupos seja muito fluida e natural", orienta a Headhunter.

"Tudo isso, de fato, representa um desafio. Trata-se de um processo e da construção de hábitos sociais muito ligados a cultura, mas quando a inclusão é feita de maneira genuína pelas empresas, estas conseguem um altíssimo engajamento e isso tem se mostrado muito impactante até mesmo para os resultados das organizações, que chegam a entregar até 25% mais resultados que aquelas não diversas.", finaliza Dani.

 

THE Consulting

http://theconsulting.com.br/

Erro precisa ser melhor aproveitado em sala de aula, dizem especialistas

Na cultura de aprendizagem tradicional, errar tem sido sinônimo de falhar e, muitas vezes, fracassar. Porém, com medo de errar e de se expor, muitos alunos acabam não experimentando ou participando de atividades importantes para o aprendizado. Segundo especialistas em Educação, os erros são parte importante do ensino, pois além de mostrarem a necessidade de refazer atividades ou repensar situações, também servem para preparar os alunos para cenários fora da escola, ensinando que o erro não é só negativo. 

“A aceitação do erro promove um desenvolvimento mais equilibrado, no sentido que a própria inovação e a criatividade, que são elementos fundamentais na aprendizagem, são também processos que dependem de não termos medo de errar”, explica o professor Júlio Furtado, mestre em Educação, Doutor em Ciências da Educação e especialista em Programação Neurolinguística. Para ele, o erro também humaniza a aprendizagem e a sala de aula seria o melhor lugar para lidar com isso. “Escola é lugar de errar,  de desenvolver o processo da busca de respostas - e isso, com certeza, envolve a naturalização do erro”.

Para que essa cultura seja transformada nas salas de aula, a mudança precisa partir dos professores. “Errar é um grande aprendizado, não só para o aluno, mas também para o professor que, se puder errar na frente dos seus alunos, se humaniza, se torna inteiro”, reflete a atriz Kiara Terra, contadora de histórias e especialista em improvisação. 

Além disso, ela lembra que o sistema, como um todo, ainda é demasiadamente rígido em relação aos erros. “Atrás de um professor que não escuta ou que tem um modelo muito rígido de certo e errado, tem também um modelo de Educação que se pauta na intolerância ou na escolha de um único modo de ver o mundo. O educador transformador, que se repensa e considera os saberes das suas crianças, é um educador que faz uma escola mais diversa, mais plural, na qual modos de vida diferentes são melhor acolhidos”, expõe Kiara.

 

Avaliação também precisa ser repensada

O modelo de avaliação implementado nas escolas brasileiras hoje também influencia e fortalece a cultura de contraposição ao erro. “O processo de avaliação da aprendizagem é muito classificatório, é um processo que tem a desculpa de corresponder ao tipo de avaliação que a vida vai exigir da criança. Mas a escola não tem que imitar essa seleção, muito pelo contrário, a escola precisa avaliar de forma formativa. A avaliação precisa estar de mãos dadas com a aprendizagem”, orienta Julio. Para ele, atualmente, a escola é muito ranqueadora. "Esse é um dos aspectos que alimenta e fortalece a ideia do erro como uma coisa que é indesejável, que precisa ser negada e, até mesmo, castigada”.

Sobre a ideia de ranqueamento, Kiara concorda que esse não é o melhor caminho. “Perdemos o processo, a visão de todo quando nos preocupamos exatamente com o primeiro, segundo, terceiro colocados. Essa visão competitiva dentro da escola leva a uma visão que não conta com o caminho que o aluno faz para chegar naquele aprendizado, e sim quase a uma tabela de colocações. E será que quem anda primeiro vai correr primeiro ou vai dançar primeiro? Quem lê primeiro vai se formar primeiro? Nós não sabemos e eu desconfio que não”, complementa.

O debate de Júlio Furtado e Karla Terra pode ser acompanhado na íntegra no nono episódio do podcast PodAprender, da Editora Aprende Brasil. Com o tema “É errando que se aprende - como aproveitar melhor o erro na escola e na vida”, o programa pode ser ouvido no site http://sistemaaprendebrasil.com.br/podaprender/ nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts disponíveis.

 

Pesquisa aponta que 74% dos brasileiros não pagaram todas as contas na pandemia

Estudo da Acordo Certo ainda mostrou que 70% dos entrevistados afirmam que tiveram a renda familiar diminuída  no período

 

Uma pesquisa realizada pela Acordo Certo, fintech de soluções voltadas para o bem-estar financeiro dos consumidores, com 1.487 pessoas entre os dias 11 e 14 de agosto, revelou que 82% das pessoas priorizaram algumas contas em detrimento de outras no primeiro semestre do ano, sendo que, destas, 74% ainda não haviam regularizado todas. Estes números são reflexo dos impactos negativos da pandemia da Covid-19 na vida financeira dos brasileiros. Cerca de 70% declararam que tiveram a renda familiar diminuída.

Quase metade dos entrevistados não teve alteração na situação de trabalho. Ainda assim, três em cada dez relatam que deixaram de trabalhar após a pandemia. Negociação de dívidas foram as contas que os consumidores mais deixaram de pagar, seguidas por cartão de crédito e conta de luz que aparecem na sequência.

Mais da metade dos entrevistados precisou pedir dinheiro emprestado para pagamento de dívidas. Cerca de 53% pediu a algum amigo ou parente. Para conseguir quitá-las, o parcelamento e a diminuição dos juros são as soluções mais citadas. 71% negociaram dívidas pela Acordo Certo, destes 35% afirmam terem contraído as dívidas por conta dos efeitos da pandemia.

Entre as pessoas que solicitaram saque emergencial do FGTS ou auxílio emergencial, o principal uso foi para pagamento de contas atrasadas e compra de alimentos. Os benefícios também foram usados para pagamentos de contas mensais e também para pagar amigos ou parentes.

Apesar de tudo isso, as pessoas ainda estão buscando negociar as dívidas e fazer acordos para aliviar a situação. Na Acordo Certo, de janeiro a julho foram realizadas mais de 1,5 milhão de renegociações, mostrando que as pessoas continuam preocupadas em quitar essas dívidas e limpar o nome.

“Ninguém gosta de ficar inadimplente, mas é natural que com o orçamento apertado, algumas contas mais urgentes e compra de comida sejam priorizadas. Outra pesquisa que fizemos em maio, já indicava que as pessoas achavam que não conseguiriam pagar todas as dívidas no curto prazo. Quando as finanças estiverem menos fragilizadas, as pessoas precisarão de soluções que as ajude a retomar ao equilíbrio”, pontua Thales Becker, CMO da Acordo Certo.

 



Acordo Certo


A CPMF, a CBS e as plataformas digitais

Nas últimas semanas, me deparei com três notícias que, aparentemente, não teriam muita conexão entre si. São elas:

1ª ‘MercadoLivre se torna a empresa mais valiosa da América Latina’;

2ª ‘Apresentação do Projeto de Lei da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) – a primeira parte da reforma tributária pretendida pelo Poder Executivo’;

3 ª ‘Insistência do ministro Paulo Guedes com a volta da CPMF’, que seria rebatizada e ligeiramente modificada.

Ocorre, que essas três notícias, têm um ponto importante em comum: a informalidade existente no mundo das plataformas digitais.

Obviamente não se está aqui para dizer que o MercadoLivre só chegou onde chegou por conta da sonegação fiscal de seus usuários. Muito pelo contrário, embora eu não tenha tido acesso a dados da empresa a esse respeito, a minha percepção, como usuário, é que existem três grupos de vendedores no MercadoLivre (e o mesmo vale para outras plataformas digitais semelhantes):

1º Os vendedores não habituais. Pessoas como eu e você, que, quando queremos nos desfazer de algum bem, usamos a plataforma;

2º Os vendedores habituais que emitem notas fiscais e cumprem integralmente suas obrigações fiscais;

3º Os vendedores habituais que sonegam tributos.

Não conheço dados confiáveis sobre o tamanho deste terceiro grupo, mas, seguramente, ele incomoda o Governo Federal; tanto que o ministro da economia, Paulo Guedes, usa essa bandeira para defender a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

Além disso, a proposta da CBS tem um tópico específico para tratar da responsabilidade tributária das plataformas digitais, inclusive em relação às aquisições de bens e serviços junto a vendedores estrangeiros. A mensagem é clara: a plataforma deve fiscalizar o vendedor e, se ele não emitir nota fiscal, ficará responsável pelo pagamento do tributo devido pelo vendedor.

E, para piorar, a única saída a esse tipo de medida truculenta seria a volta da CPMF.

Veja só em que encruzilhada o ministro nos coloca. Ele quer fazer parecer que temos apenas 3 opções, quais sejam: apoiar a responsabilidade tributária das plataformas digitais; apoiar a volta CPMF; ou apoiar a informalidade e a sonegação fiscal.

Mas, o ministro Paulo Guedes está enganado, ou, está nos enganando mesmo, caso ele, em seu íntimo, saiba que há outras opções.

O que o Fisco deveria fazer é simplesmente trabalhar, exercer seu papel fiscalizatório! É hora de abandonar a estapafúrdia ideia de terceirizar as atividades de fiscalização para as plataformas digitais.

Isso não significa que o Fisco não possa contar com a ajuda dessas empresas. O melhor a ser feito, portanto, é criar o dever de que as plataformas informem o Fisco sobre as operações realizadas pelos sonegadores.

E de que forma isso deve ser feito? Da forma mais republicana possível, chamando essas empresas para o diálogo. Criando, em conjunto com elas, mecanismos que sejam, ao mesmo tempo, eficazes para a fiscalização e pouco onerosos às empresas.

Importante, neste processo, ouvir também as pequenas plataformas, pois o que é pouco oneroso para uma grande plataforma pode ser muito oneroso para a pequena.

Como se vê, há um caminho intermediário. E ele me parece muito melhor que os apresentados pelo Governo. O que falta ao Governo Federal para apoiar esta via intermediária, portanto, é vontade: vontade de fazer as coisas direito; vontade de dialogar; vontade de respeitar as plataformas e, especialmente, vontade de fazer o seu trabalho, que é fiscalizar os maus contribuintes.

 



Carlos Eduardo de Arruda Navarro - Mestre em Direito Tributário pela Fundação Getulio Vargas. Ele é professor da FGV Direito SP e docente convidado na IBE Conveniada FGV no curso de Especialização em Direito Tributário. É autor e coautor de livros nas áreas de tributação doméstica e internacional. Sócio fundador do Galvão Villani Navarro Advogados.

 

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