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segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Importância do diagnóstico precoce é destacada no mês de conscientização da Atrofia Muscular Espinhal

 Ações de conscientização no ambiente digital apostam no olhar para ajudar crianças na luta contra a AME

 

Um olhar atento pode fazer toda a diferença para a saúde de uma criança. Principalmente para que sejam notados detalhes que, muitas vezes, são imperceptíveis, mas fundamentais para reconhecer quando algo não vai bem. É isso que destaca as ações de conscientização promovida em diversas plataformas digitais durante agosto, o Mês Mundial de Conscientização da Atrofia Muscular Espinhal (AME).

O foco é a importância do diagnóstico precoce da AME, doença rara causada pela deleção do gene SMN1. Principal causa genética de morte em bebês 1 e 2, a AME se caracteriza pela perda rápida e irreversível de neurônios motores3-7, que começa logo após o nascimento e progride rápido, com mais de 95% de baixa até os seis meses de idade8 na forma mais grave da doença. Se não tratada, os músculos tornam-se fracos, eventualmente levando à paralisia ou morte até os dois anos de idade.

"A AME é uma doença grave em que o diagnóstico precoce é essencial para o tratamento ágil e, assim, evitar a progressão da doença. Por isso, é essencial campanhas de conscientização desse tipo para alertar, principalmente, pais e profissionais pediatras que, com mais informação, podem detectar o quanto antes os sinais da doença e dar o encaminhamento mais rápido possível para a terapia adequada", afirma a Dra. Vanessa Van der Linden, médica neuropediatra do RARUS - Centro de Referência em Doenças Raras de Pernambuco. "É preciso continuar também trabalhando para que a AME entre no Teste do Pezinho, a fim de que seja diagnosticada antes mesmo dos primeiros indícios clínicos e o tratamento seja realizado com a menor perda possível de neurônios motores, possibilitando mais qualidade de vida à criança na sequência de sua vida", complementa.

Para criar esse chamado de atenção aos sinais da doença, foi criado o site http://www.umolharcontamuito.com.br, onde estão disponíveis conteúdos de conscientização. A ação conta ainda com ativações nas redes sociais, envolvendo inclusive a participação de celebridades, além de uma série de livros digitais ilustrados contando histórias de crianças reais que tem a doença por meio de personagens lúdicos, abordando os primeiros sinais e a necessidade de um olhar atento dos pais e profissionais da saúde para essa questão. As personagens são a Ana, o Marcos e a Estela, sendo que a primeira letra de seus nomes forma a sigla da doença - AME - e cada um tem um tipo diferente da enfermidade.

Toda a campanha foi desenvolvida com base nas experiências trazidas por membros de associações de pacientes, como o Instituto Nacional da Atrofia Muscular Espinhal (Iname), a Associação Brasileira de Atrofia Muscular Espinhal (Abrame), a Associação de Amigos e Portadores de Doenças Neuromusculares (Donem) e o Instituto Viva Iris. "É fundamental falar sobre AME e levar a conscientização sobre a doença cada vez mais adiante. Fazer todas as pessoas conhecerem ainda mais a doença possibilitará o diagnóstico precoce e a conquista de políticas públicas capazes de garantir qualidade de vida para os pacientes. É nisso que acreditamos e é para isso que trabalhamos todos os dias", enfatiza Diovana Loriato, diretora nacional do Iname.

 



Referências:

1. Anderton RS and Mastaglia FL. Advances and challenges in developing a therapy for spinal muscular atrophy. Expert Rev Neurother. 2015;15(8):895-908. Acesso em out 2019.

2. Farrar MA, Park SB, Vucic S, et al. Emerging therapies and challenges in spinal muscular atrophy. Ann Neurol. 2017;81(3):355-368. Acesso em out 2019.

3. Glascock J, et al. J Neuromusc. Dis. 2018;5:145-58.

4. Ogino S, et al. Eur J Hum Genet 2004;12:1015-23.

5. Swoboda KJ, et al. Ann. Neurol. 2005;57(5):704-12

6. Kolb SJ, et al. Ann Neurol 2017;82(6):883-91.

7. Govoni A, et al. Mol Neurobiol 2018;55(8):6307-18

8. Anderton RS and Mastaglia FL. Advances and challenges in developing a therapy for spinal muscular atrophy. Expert Rev Neurother. 2015;15(8):895-908

Obesidade infantil necessita de mais atenção em tempos de isolamento

Nutrólogo Eduardo Rauen faz alerta para pais encararem problema de forma consciente

 

“Temos que encarar e tratar de forma objetiva, com informação de qualidade, a obesidade infantil”, alerta o médico nutrólogo Eduardo Rauen, chamando atenção para um problema de saúde pública. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que haverá, em 2025, 75 milhões de crianças obesas no mundo - a entidade indica que o Brasil deve ocupar a 5ª posição entre os países com maior quantidade de crianças e adolescentes obesos em 2030.  

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma em cada três crianças entre 5 e 9 anos está acima do peso no Brasil. O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional de 2019 constatou que 16,33% das crianças nesta faixa etária têm sobrepeso, 9,38% obesidade e 5,22% tem obesidade grave. Nos adolescentes, os números apontam 18% com sobrepeso, 9,53% obesos e 3,98% com obesidade grave. 

O agravamento deste problema pode ser uma das consequências do isolamento prolongado pelo qual as crianças brasileiras estão passando. A maioria delas têm praticado menos atividade física e ficam mais tempo em casa, podem aumentar a quantidade de ingestão de alimentos e, especialmente, abusar de comidas não saudáveis. “Precisamos olhar para dentro da nossa casa, cuidar dos nossos filhos e dar atenção à obesidade”, explica o médico.

Rauen destaca que a obesidade infantil aumentou dez vezes em 40 anos. “Quando a criança é obesa na primeira infância, ela tem 74% de chance de ser um adolescente obeso. O adolescente obeso tem 89% de chance de se tornar um adulto obeso”. 

Esses dados são considerados cruciais pelo nutrólogo, para que os pais e familiares comecem a tratar imediatamente a obesidade infantil. “Vejo a dificuldade dos pais de entenderem. Muitos dizem que uma criança precisa ter ‘um bolinho’ em casa e que quando o filho crescer vai ‘esticar’, terá o chamado estirão e vai emagrecer, mas na realidade não é assim. Precisamos tratar com seriedade a obesidade infantil”. O médico lembra que o excesso de gordura corporal é fator de risco para uma série de doenças como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes, problemas físicos e diversos tipos de câncer.



Quando a cirurgia eletiva não pode ser adiada

“Temos operado de emergência muitos pacientes que adiam suas cirurgias eletivas. ” Este é o alerta do chefe da cirurgia geral do Hospital Brasília e do Hospital Águas Claras, o cirurgião Arnaldo Nacarato. Ele conta que algumas patologias não podem esperar e que uma cirurgia simples pode se tornar de urgência se for negligenciada. É o caso, por exemplo, de pacientes com pedra na vesícula, segundo o especialista. A retirada da vesícula – colecistectomia – é uma cirurgia que, se for adiada indevidamente, pode gerar complicações, como perfuração do órgão, formação de abscessos no fígado e até mesmo o óbito.

As cirurgias bariátricas também não devem mais ser postergadas. Nacarato lembra que pacientes jovens obesos estão sendo vítimas das formas graves de Covid-19. “Muitos desses pacientes têm indicação de cirurgia bariátrica, que não precisam mais ser adiadas”, explica. Também entram na lista as cirurgias oncológicas, que não podem ser adiadas de forma alguma.

O cirurgião conta que há fluxos de segurança implementados no Hospital Águas Claras e no Hospital Brasília (ambos da Rede Ímpar no Distrito Federal), que garantem que o paciente que se interna para uma cirurgia não vai ter contato com profissionais que estão atuando na linha de frente da Covid-19 nem com outros pacientes acometidos pelo novo coronavírus. “Um diferencial dos dois hospitais é que, para os pacientes que estão esperando para fazer uma cirurgia, o exame de detecção do coronavírus é feito na residência. O laboratório vai até o paciente. Só com o resultado negativo é que prosseguimos com a indicação do procedimento”, explica Arnaldo Nacarato. Além disso, esse paciente vai direto para o quarto na admissão, evitando que fique exposto. A ida para o centro cirúrgico também se dá pela chamada “rota verde”, por onde nenhum paciente positivo para a Covid-19 passa. Dentro do centro cirúrgico, os pacientes são divididos em áreas separadas e com times exclusivos de profissionais de saúde.

“Na hora da indicação cirúrgica, também estudamos se é possível fazer o procedimento por via laparoscópica, uma cirurgia menos invasiva, com menor tempo de internação hospitalar e de recuperação mais rápida”, explica o especialista. Nacarato ressalta ainda que o paciente não pode decidir sozinho sobre o adiamento de uma cirurgia, mesmo em tempos de pandemia. “Só quem pode dizer qual o melhor momento é o especialista, junto com o paciente e a família”, conclui.

 

*Palavra de especialista*

 

“O medo da contaminação não pode colocar em risco a saúde das pessoas. Algumas cirurgias, mesmo consideradas eletivas, precisam ser realizadas, sob pena de os pacientes chegarem ao hospital já com complicações severas. O que recomendo é: converse com seu cirurgião, avalie seu caso e conheça os protocolos de segurança que estão implementados nos hospitais. Confie em seu médico e na unidade hospitalar onde você será internado.”

 

José Silvério Assunção - diretor médico do Hospital Brasília e do Hospital Águas Claras

Irregularidade menstrual na quarentena: tire suas dúvidas

Durante a quarentena, muitas mulheres têm tido irregularidade no ciclo menstrual, alteração que pode estar associada ao estresse e até às mudanças de rotina. “O momento em que vivemos traz uma carga imensa de ansiedade e estresse, e ambos podem interferir na menstruação”, confirma a Dra. Karina Tafner, ginecologista e obstetra, especialista em endocrinologia ginecológica e reprodução humana pela Santa Casa, e especialista em reprodução assistida pela FEBRASGO. 

Segundo ela, quando o corpo é colocado sob pressão constante ou excessiva, ele secreta os hormônios do estresse: cortisol e adrenalina. “A adrenalina fornece energia, por exemplo, para correr diante de um perigo eminente. O cortisol aumenta a função cerebral e interrompe ou diminui as funções que o corpo considera não essenciais. O cortisol sinaliza o corpo para diminuir funções não vitais como a reprodução, enquanto a adrenalina prepara-o para sobreviver ao estresse”, explica Karina Tafner. 

Dito isso, o estresse repentino ou prolongado pode ter grandes efeitos nos hormônios reprodutivos, sendo uma maneira de “proteção e preservação“ do corpo em momentos de ansiedade intensa, tornando improvável que uma mulher engravide durante estes períodos.

 

Como isso acontece

Segundo a ginecologista, o cortisol altera os padrões de secreção de um hormônio chamado GnRH que, consequentemente, altera a secreção de dois outros hormônios essenciais ao funcionamento ovariano e a ovulação: o luteinizante (LH) e o folículo estimulante (também conhecido como FSH). 

“Quando os níveis de LH e FSH são baixos, os ovários podem não produzir estrogênio adequado para ocorrer a ovulação e, consequentemente, a menstruação, causando as alterações no ciclo menstrual. Essas alterações não resultam necessariamente na cessação total do ciclo menstrual, podendo levar desde o início do sangramento antes do esperado (ciclos mais curtos) até atrasos menstruais que duram meses”, explica Karina Tafner.

 

E quem toma pílula?

De acordo com a especialista, o atraso não acontece com quem faz uso de pílulas anticoncepcionais. “Isso porque elas fazem com que as mulheres tenham uma menstruação ‘artificial’, ou seja, a menstruação não acontece pelos hormônios naturais, mas pela ingestão de hormônios contidos na pílula (estrogênio e progesterona) e independe do funcionamento do ovário”.



Nenhum atraso menstrual é normal


Mesmo as alterações menstruais causadas por estresse ou ansiedade não são normais. Segundo Karina, são situações que pedem avaliação. “Qualquer mulher com atraso menstrual, que não utiliza nenhum contraceptivo, primeiramente deve excluir uma gestação. Excluída a gestação, aconselho a mulher a realizar registros dos ciclos menstruais e qualquer sintoma relacionado a ele, por três meses. Se o seu ciclo menstrual continuar anormal, procure avaliação médica. Se houver parada total da menstruação, vá ao especialista antes desse período”, recomenda Karina Tafner.


Lavagem nasal apesar de não matar o coronavírus ajuda a evitar infecções e é indicado

Apesar de não ter ação direta sobre o novo coronavírus, limpar as narinas com soro fisiológico ajuda a proteger as vias respiratórias contra infecções virais de forma geral e, por isso, é um hábito positivo para se adotar durante a pandemia de COVID-19


O nariz humano é responsável por filtrar de forma grosseira o ar atmosférico, por captar inúmeros odores e por pré-condicionar o ar (filtrar, aquecer e umidificar), e, além disso, exerce uma importante função imunitária, atuando como barreira contra a entrada de elementos estranhos.

Dra. Maura Neves Otorrinolaringologista da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial - ABORL-CCF explica que não há evidência de que a lavagem nasal previne especificamente contra infecção de coronavírus. Porém, ajuda na remoção de agentes nocivos inalados, entre eles vírus e bactérias. "Dessa maneira, lavar o nariz em época de pandemia ajuda na prevenção de outros problemas respiratórios e pode ajudar na prevenção do COVID19", completa.

A solução fisiológica a 0,9% é a indicada para higiene, pois conserva a umidade da mucosa nasal e promove um ambiente adversário para os micro-organismos patogênicos. Quando a solução penetra na cavidade nasal, ajuda a eliminar as impurezas, limpando os agentes agressores (irritantes e alérgicos), prevenindo o desenvolvimento de infecções por vírus ou bactérias, o que ajuda a reduzir as chances de a pessoa contrair doenças respiratórias, pulmonares, doenças do ouvido, além de reduzir sintomas já existentes.


Como hidratar e limpar as narinas com soro fisiológico

"A orientação é manter a lavagem nasal com soro fisiológico 2x ao dia para a prevenção de todas as doenças respiratórias (infecciosas e alérgicas). Além disso, prestar atenção ao uso individual de cada mecanismo de lavagem (cada um deve ter seu spray) e após a lavagem limpar o spray, seringa, etc... Limpe também a pia onde realizou a lavagem. Isso porque o nariz é o local onde mais pode ter vírus (incluindo o coronavírus). Eles saem com a lavagem e contaminam a pia e o mecanismo de lavagem. Por isso vale redobrar os cuidados de higiene." Explica a especialista.

A aplicação pode ser com seringas de 5 ou de 10 ml (sem a agulha) ou com dispositivos chamados "irrigadores nasais", que são e vendidos em farmácias.

Para fazer a higienização com a seringa, o indivíduo deve inclinar o corpo para frente e manter a cabeça de lado, preferencialmente sobre a pia ou um recipiente. Respirando pela boca, posicione a seringa na entrada de uma das narinas e pressione até que o soro saia pela outra narina. Se for usar aplicador, é importante não posicionar a ponta na direção central do nariz, mas sim para fora, evitando riscos de lesões e sangramentos. Repita o processo de três a quatro vezes por higienização. Ao final, remova o excesso de umidade com um lenço descartável.

Armazene o frasco de soro sob refrigeração. Na próxima higiene, aspire o líquido com a seringa alguns minutos antes de aplicá-lo no nariz, já que não é recomendado fazer a higienização com o soro gelado.

Vale lembrar que a transmissão do SARS-CoV-2 (e outros vírus) acontece pelo nariz, mas também pela boca e olhos. Portanto, as medidas de limpeza nasal enquanto práticas de prevenção ao novo coronavírus ajudam a reduzir o risco de contágio por vias respiratórias, mas não excluem a necessidade de manter a higiene e etiqueta respiratória.

 

 


Dra. Maura Neves - Otorrinolaringologista

Clínica MEDPRIMUS

http://www.medprimus.com.br


Dor nas costas ou na lombar podem estar relacionadas aos novos hábitos da pandemia

 

Especialista do HCor dá dicas para minimizar dores musculares durante o período de distanciamento social

Sedentarismo e home office são considerados os principais adversários da saúde ortopédica

 

A pandemia de Covid-19 mudou a rotina das pessoas ao redor do mundo e, no Brasil, não foi diferente. Abandono de exercícios físicos, home office e adoção de atividades não habituais, como reformas e faxinas mais intensas passaram a ser uma realidade na vida dos brasileiros e, com isso, a saúde ortopédica acabou sendo prejudicada.

De acordo com o Dr. Eduardo Puertas, ortopedista do HCor, é comum que dores nas costas e na lombar aumentem durante esse período de distanciamento social, e até mesmo que inflamações como tendinites e bursites sejam mais frequentes nessa época.

“Essas mudanças ocorreram abruptamente, sem que déssemos a devida atenção aos nossos músculos e ossos. Tanto o excesso quanto a falta de movimento facilitam a ocorrência de dores na coluna e demais articulações”, destaca o ortopedista.

Para o especialista, o sedentarismo é um dos principais adversários da saúde ortopédica. O médico salienta, no entanto, que o retorno às atividades físicas deve ser feito com os devidos cuidados não somente por conta do risco de infecção pelo coronavírus como também pelo risco de lesões após esse intervalo parado.

A recomendação é que sejam realizadas atividades físicas no mínimo 30 minutos por dia, durante 5 dias na semana, podendo ser fracionadas durante o dia, em duas caminhadas de 15 minutos, por exemplo.

“A retomada deve ser feita em baixa intensidade, tanto no volume quanto na frequência, para que o corpo volte a se acostumar com o ritmo e com a atividades executada. Além disso, vale lembrar que não são recomendados exercícios em grupo, devido aos riscos de contágio de Covid-19”, ressalta.

Outro rival da saúde ortopédica, segundo Puertas, é a prática do home office e as suas adaptações nem sempre adequadas à postura. “Se nos escritórios a ergonomia nem sempre era a mais propícia, em casa, essa dificuldade é ainda maior, com mesas em alturas incorretas, cadeiras sem os apoios necessários e uma grande propensão ao uso da cama ou do sofá como ambiente de trabalho”.

 

3 atividades para cuidar melhor de músculos e articulações

  1. Alongamento

Além de diminuir o encurtamento dos músculos, esses exercícios ajudam a fortalecer a musculatura, mantendo o corpo alinhado e evitando a sobrecarga nas costas.

  1. Musculação

A musculação auxilia na manutenção da força muscular. Séries de exercícios para abdômen e pernas ajudam o corpo a ganhar mais sustentação, amortecendo impactos na coluna.

  1. Pilates

O pilates proporciona o fortalecimento da musculatura do tronco, que sustenta a coluna como um todo. Isso inclui a musculatura posterior (lombar, torácica) e também a musculatura abdominal. Desta forma, ele permite a biomecânica harmoniosa da coluna.

As atividades devem ser feitas preferencialmente em casa ou em ambientes controlados, com os devidos cuidados de higiene, distanciamento e uso de máscaras.

 

10 dicas para melhorar a postura durante o home office

  1. Escolha um local de trabalho adequado.
  2. Opte por uma cadeira com altura e encosto reguláveis.
  3. Fique sentado com a coluna reta ao encosto da cadeira, com ombros e quadris alinhados.
  4. Flexione os braços a 90 graus do corpo.
  5. Apoie os pés no chão o tempo todo, com ou sem uso de suporte.
  6. Alinhe a parte superior da tela do computador, que deve estar na altura dos olhos.
  7. Mantenha uma distância de pelo menos 50 centímetros da tela do computador.
  8. Faça pausas a cada 30 ou 40 minutos, saindo da posição em que se encontra.
  9. Se possível, faça algum tipo leve de alongamento da musculatura do pescoço, dos membros superiores e da região lombar.
  10. Se já for portador de dores, consulte um médico para diagnóstico e orientações.

COVID-19: a importância da reumatologia à frente da pandemia

 Pesquisas alertam a alta incidência de trombose em pessoas com o coronavírus, e a doutora Luiza Fuoco da Rocha, especialista e médica da Cobra Reumatologia, alerta para a importância do atendimento reumatológico e cuidados com prescrições


Especialistas holandeses e americanos já estão investigando o aumento de casos de trombose em pacientes graves acometidos pelo COVID-19. Não há uma explicação exata, pelo fato de a doença ser nova. Porém, para entrar no corpo humano, o vírus utiliza de receptores chamados ACE2, geralmente encontrados nos tecidos que revestem os vasos sanguíneos e a parte interna do coração, o que pode causar a coagulação do sangue.

Diante disso, Luiza Fuoco da Rocha, médica da Clínica de Reumatologia Prof. Dr. Castor Jordão Cobra – referência na área há mais de 75 anos, revela a importância de estudos e do atendimento reumatológico para os pacientes em estado grave. É necessário lembrar que o acompanhamento de um médico específico da área e a administração de anticoagulantes podem evitar futuras complicações, como exemplo a amputação de membros e até mesmo o óbito.

 

 A coagulopatia adquirida associada ao COVID-19 é comum e multifatorial. Apesar da maioria dos eventos serem venosos, como embolia pulmonar e trombose venosa profunda, eventos arteriais como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular encefálico também são descritos relacionados à infecção grave pelo COVID-19. - Luiza Fuoco da Rocha

 

Alguns estudos sobre a temática, como o do Hospital São Paulo, publicado na revista British Medical Journal, revelam uma produção muito maior de citocina nos pacientes com essa infecção viral, causando inflamações e impedindo a circulação de sangue e oxigênio nos pulmões, o que pode no mínimo contribuir com a sensação e falta de ar.

 

A evolução para formas graves se correlaciona à resposta imune não controlada, o que causa lesão e disfunção das células dos vasos sanguíneos e pulmonares, comprometendo a oxigenação do sangue seja pela formação de micro trombos intravascular, perda da regulação do calibre vascular, ou por redução das áreas ventiladas no pulmão. - Luiza Fuoco da Rocha

 

O que dificulta o processo todo da utilização de anticoagulantes é a necessidade de cautela na prescrição, uma vez que os pacientes não deixam de ter comorbidades quando adquirem coronavírus, sendo assim, é necessário avaliar os riscos e benefícios.

 



 Dra. Luiza Fuoco da Rocha  -  Reumatologista da Clínica Prof. Dr. Castor Jordão Cobra. Graduada em medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2005), Luiza Fuoco da Rocha tem especialização em Clínica Médica (UFRJ) e Reumatologia (USP). É doutora pela Faculdade de Medicina da USP, tendo defendido a tese: “Tradução e Validação do Questionário de Avaliação de Qualidade de Vida em Esclerose Sistêmica” (2013). Atualmente, Luiza compartilha uma rotina como médica em diversos locais de atendimento do serviço da Cobra Reumatologia e docente no Centro Universitário Lusíada.


Resultados de pesquisa com células-tronco no espaço surpreende cientistas

Estudo realizado pela Mayo Clinic demonstra grande avanço na produção de células para regeneração de tecidos e órgãos doentes

 

A pesquisa da Mayo Clinic está se estendendo ao cosmos para respostas de como superar barreiras na engenharia de células-tronco humanas. As células-tronco mesenquimais são células-tronco adultas com potencial de liberar a habilidade do corpo de curar tecidos e órgãos doentes. No entanto, crescer e cultivar células-tronco no laboratório é um processo lento e muitas vezes as células perdem a potência na transferência do corpo para o prato de cultura.

Nessa missão de melhorar a produção de células-tronco para terapias regenerativas, o Dr. Abba Zubair, Ph.D., líder no Centro de Medicina Regenerativa, fez com que células-tronco fossem levadas do laboratório de pesquisa da Mayo Clinic na Flórida para uma viagem interestelar até a Estação Espacial Internacional. A equipe de pesquisa dele procura entender se o cultivo de células-tronco em microgravidade poderia melhorar a função e acessibilidade. O estudo do Dr. Zubair, publicado no Nature Partner Journals Microgravity, descobriu que o crescimento de células-tronco em ausência de gravidade é seguro e viável para aplicações em doenças humanas.

 “Nesse estudo, nós estabelecemos a identidade, pureza, viabilidade e esterilidade no crescimento de células-tronco mesenquimais para aplicação em humanos na Estação Espacial Internacional em comparação com controles terrestres,” diz o Dr. Zubair, autor sênior no estudo. “O uso de frascos para a cultura bidimensional padrão de tecido na Terra é uma condição não natural para crescimento de células. Portanto, cultivar células-tronco a bordo da Estação Espacial Internacional em um ambiente com ausência de gravidade pode fornecer um meio tridimensional mais natural para a expansão de células-tronco e desenvolvimento de órgãos.”

A demanda por células-tronco tem crescido ao passo que a ciência regenerativa explora novas aplicações para a restauração da saúde. Médicos-cientistas estão investigando o uso de terapia de células-tronco para diversas condições, incluindo lesão da medula espinhal, diabetes, doença de Parkinson, doença de Alzheimer, doença cardíaca, queimaduras e até câncer.

 

A pesquisa

As células-tronco mesenquimais foram lançadas para a Estação Espacial Internacional em um dispositivo especial para transporte e cultura. Astronautas capturaram imagens das células a cada 24 a 48 horas e as colheram no sétimo e 14° dias. Quando as células retornaram à Terra, a equipe do Dr. Zubair as comparou com as células que cresceram em um laboratório na Flórida. A pesquisa constatou que as células que cresceram em um ambiente com ausência de gravidade no espaço tinham melhorado em função se comparadas com as que cresceram na Terra. E a microgravidade teve um efeito mais significativo no melhoramento da função celular do que teve na aceleração do processo de crescimento das células.

“Nós descobrimos que a ausência de gravidade teve um impacto significativo na capacidade da célula-tronco mesenquimal de secretar citocina e nos fatores de crescimento. Elas pareceram ser mais potentes em termos de capacidade imunossupressora se comparadas ao seu controle terrestre idêntico,” afirma o Dr. Zubair.

Uma preocupação sobre cultivar células em microgravidade é se poderia provocar o aparecimento de células cancerígenas. Significativamente, o teste cromossômico, de dano de DNA e de tumorigenicidade não mostraram evidência de transformação maligna de células cultivadas no espaço. Portanto, a equipe do Dr. Zubair conclui que é viável e seguro crescer células-tronco mesenquimais a bordo da Estação Espacial Internacional para potenciais aplicações clínicas futuras. Pesquisas adicionais serão necessárias para verificar as descobertas.



Como lidar com o luto e a falta de despedida

A morte de uma pessoa querida causa dores e sentimentos imensuráveis e cada pessoa lida de um jeito diferente com essa dor. Perder alguém com o diagnóstico de coronavírus (COVID-19) é ainda mais doloroso, pois não existem as etapas normalmente seguidas para preparação do luto. Com o isolamento social, suspensão de visitas aos pacientes internados, as perdas são ainda mais doloridas, já que o velório e sepultamento são bem restritos.

O luto é um processo complexo, e o período mais difícil é sempre o primeiro ano, pois as pessoas enlutadas podem sentir um misto de sentimentos que oscilam como tristeza, angústia, medo, abandono, entre outros. Além disso, o corpo pode ter manifestações físicas de doenças psicossomáticas, como problemas de estômago, alergias, inflamações e até câncer. Além disso, o choque da perda pode trazer emoções fortes que faz o processo de luto ser vivenciado como um trauma, onde a pessoa pode ter sintomas semelhantes a Transtorno de Estresse Pós Traumático, com níveis de ansiedade alto com manifestações físicas e psíquicas que traz a pessoa sensações de perigo e ameaça eminente como se o evento estivesse acabado de ocorrer.

É importante que a pessoa busque apoio da sua da família e amigos para poder apoiar-se emocionalmente para conseguir manter a rotina do cotidiano. O período de maior tristeza pode trazer emoções de maior dificuldade de seguir em frente, como uma paralisia emocional, onde a pessoa sente como se ‘tivesse morrido’ junto com a pessoa perdida.

No trabalho, a volta deve ser gradual e que concilie envolver-se com as atividades, mas também com espaço para cuidar das outras áreas da vida de maneira que o trabalho não sirva de válvula de escape e mascare ou retarde o processo de luto.

 

Perdas precoces

A cada morte por coronavírus, seis a dez pessoas são impactadas pela dor do luto. E a recuperação emocional depois da perda é delicada, pois a falta dos rituais de passagens, que são os velórios e enterros, muitos têm sofrem pela falta da despedida.

Como sabemos, o luto é um processo único e pessoal, esbarrar em situações dolorosas e aprender a lidar com elas é imprescindível para o amadurecimento emocional e psíquico. Em geral, experiências que implicam perda imediata causam sofrimento e frustração, mas resultam em ganho no desenvolvimento posterior.

 

A criança

Se a criança nota que lhe ocultam informações ou percebe desvalorização de seus sentimentos, essa experiência ficará gravada na memória e será acessada quando vivenciar novos processos de perda.

Na fase pré-operacional do desenvolvimento (vai dos 2 aos 6 anos), a criança acredita na realização de tudo que pensa ou quer e, se alguém próximo morrer, ela pode imaginar que o fato está relacionado com seu desejo ou pensamento de destruição e retaliação e, essa ideia pode ser fonte de culpa.

No início do processo de elaboração do luto, a criança pode manifestar desejo de se unir à pessoa morta, colocando-se muitas vezes em situações de risco.

Embora cause sofrimento, a morte de animais de estimação ajuda a criança a compreender os ciclos da vida e a superar frustrações com as quais terá que lidar durante toda sua existência.

 

Os pais

É importante que adultos próximos, como pais, avós e professores tenham cuidado na maneira de oferecer informações sobre a morte e sua irreversibilidade, pois as primeiras experiências costumam deixar marcas profundas.

As tentativas de ocultar o fato ou diminuir sua importância tendem a dificultar a compreensão, a comunicação é fundamental e requer uma maneira adequada de escutar a criança enlutada.

É necessário esclarecer a criança, que as pessoas mortas não voltarão e que todos um dia morrerão, inclusive ela própria, ainda que não se saiba quando e como. Explicar que a morte de alguém querido não significa que a criança ou as pessoas próximas desaparecerão ao mesmo tempo.

Deve-se convidar a criança a participar dos rituais e compartilhar sentimentos, pois poupá-la da vivência e sonegar informações pode causar insegurança e deflagrar comportamentos autodestrutivos.

Outra dica interessante é usar desenhos animados infantis que abordem temas como morte e adoecimento, como ferramenta terapêutica que podem auxiliar os pequenos a se expressar (algumas histórias despertam o sentimento de identificação com os personagens). Porém, é importante verificar se, nesses desenhos ou filmes, o luto é nomeado, se há elaboração da separação, se os personagens têm apoio ou enfrentam a dor sozinhos. Os livros também costumam ser bons coadjuvantes nesse processo, mas não substituem o contato pessoal.

Nos casos em que a família se vê impotente para lidar com a questão da morte e do luto, a psicoterapia (incluindo atividade lúdica), destaca-se como forma de cuidado, pois a comunicação das crianças pequenas não se restringe à forma oral.

 



Dr. Leonard F. Verea - médico, formado pela Faculdade de Medicina e Cirurgia de Milão, Itália. Especialista em psiquiatria e Medicina Psicossomática e Hipnose Clínica. É fundador do Instituto Verea e atua também como médico do trabalho e médico do Trafego.


Não é religião: é inteligência espiritual!

 

Andreza Carício, autora best-seller de Todo Santo Dia, chama a atenção para a evolução espiritual em negócios e carreira


A inteligência espiritual é uma terceira inteligência que coloca nossas atitudes em um contexto mais amplo de sentido e valor. É uma inteligência que nos impulsiona, pois está ligada à necessidade humana de ter propósito de vida.

Segundo a especialista em autoconhecimento e palestrante Andreza Carício, estudiosos dizem que estamos em uma era em que o ponto de fé no cérebro está cada vez mais desenvolvido. Trata-se de uma área nos lobos temporais, que nos faz buscar significado e valores para nossas vidas. Quanto mais desenvolvemos essa área do cérebro, mais tomamos decisões pautadas em valores e propósito.

A espiritualidade pode trazer muitos benefícios para o âmbito profissional, isso porque ela desenvolve a humanidade nas pessoas, a sensibilidade, empatia, generosidade, expressividade, entre outras qualidades. Outro ponto importante, é que durante uma adversidade que cause um momento de irritabilidade, a inteligência espiritual irá proporcionar artifícios para que o equilíbrio emocional se restabeleça rapidamente.

 

Quando falamos em inteligência espiritual são inúmeras as vantagens em exercitar esse campo do cérebro. Uma vez que ela proporciona uma saúde mental voltada ao bem-estar, para a vida profissional é extremamente importante. Parafraseando o argentino Andreas Ubierna, não temos como ser melhor profissional do que somos como pessoas. Nosso caráter, equilíbrio e autocontrole não se separa de nós em nenhum momento da vida. – Andreza Carício

 

Principalmente para um líder, a palestrante mostra que as atitudes profissionais devem ser pautadas em exemplos, na forma como se comportam e agem. Se o que a liderança pede ela não faz, o discurso fica embasado na hipocrisia, a ética fica para trás e os colaboradores não refletem o compliance adequado para a empresa em relação aos seus colegas e seus clientes. Com a falta de alguém para se espelhar positivamente, a empresa fica sem fundamento e o propósito foca em ter pessoas que pagam e não parceiros de longas datas.

Em anos de estudos, laboratórios e pesquisas, Andreza Carício eleva a importância de descobrir e exercitar a inteligência espiritual e, assim, aplica-la no trabalho para as pessoas colherem os frutos. Toda a equipe será estruturada no respeito ao próximo e ao ambiente, na comunicação saudável entre os colaboradores, nos valores e, principalmente, nos conceitos, visão e missão da empresa.

 



Andreza Carício - autora de Todo Santo Dia (Literare book), palestrante, tabeliã e CEO da marca Todo Santo Dia.



Biomédico explica como proteger as crianças do coronavírus com a volta às aulas

 

Mesmo com pandemia a todo vapor, diversos estados estudam medidas para a retomada do calendário letivo

 

O Brasil tem quase 2,5 milhões de infectados segundo as últimas atualizações do Ministério da Saúde. Apesar disso, alguns estados reabriram o comércio e estudam a volta às aulas nas redes públicas e privadas — com início ainda no segundo semestre deste ano. A discussão gera apreensão entre os pais, que temem que os filhos possam ser trazer o vírus da escola para casa. 

Devido a fatores como idade e entendimento quanto a dimensão da pandemia, as crianças podem apresentar maiores dificuldades para se adequar as novas regras de higiene e convívio, explica o biomédico Gabriel Magalhães. Porém, segundo o especialista, a melhor forma de instruir os pequenos é de forma simples e direta.

A comunicação deve ser baseada em como se proteger da doença, por isso, ressaltar o número de mortos, por exemplo, pode gerar pânico na criança. “Os pais podem informar que é um vírus que se propaga pelo ar, como tantas outras doenças que já são comuns ao cotidiano deles. Porém, essa precisa de alguns cuidados a mais, como o uso de máscara e álcool em gel”, elucida Gabriel.

Os pais precisam ressaltar a importância do uso da máscara durante toda a permanência no ambiente escolar, tirando-a apenas se precisar comer ou beber água, porém sempre distante dos colegas. Mascaras lúdicas, com desenhos ou personagens que a criança goste, ajudam a não haver resistência para usá-las, recomenda o biomédico.

 Outro ponto é quanto a cumprimentar os colegas. As crianças devem estar cientes de que não é permitido abraçar, beijar ou tocar os amigos da escola. “Os pais devem ainda orientar as crianças quanto a higiene respiratória. Dessa forma, ensine-as a cobrir a boca com a dobra do cotovelo ao tossir ou espirrar ou ainda com o lenço de papel, que deve ser descartado na lixeira mais próxima”, orienta.

Para ensinar as crianças a manter o distanciamento correto, os pais podem pedir para que ela estenda o braço e explicar que aquele é o espaço de segurança entre ele e o amigo. “Assim, sempre que interagir, a criança vai assimilar que o espaço de distanciamento é de um braço. Isso traduz de forma lúdica as unidades de medidas que estamos cansados de ouvir e que podem ser confusas para eles”, explica.

 

Higiene

Lavar as mãos é uma das medidas mais eficazes para a prevenção da Covid-19. Por isso, crianças precisam entender tanto a importância quanto a forma certa de higienização. “Os pais podem orientar que é preciso cantar parabéns duas vezes ao lavar as mãos, o que os ajuda a assimilar o tempo. Da mesma forma os movimentos, orientando-os a lavar os pulsos, o espaço entre os dedos e também as palmas das mãos”, orienta.

Outra forma divertida é mostrando a limpeza eficiente com o auxílio de uma tinta guache. A criança suja as mãos com a tinta e deve lavá-las de olhos vendados, da forma que o responsável ensinou previamente. Segundo o biomédico, desta forma, o ensino vira uma brincadeira, na qual o objetivo é deixar as mãos limpas mesmo sem conseguir vê-las.

Outro ponto é quanto a chegada em casa. Tirar os sapatos, lavar as mãos e tomar banho devem ser prioridade ao chegar no conforto do lar. “A criança deve fazer dessas medidas, um hábito”, diz Gabriel Magalhães.

 

Saber comunicar

Outro ponto é ensinar a criança a comunicar possíveis sintomas, tais quais febre, tosse e dificuldade para respirar. “É importante também, educar as crianças quanto a empatia. Saber consolar alguém que está doente mesmo de longe, por meio de ligações, por exemplo. Isso pode diminuir o sentimento de angústia que muitos vêm sentindo”, argumenta.

 

5 mitos e verdades sobre o uso de cosméticos na pandemia

Em tempos de isolamento social, a falta de cuidados extras com a pele tornou-se cada vez mais frequente na rotina de milhões de pessoas em todo o mundo. No entanto, é essencial manter a nutrição e a hidratação da pele mesmo durante este período. Essa atenção especial garante a proteção da barreira natural, mantendo a saúde e evitando rachaduras e ressecamentos, normalmente causados pelo uso excessivo do álcool gel e sabonetes. Por isso que a especialista em proteção solar e cuidados da pele, Juliana Flor, desvenda os mitos e verdades que devemos ter com a nossa pele mesmo dentro de casa.

• Não vou sair de casa, então não preciso de um produto para proteger a pele

Mito - Engana-se quem acredita que o uso de um produto para proteção da pele deve ser feito somente quando estamos expostos à luz do sol. Em tempos de isolamento social, em que as pessoas passam mais tempo em frente às telas de computador, televisão ou mesmo celular, a luz azul emitida pelos aparelhos eletrônicos prejudica a pele e pode aumentar o risco de desenvolver manchas e acelerar o envelhecimento. Por isso, é essencial investir em soluções que protegem a pele dos danos causados pela luz azul e que contenham vitaminas e aminoácidos para nutrir, preservar e hidratar ao mesmo tempo.

• O uso de cosméticos com vitaminas é fundamental para manter a saúde da pele

Verdade - Sendo a pele o principal sistema de defesa do organismo, temos que sempre mantê-la saudável e bem nutrida. As vitaminas possuem papel fundamental neste processo pois são capazes de fortalecer a barreira da pele contra agressores externos, como a poluição, o clima ou mesmo os raios UV ou luz azul, proporcionando uma aparência mais saudável. Vale lembrar que um sistema imunológico forte pode ajudar na proteção contra bactérias causadoras de problemas dermatológicos.

• É impossível ter pele bronzeada no inverno e em pleno isolamento social

Mito - Todos nós amamos o bronze que o sol deixa na pele e, em tempos de pandemia, essa tarefa ficou quase impossível. Mas, podemos, sim, juntar o útil ao agradável. Algumas soluções já existentes no mercado prometem bronzear e ajudar a fortalecer as defesas da pele, proporcionando um bronzeamento natural o ano todo, pois interage com a pele de dentro para fora, revelando um tom mais natural e saudável.

• Álcool em gel versus mão ressacada

Verdade - O uso frequente - e necessário - do álcool em gel contribui com a desidratação da pele, causando rachaduras e ressecamentos. Por este motivo, é essencial investir em soluções que proporcionem hidratação instantânea e duradoura, que aumentam a capacidade de retenção de umidade e que reproduzem o processo de hidratação natural da pele para evitar possíveis complicações.

• Maquiagem todos os dias ajuda a manter a pele limpa e hidratada

Mito - Algumas mulheres, mesmo no isolamento, permanecem com o hábito de utilizarem maquiagem todos os dias. Porém, essa prática pode provocar acnes, aumentar a oleosidade ou mesmo o ressecamento da pele do rosto. Se possível, deixe-a respirar, lave-a duas vezes ao dia - manhã e noite - e aproveite para protegê-la com vitaminas e ativos que tratam a pele. Mas, caso seja imprescindível o uso da maquiagem, lembre-se de lavar bem as áreas que receberam os produtos com soluções adequadas para cada tipo de pele indicados sempre por um dermatologista.

 


Juliana Flor - gerente técnica regional do negócio de Cuidados Pessoais da DSM América Latina. Graduada em Química, Mestre em Materiais Luminescentes e Doutoranda em Proteção Solar pela Universidade Estadual Paulista ‘Júlio de Mesquita Filho’ (UNESP).

 

Royal DSM

 www.dsm.com/latam.


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