Diante disso, Luiza Fuoco da Rocha,
médica da Clínica de Reumatologia Prof. Dr. Castor Jordão Cobra –
referência na área há mais de 75 anos, revela a importância de estudos e do
atendimento reumatológico para os pacientes em estado grave. É necessário
lembrar que o acompanhamento de um médico específico da área e a administração
de anticoagulantes podem evitar futuras complicações, como exemplo a amputação
de membros e até mesmo o óbito.
A coagulopatia adquirida
associada ao COVID-19 é comum e multifatorial. Apesar da maioria dos eventos
serem venosos, como embolia pulmonar e trombose venosa profunda, eventos
arteriais como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular encefálico também
são descritos relacionados à infecção grave pelo COVID-19. - Luiza
Fuoco da Rocha
Alguns estudos sobre a temática, como o do Hospital
São Paulo, publicado na revista British Medical Journal, revelam uma produção
muito maior de citocina nos pacientes com essa infecção viral, causando
inflamações e impedindo a circulação de sangue e oxigênio nos pulmões, o que
pode no mínimo contribuir com a sensação e falta de ar.
A evolução para formas graves se correlaciona à
resposta imune não controlada, o que causa lesão e disfunção das células dos
vasos sanguíneos e pulmonares, comprometendo a oxigenação do sangue seja pela
formação de micro trombos intravascular, perda da regulação do calibre
vascular, ou por redução das áreas ventiladas no pulmão. - Luiza Fuoco da Rocha
O que dificulta o processo todo da utilização de
anticoagulantes é a necessidade de cautela na prescrição, uma vez que os
pacientes não deixam de ter comorbidades quando adquirem coronavírus, sendo assim,
é necessário avaliar os riscos e benefícios.
Dra. Luiza Fuoco da Rocha - Reumatologista
da Clínica Prof. Dr. Castor Jordão Cobra. Graduada em medicina pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2005), Luiza Fuoco da Rocha tem
especialização em Clínica Médica (UFRJ) e Reumatologia (USP). É doutora pela
Faculdade de Medicina da USP, tendo defendido a tese: “Tradução e Validação do
Questionário de Avaliação de Qualidade de Vida em Esclerose Sistêmica” (2013).
Atualmente, Luiza compartilha uma rotina como médica em diversos locais de
atendimento do serviço da Cobra Reumatologia e docente no Centro Universitário
Lusíada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário