Instituições de ensino investem em soluções
para reduzir doenças respiratórias e proporcionar mais conforto a alunos e professores
A
climatização eficiente nas escolas tem se tornado uma pauta prioritária para
gestores educacionais e especialistas em saúde. Ambientes escolares
inadequadamente ventilados podem favorecer a proliferação de vírus e bactérias,
impactando diretamente a frequência e o desempenho acadêmico dos alunos.
Especialistas apontam que a qualidade do ar dentro das salas de aula influencia
não apenas o bem-estar, mas também a capacidade de concentração e aprendizado.
De
acordo com Patrick Galletti, engenheiro de
climatização e CEO do Grupo RETEC, a implementação de
sistemas modernos de ventilação e ar-condicionado pode reduzir
significativamente problemas respiratórios e melhorar o conforto térmico.
“Ambientes escolares muitas vezes possuem pouca circulação de ar, o que
facilita a propagação de doenças. Um sistema adequado de climatização ajuda a
manter a qualidade do ar e evitar surtos de infecções”, afirma.
Impacto da climatização no desempenho acadêmico
Estudos
indicam que temperaturas inadequadas podem prejudicar o rendimento dos
estudantes. De acordo com uma pesquisa publicada no Journal of Physiological Anthropology, a
temperatura ideal para atividades cognitivas está entre 20°C e 24°C. Ambientes
muito quentes ou frios dificultam a concentração e aumentam a sensação de
fadiga.
A
climatização inteligente em escolas pode incluir sensores que ajustam
automaticamente a temperatura conforme a ocupação da sala, garantindo maior
eficiência energética e bem-estar térmico. “Os sistemas modernos podem
equilibrar temperatura e qualidade do ar, trazendo benefícios tanto para os
alunos quanto para os professores, que passam horas dentro das salas de aula”,
explica Galletti.
Soluções acessíveis para escolas públicas e privadas
A
adoção de sistemas eficientes de climatização não precisa ser um investimento
inviável. Medidas como manutenção preventiva, limpeza de filtros e uso de
equipamentos com tecnologia inverter – que ajusta a potência conforme a
necessidade – ajudam a reduzir custos operacionais. Além disso, soluções como
ventilação cruzada e filtragem de ar com filtros HEPA são alternativas para
melhorar a qualidade do ambiente sem aumentar significativamente o consumo de
energia.
“A
tecnologia deve ser usada de forma estratégica. Escolas podem adotar soluções
híbridas, combinando ventilação natural com climatização mecânica em momentos
específicos do dia”, sugere Galletti.
Saúde e sustentabilidade como prioridade
Além
do impacto na saúde dos estudantes, a climatização sustentável pode contribuir
para a redução do consumo de energia. Tecnologias como o sistema de Volume de
Refrigerante Variável (VRV) e automação inteligente já são utilizadas em
setores corporativos e podem ser adaptadas para escolas. De acordo com um levantamento
da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), edifícios comerciais e públicos gastam
quase 50% de sua energia com climatização. Soluções eficientes poderiam reduzir
esse consumo em até 30%.
O investimento em climatização escolar vai além do conforto térmico – trata-se de um fator essencial para a qualidade do ensino e a saúde dos alunos. “Manter um ambiente agradável e saudável é uma das formas de garantir melhor desempenho acadêmico e reduzir a evasão escolar causada por problemas de saúde”, conclui Galletti.
Patrick Galletti - Engenheiro Mecatrônico, pós-graduando em Engenharia de Climatização e estudante do curso "O impacto das mudanças climáticas na saúde das pessoas", pela Universidade de Harvard. Possui experiência em engenharia de orçamento, gerenciamento de riscos de construções, obras e operações offshore em uma das maiores empresas do Brasil, além de oito anos de atuação no mercado de climatização. Atualmente, é CEO do Grupo RETEC, uma empresa pioneira e referência com mais de 42 anos de atuação no mercado de AVAC-R (aquecimento, ventilação, ar-condicionado e refrigeração).
Para mais informações, visite o Instagram.
Grupo RETEC
Para mais informações, acesse o site oficial e Instagram.
Nenhum comentário:
Postar um comentário