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depositphotos Abril Lilás: mês de conscientização sobre câncer de testículo |
Em alusão ao mês de conscientização sobre câncer de testículo - Abril Lilás - o Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica (IUCR) alerta para a conscientização sobre esse câncer que acomete, principalmente, homens mais jovens. Em 2022, foram 17,2 mil novos casos da doença no mundo, em homens entre 20 e 29 anos, sendo o câncer mais comum entre os homens nessa faixa etária. A projeção para 2035 é de 19,3 mil. Os dados são da Agência Internacional para Pesquisa do Câncer da OMS (IARC)
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CancerToday/IARC Gráfico do Câncer Today, da OMS, mostra o câncer de testículo como o mais comum em homens de 20 a 29 anos |
“Os dados são preocupantes, principalmente,
considerando que estamos falando de uma doença que tem de 90% a 95% chances de
cura ao ser diagnosticada e tratada no início”, afirma o cirurgião oncológico
Gustavo Cardoso Guimarães, diretor do IUCR e coordenador geral dos
Departamentos Cirúrgicos Oncológicos da BP - A Beneficência Portuguesa de São
Paulo. Segundo o especialista, no Brasil, o diagnóstico precoce é justamente o
maior desafio, porque é comum o homem associar qualquer alteração no testículo
com alguma doença venérea ou trauma recente e demorar para procurar o médico.
O tratamento do câncer de testículo é definido de
acordo com cada paciente. A cirurgia, chamada de orquiectomia, é feita para
remover o testículo com uma incisão na virilha. Nesse momento, amostras de
tecido são examinadas para determinar o tipo e o estágio do câncer. Os tumores
de testículo do tipo seminoma (o mais comum) são tratados com cirurgia, muitas
vezes, associada com radioterapia ou quimioterapia a depender do estadiamento
(fase de descoberta da doença). Em relação a sequelas da cirurgia pode haver
prejuízo da fertilidade. Segundo o médico, danos a função sexual são raros e
para a questão estética, no caso de remoção do testículo, há próteses.
FATORES DE RISCO
Idade: a maioria dos casos ocorre dos 20 aos 29 anos, sendo o mais comum no mundo entre os homens nessa faixa etária.
Raça: Os homens brancos têm de 5 a 10 vezes mais chances de desenvolver câncer testicular do que os homens de outras raças.
Herança genética – Quando há história familiar de câncer de testículo, o risco é aumentado.
Criptorquidia – Condição na qual o testículo não desceu para o escroto é importante fator de risco. Homens que fizeram cirurgia para corrigir esta condição também têm risco de desenvolver câncer testicular.
Síndrome de Klinefelter: risco aumentado também para quem apresenta esse transtorno cromossômico sexual, que é caracterizado por baixos níveis de hormônios masculinos, esterilidade, aumento dos seios e testículos pequenos.
Vírus da imunodeficiência humana (HIV) e tratamento
anterior para câncer testicular também são fatores de risco e
requerem maior atenção.
SINTOMAS
- Nódulo pequeno, duro e indolor
- Mudança na consistência dos testículos
- Sensação de peso no saco escrotal
- Dor incômoda no baixo ventre ou na virilha
- Dor ou desconforto no testículo ou no saco escrotal
- Crescimento da mama ou perda do desejo sexual
- Crescimento de pelos faciais e corporais em meninos muito jovens
- Dor lombar
Instituto de Urologia,
Oncologia e Cirurgia Robótica Dr. Gustavo Guimarães – IUCR,
Cirurgião oncológico Dr. Gustavo Guimarães desenvolveu ampla experiência
em tecnologias e procedimentos minimamente invasivos como cirurgia
laparoscópica, ultrassom focalizado de alta intensidade-HIFU e cirurgia
robótica, tendo desenvolvido um consistente Programa
de Consultoria e Capacitação sobre Cirurgia Robótica para Instituições
de saúde em todo o país, que engloba a implantação, o desenvolvimento das
diversas técnicas cirúrgicas e a capacitação das equipes.
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