Cuidados
redobrados no verão são essenciais para prevenir o surgimento do melasma;
médica especialista em Dermatologia Flávia Villela explica como se proteger dos
danos causados pelo solBanco de Imagens
A exposição excessiva ao sol, sem os devidos
cuidados e proteção, pode causar sérios danos à pele a longo prazo, como o
aparecimento e até o agravamento do melasma. Esta condição, caracterizada por
manchas escuras, geralmente no rosto, ocorre devido ao aumento da produção de
melanina, e a radiação solar intensifica essas manchas, tornando-as mais
visíveis.
A exposição contínua ao sol sem proteção adequada
também danifica as células da pele, acelerando o envelhecimento e aumentando o
risco de outras condições, como o envelhecimento precoce e até o
desenvolvimento de câncer de pele. Mulheres em idade reprodutiva ou que
utilizam anticoncepcionais podem estar mais propensas ao melasma, uma vez que
os hormônios também desempenham um papel significativo no surgimento e
agravamento das manchas.
Segundo dados da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp),
o melasma está entre as queixas mais frequentes nos consultórios dermatológicos
e acomete até 35% das mulheres brasileiras. E é mais comum de aparecer depois
dos 30 anos. Por isso, a médica especialista em Dermatologia Flávia Villela
traz alguns alertas. “É fundamental
usar protetor solar todos os dias, mesmo em dias nublados. Também é recomendado
evitar a exposição entre 10h e 16h, quando os raios solares são mais
intensos."
Como tratar
o melasma?
Flávia Villela explica que o melasma pode ser
classificado em três tipos: epidérmico, dérmico e misto. O melasma epidérmico
ocorre nas camadas mais superficiais da pele, com manchas marrons escuras, e é
mais fácil de tratar. Já o dérmico afeta as camadas mais profundas da pele, com
manchas azul-acinzentadas, sendo mais difícil de controlar. O misto apresenta
características dos dois tipos, com manchas tanto marrons quanto
azul-acinzentadas.
Embora o melasma não tenha cura definitiva, é
possível controlá-lo com tratamentos adequados. "Os tratamentos mais
eficazes incluem o uso de laser, peeling químico e cremes clareadores
específicos", comenta a médica. Além disso, a Flávia Villela
recomenda o Laser Etherea, que tem se mostrado eficiente no tratamento de
manchas solares, acne, cicatrizes, melasma, rugas e linhas finas.
A prevenção
é indispensável!
A principal medida contra o melasma é o uso diário
de filtro solar com FPS superior a 50, que deve ser aplicado não apenas no
rosto, mas em todo o corpo, mesmo em dias nublados. “O filtro solar deve ser
reaplicado a cada duas horas, caso a pessoa permaneça ao ar livre, ou sempre
que a pele se molhar ou suar muito. Além disso, o protetor solar com cor
funciona como uma segunda barreira de proteção”, explica Flávia
Villela. O uso de roupas com proteção UV, chapéus, bonés e óculos escuros
também são essenciais para garantir a segurança da pele.
A exposição solar intensa pode causar queimaduras, que além de agravarem
o melasma, aumentam o risco de câncer de pele.
Portanto, a consulta com um médico é essencial para orientações personalizadas
sobre cuidados e tratamentos. "Cada
pessoa tem necessidades específicas, por isso é fundamental um acompanhamento
profissional", conclui a médica.
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