Vacinação, higiene e ambientes
ventilados estão entre as principais medidas para prevenir problemas
respiratórios comuns no início do ano letivo
O retorno às aulas é sempre um momento de reencontros e aprendizado, mas também traz o risco de aumento nos casos de síndromes respiratórias e doenças contagiosas entre crianças. O convívio próximo em salas de aula e ambientes escolares requer cuidados por parte dos pais e das instituições de ensino para garantir a saúde dos pequenos.
Entre as doenças mais comuns no início do período letivo estão o resfriado comum, síndrome gripal, bronquiolite viral aguda – especialmente em crianças menores de 2 anos –, pneumonias e crises de asma. Essas condições podem apresentar sinais iniciais como febre persistente, cansaço excessivo, irritabilidade, perda de apetite e dificuldade para respirar, além dos sintomas mais conhecidos, como tosse, coriza, espirros e chiado no peito. A identificação precoce desses sinais pode ajudar os pais a buscar atendimento médico rapidamente, evitando complicações.
"Essas doenças se espalham com facilidade em locais fechados,
onde há grande circulação de pessoas. Por isso, a prevenção é
fundamental", destaca a pediatra e professora da Afya|Cruzeiro do Sul,
Marian Mascarenhas.
Prevenção
começa em casa
Para reduzir os riscos de contágio, a especialista reforça que a vacinação continua sendo a principal aliada na prevenção de doenças graves. Entre as vacinas importantes para este momento estão a vacina contra a gripe (influenza) e a vacina contra a COVID-19, além das doses previstas no calendário vacinal infantil, como a pneumocócica e a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).
“Manter a vacinação em dia protege as crianças e reduz
significativamente o risco de complicações ou hospitalizações causadas por
doenças respiratórias”, afirma a médica.
Cabe aos pais incentivar hábitos saudáveis em casa,
como uma alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos, para
fortalecer o sistema imunológico das crianças. Além disso, hábitos de higiene
devem ser reforçados no dia a dia, tanto em casa quanto na escola. Entre as
principais práticas recomendadas estão:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão,
especialmente antes das refeições e após o uso do banheiro;
- Usar lenços descartáveis ao tossir ou espirrar,
descartando-os imediatamente;
- Evitar compartilhar objetos pessoais, como copos e talheres;
- Manter ambientes limpos e bem ventilados.
O
papel das escolas na prevenção
As instituições de ensino também desempenham um papel crucial na promoção da saúde. "As instituições devem reforçar práticas de higiene, como disponibilizar álcool em gel, promover a limpeza constante das superfícies e manter os ambientes bem arejados. Esses detalhes fazem toda a diferença na prevenção", ressalta Marian.
Com atitudes simples e coletivas, é possível reduzir
significativamente o risco de doenças respiratórias e contagiosas, garantindo
um retorno às aulas mais seguro e saudável para todos. "Cuidar da saúde
das crianças é uma atitude coletiva que reflete na qualidade de vida de toda a
sociedade", conclui a pediatra.
Afya
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