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segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Confira 4 dicas fisioterapêuticas que melhoram a estética da região íntima

 Crédito: FreePik
 Divulgação
Faculdade Santa Marcelina
A fisioterapia pode ser grande aliada de mulheres que sofrem de disfunções e cuidar da aparência da área genital 

 

A fisioterapia íntima tem se mostrado um recurso fundamental para a qualidade de vida das mulheres, proporcionando soluções eficazes para disfunções comuns e promovendo a melhoria estética da região íntima. Com técnicas direcionadas por especialistas, é possível tratar e prevenir as condições como disfunções sexuais, incontinência urinária, flacidez, escurecimento da região genital etc. As técnicas fisioterapêuticas podem trazer resultados significantes tanto para a saúde quanto para a autoestima das pacientes por meio da estética íntima. 

O setor de estética íntima tem se expandido nos últimos anos e oferece às mulheres cuidados estéticos, além da oportunidade de cuidar da saúde de forma integral. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria, Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o setor registrou um aumento de mais de 500% de 2018 a 2022 em relação aos anos anteriores. 

Segundo a especialista em Saúde da Mulher no Climatério pela USP e Coordenadora do Curso de Fisioterapia na Faculdade Santa Marcelina, Cássia Xavier Santos, a fisioterapia pode auxiliar no tratamento de disfunções e na melhoria estética na região íntima. “Existem diversas técnicas que podem ser aplicadas num mercado que só cresceu nos últimos anos, com possibilidades de tratamentos especialmente voltados para a saúde da musculatura e aparência da área externa genital feminina”, explica. 

Os resultados dos tratamentos podem variar de acordo com o tipo de disfunção ou preocupação estética, mas as técnicas fisioterapêuticas podem trazer benefícios como: a melhora do tônus vaginal, trazendo maior prazer sexual, alívio de condições de incontinência urinária, aumento da lubrificação na região, diminuição da dor e desconforto sexual, além da recuperação da musculatura do assolho pélvico pós-parto. 

Para Cássia Xavier, os tratamentos trazem benefícios diversos que englobam a saúde da mulher. “Além dos resultados físicos, as técnicas fisioterapêuticas também contribuem para o bem-estar emocional e psicológico do público feminino, promovendo maior autoestima, confiança e prazer na vida sexual”, comenta. A especialista listou 5 técnicas fisioterapêuticas que podem ajudar mulheres a tratarem a região:

 

Biofeedback 

Técnica que utiliza sensores para monitorar a atividade muscular, permitindo que a paciente visualize e aprenda a contrair e relaxar a musculatura de maneira mais eficaz. É muito utilizado no tratamento da incontinência urinária e no fortalecimento do assoalho pélvico da região íntima.

 

Estimulação Elétrica Muscular (Eletroterapia) 

Através de impulsos elétricos controlados, a eletroterapia é capaz de estimular a musculatura do assoalho pélvico, promovendo o fortalecimento e a tonificação muscular. 

 

Massagem Perineal 

Utilizada principalmente durante a gestação, essa técnica ajuda a preparar a musculatura do assoalho pélvico para o parto, além de prevenir lesões perineais e melhorar a circulação sanguínea local.

 

Laser Vaginal ou Fotobiomodulação 

Essa técnica utiliza a luz para estimular a regeneração celular e melhorar a elasticidade e hidratação vaginal e o aspecto da pele. É muito indicada no tratamento coadjuvante das alterações hormonais, como as da menopausa, que causam atrofia vaginal.




Faculdade Santa Marcelina


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