A fisioterapia pode ser grande aliada de mulheres que sofrem de
disfunções e cuidar da aparência da área genital Crédito: FreePik
Divulgação
Faculdade Santa Marcelina
A fisioterapia íntima tem se mostrado um recurso fundamental para a qualidade de vida das mulheres, proporcionando soluções eficazes para disfunções comuns e promovendo a melhoria estética da região íntima. Com técnicas direcionadas por especialistas, é possível tratar e prevenir as condições como disfunções sexuais, incontinência urinária, flacidez, escurecimento da região genital etc. As técnicas fisioterapêuticas podem trazer resultados significantes tanto para a saúde quanto para a autoestima das pacientes por meio da estética íntima.
O setor de estética íntima tem se expandido nos últimos anos e oferece às mulheres cuidados estéticos, além da oportunidade de cuidar da saúde de forma integral. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria, Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o setor registrou um aumento de mais de 500% de 2018 a 2022 em relação aos anos anteriores.
Segundo a especialista em Saúde da Mulher no Climatério pela USP e Coordenadora do Curso de Fisioterapia na Faculdade Santa Marcelina, Cássia Xavier Santos, a fisioterapia pode auxiliar no tratamento de disfunções e na melhoria estética na região íntima. “Existem diversas técnicas que podem ser aplicadas num mercado que só cresceu nos últimos anos, com possibilidades de tratamentos especialmente voltados para a saúde da musculatura e aparência da área externa genital feminina”, explica.
Os resultados dos tratamentos podem variar de acordo com o tipo de disfunção ou preocupação estética, mas as técnicas fisioterapêuticas podem trazer benefícios como: a melhora do tônus vaginal, trazendo maior prazer sexual, alívio de condições de incontinência urinária, aumento da lubrificação na região, diminuição da dor e desconforto sexual, além da recuperação da musculatura do assolho pélvico pós-parto.
Para Cássia Xavier,
os tratamentos trazem benefícios diversos que englobam a saúde da mulher. “Além
dos resultados físicos, as técnicas fisioterapêuticas também contribuem para o
bem-estar emocional e psicológico do público feminino, promovendo maior
autoestima, confiança e prazer na vida sexual”, comenta. A especialista listou
5 técnicas fisioterapêuticas que podem ajudar mulheres a tratarem a região:
Biofeedback
Técnica que
utiliza sensores para monitorar a atividade muscular, permitindo que a paciente
visualize e aprenda a contrair e relaxar a musculatura de maneira mais eficaz.
É muito utilizado no tratamento da incontinência urinária e no fortalecimento
do assoalho pélvico da região íntima.
Estimulação Elétrica Muscular (Eletroterapia)
Através de impulsos elétricos controlados, a eletroterapia é capaz de estimular a musculatura do assoalho pélvico, promovendo o fortalecimento e a tonificação muscular.
Massagem Perineal
Utilizada
principalmente durante a gestação, essa técnica ajuda a preparar a musculatura
do assoalho pélvico para o parto, além de prevenir lesões perineais e melhorar
a circulação sanguínea local.
Laser Vaginal ou Fotobiomodulação
Essa técnica
utiliza a luz para estimular a regeneração celular e melhorar a elasticidade e
hidratação vaginal e o aspecto da pele. É muito indicada no tratamento
coadjuvante das alterações hormonais, como as da menopausa, que causam atrofia
vaginal.
Faculdade Santa Marcelina
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