Diretor pedagógico
explica como a inovação é importante para o desenvolvimento acadêmico dos
alunos nos dias atuaisbanco de imagem
Recentemente, foi
sancionada pelo governo federal a lei (Lei 15.100/25) que proíbe o uso de
celulares e outros aparelhos eletrônicos em ambiente escolar, seja durante as
aulas ou nos intervalos. A norma é destinada para a educação infantil, ensinos
fundamental e médio de escolas públicas e privadas. No entanto, para
especialistas, a proibição não inibe o uso de tecnologias que, atualmente, são
importantes aliadas para a aprendizagem.
“A tecnologia tem sido uma das principais
ferramentas de transformação na educação, permitindo que alunos e professores
explorem novas formas de aprender e ensinar. Contudo, a recente sanção da lei
que restringe o uso de celulares reacendeu o debate sobre os limites e as
possibilidades da utilização desses meios tecnológicos na sala de aula, o que,
ao meu ver, pode ser visto como uma oportunidade de redefinir o papel dela no
setor educacional”, comenta Wagner Venceslau Dias, diretor pedagógico do Colégio
Anglo Leonardo da Vinci.
Conforme o diretor, o objetivo não é banir a
tecnologia das escolas, mas garantir que ela seja usada de forma consciente e
pedagógica em diferentes períodos de aprendizagem e conforme a idade dos
alunos. Para isso, há o desafio de equilibrar a utilização de ferramentas
tecnológicas com momentos de interação social e de ensino tradicional.
Computadores, tablets e plataformas digitais
continuam desempenhando um papel essencial nesse processo, ainda de acordo com
o especialista, oferecendo experiências enriquecedoras em laboratórios virtuais
e aulas interativas, o que pode ser apresentado com planejamento adequado pelos
docentes.
“Embora os celulares sejam frequentemente
associados à dispersão em sala de aula, ainda há muito o que aproveitar dos
equipamentos digitais para engajar os estudantes e estimular o pensamento
crítico. Com as gerações mais jovens, por exemplo, uma excelente opção é visar
a preparação para vestibulares, mercado de trabalho, cibersegurança e o uso
ético. Para algumas turmas do ensino fundamental, as plataformas de ensino
gamificadas, que transformam o aprendizado em um conhecimento divertido e
interativo, também podem ser um ótimo caminho”, destaca Dias.
Já para o ensino infantil, Wagner pontua os jogos
educativos indicados para cada ano, como forma de desenvolver habilidades
cognitivas e raciocínio lógico. Junto a isso, cada ferramenta também exerce uma
função crucial para a inclusão de alunos com necessidades especiais em todas as
idades.
“Estamos vivendo um momento importante para
resgatar a concentração e a disciplina sem deixar de lado o notável impacto da
tecnologia na educação. Cabe às escolas e às redes de ensino encontrar métodos
de integrar tais recursos de forma produtiva, preparando os estudantes para os
desafios futuros”, conclui o diretor pedagógico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário