Levantamento aponta que 57% dos brasileiros afirmaram já ter usado plataformas de IA
Segundo dados da pesquisa da consultoria global Oliver Wyman, divulgada em outubro, 57% dos brasileiros afirmaram já ter usado plataformas de Inteligência Artificial (IA) — um percentual superior a países como Espanha, França, Austrália e até Estados Unidos. Embora muitos usem a ferramenta no dia a dia, grande parte dos usuários ainda não sabem como utilizá-la de forma estratégica.
César Mesquita, Senior Data Architect
da ilegra, empresa global
de estratégia, inovação e tecnologia, relata que o recurso pode auxiliar na
estratégia ao ajudar liberar tempo que antes era gasto em tarefas repetitivas e
de menor valor agregado. “O primeiro passo para aproveitar esse benefício é olhar
atentamente para as atividades cotidianas e identificar quais delas podem ser
automatizadas ou otimizadas. Por exemplo, analisar documentos complexos que
misturam texto e imagens, interpretar áudios, ou até mesmo responder a
questionamentos de clientes em múltiplos canais de comunicação”, explica.
Já para Juliana Manara, Estrategista de
Negócios & Inovação da companhia, a IA pode ser utilizada de diferentes
formas, desde produtividade até geração de novas fontes de renda e novos
negócios. “A combinação de dados estruturados sobre o negócio e o mercado de
atuação aumenta a eficiência da operação e permite oportunidades de retorno de
curto prazo. Tudo isso traz um impacto positivo e torna-se um diferencial
competitivo para as empresas”, afirma.
Neste
cenário, os principais desafios para as instituições na definição de uma
estratégia tática com o recurso inclui garantir a confiabilidade e a precisão
das respostas, implementar processos de monitoramento e ajustes constantes,
envolver humanos no ciclo de melhoria e adotar uma abordagem modular que
privilegie modelos mais leves e personalizados. Com essas práticas, os negócios
podem se preparar para extrair valor real e duradouro de suas iniciativas com a
tecnologia. Pensando nisso, a ilegra elencou quatro dicas para usar a
ferramenta de forma estratégica em 2025. Confira:
Estruture
e/ou reestruture a área de Data & Analytics
“A IA generativa e outros tipos de IA, tem alto impacto se somado ao trabalho de Data & Analytics das empresas. Se ela não existe, comece estruturando-a, se ela existe, evolua a posição dela passando de tecnologia para negócio e inclua a ferramenta no escopo da área. O potencial de gerar insights e possibilitar uma visão clara para os tomadores de decisão é imenso e extremamente importante para todas as companhias”, afirma Juliana.
Mapeie
os processo internos
“Comece
mapeando os processos internos que sejam altamente repetitivos e volumosos,
entendendo quais etapas poderiam ser otimizadas com a IA Generativa. A partir
daí, defina a melhor estratégia para integrar modelos generativos no fluxo de
trabalho, lembrando que eles muitas vezes funcionam como um componente dentro
de um ecossistema maior, complementando regras determinísticas e outras
tecnologias”, pontua César.
Ferramentalizar
o time
“Ferramentalize
o time para que cada área seja capaz de treinar o seu agente de IA generativa
em uma arquitetura em que se interconectam. Assim, eles viram especialistas da
equipe, ajudando em tarefas estratégicas ou operacionais, de acordo com a visão
estipulada. O fato de estarem conectados também ajuda a acelerar iniciativas
internas e impede que se sobreponham e invistam esforços de forma duplicada”,
diz Juliana.
Monitore
os resultados
“Monitore
a eficácia dos modelos após a implementação. Estabeleça métricas claras de
sucesso, como aumento de produtividade, redução de erros ou melhoria na
satisfação do cliente, e ajuste continuamente os parâmetros e a abordagem
adotada. Isso garante que a IA Generativa evolua junto com as necessidades do
negócio”, finaliza César.
ilegra
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