Pediatra da rede Meu Doutor Novamed dá
dicas para quem não quer sofrer com emergências médicas
Para quem gosta de viajar com crianças, planejamento é a palavra-chave. A preocupação com a saúde e a segurança dos pequenos está sempre entre os principais itens nesses momentos. A pediatra Tana Luiza, da rede Meu Doutor Novamed, preparou um checklist para os adeptos das viagens com os pequenos.
Além de um kit de primeiros socorros, com medicamentos para
questões de saúde mais comuns, como febre, pequenos machucados e dores de
cabeça e cólica, é preciso se certificar, por exemplo, de que há atendimento
médico hospitalar próximo ao destino. Abaixo, ela comenta os itens que não
podem faltar na lista de toda família viajante.
PLANEJANDO O DESTINO
Além das atividades de lazer oferecidas no destino turístico
escolhido, é importante se certificar de que há segurança no local, monitores
e/ou recreadores treinados e atendimento de saúde para casos de emergência. “Os
detalhes na hora de escolher o destino da viagem podem incluir o suporte
hospitalar de urgência e internação pediátrica no local, assim como as
atividades de lazer para crianças com monitoria e a segurança que o local
oferece para realização das mesmas”, destaca a médica.
PLANEJANDO O TRANSPORTE DA VIAGEM
A escolha do transporte para a família também merece atenção.
Detalhes de segurança, como travas e cintos, além de itens para entreter os
pequenos, também devem fazer parte do planejamento. “Os cuidados essenciais com
a saúde das crianças em longas viagens consistem em transporte seguro, com
veículos adequados para cada tipo de viagem, com travas de segurança, vidros
travados, proteção contra sol e/ou frio e cadeiras de transporte indicadas para
cada idade. Um adulto de confiança deve sempre acompanhar as crianças. Faça
paradas estratégicas para alimentação e hidratação adequadas e para que o
pequeno não se entedie. Também leve brinquedos para entreter durante o
caminho.”
MALA DE MEDICAMENTOS
Se o destino turístico não for muito isolado, a separação de itens
simples de primeiros socorros é o suficiente, como termômetro, antitérmicos,
analgésico e medicamentos para pequenos cortes.
MALA DE MEDICAMENTOS PARA OS PEQUENOS COM CONDIÇÕES DE SAÚDE
PRÉ-EXISTENTES
Neste caso, é preciso, ainda, acrescentar as medicações de uso
regular da criança, além dos remédios de controle, para caso a condição evolua
para certa gravidade. “Além disso, é preciso evitar locais que possam exacerbar
ou desencadear o quadro de saúde pré-existente”, ensina Tana.
ALERTAS DE SAÚDE! QUANDO É PRECISO BUSCAR UMA EMERGÊNCIA
MÉDICA COM URGÊNCIA?
Em uma avaliação de emergência, o pediatra avalia o famoso triângulo pediátrico: o estado geral, a respiração e a coloração.
A médica sinaliza as principais características a serem avaliadas para busca de socorro para uma criança
1- O estado geral/aparência: avaliar se a criança é responsiva ao chamado, se comunica adequadamente, fica em pé ou se senta, acorda para ingerir líquidos ou se alimentar parcialmente. Se as respostas forem diferentes dessas, podemos estar diante de sinais de alarme que indicam atenção a esta criança.
2- Respiração: avaliar se a criança respira no padrão regular dela, se não tem esforço respiratório ou sinais de desconforto respiratórios, assim como ruídos respiratórios anormais.
3- Coloração da pele: observar sinais de palidez cutânea, cianose
(pele ou mucosas arroxeadas). Se esses sinais forem apresentados, deve-se levar
a criança para avaliação médica intra-hospitalar.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS PARA OS PAIS
Fazer um curso de primeiros socorros pode ser interessante para
quem está sempre pensando em longas viagens ou percorrer locais mais isolados,
já que as noções podem garantir um atendimento mais ágil. “Uma ação simples e
imediata pode evitar desfechos mais graves. Lembrando que, para algumas dessas
ações, são necessários capacitação e treinamento. Um exemplo de primeiros
socorros que pode salvar a vida de uma criança são manobras de desengasgo.”
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS PARA AS CRIANÇAS
As crianças também podem ser orientadas a buscar socorro, em casos
de emergências. “Ela pode ser a primeira a presenciar o evento que necessite de
socorro. Ensiná-la a chamar por ajuda, por exemplo, já consiste em um ato de
primeiros socorros”, lembra Tana.
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