Segundo
especialista, é preciso pensar nos detalhes para comunicar de forma assertiva
Ao longo da história, o retrato tem sido uma
ferramenta importante para documentar e expressar. Líderes, celebridades e
famílias o utilizaram e utilizam para registrar sua presença no mundo, porém,
muito mais que a expressão de aparência física, um retrato tem o poder de
comunicar uma história, valores, propósitos e diferenciais.
De acordo com
Leonardo Queiroz, retratista, formado em PNL e especialista em arquétipos,
o retrato não transmite apenas como alguém se parece, ele comunica uma série de
coisas nos mínimos detalhes. “A postura, a expressão, a forma como alguém está
sentado ou até mesmo o objeto que segura. Tudo comunica em um retrato, por isso
é preciso muita atenção para que ele saia da melhor forma possível,
transmitindo exatamente o que foi intencionado pelo retratado”, explica.
O especialista afirma que o poder de um retrato bem
feito é imenso, já que pode ser usado para comunicar exatamente o que se quer
ao público-alvo. “Um bom retrato aproveita os padrões universais dos arquétipos
para mexer com o inconsciente coletivo. Você pode mostrar heroísmo, pode
mostrar autoridade ou qualquer outro posicionamento com isso”.
Por outro lado, um retrato mal feito, se divulgado,
pode contribuir para transmitir uma imagem errada do retratado. “Não basta
escolher uma roupa bonita e dar um sorriso. É preciso definir tudo que se quer
passar e montar um ambiente propício para que isso aconteça da forma certa. Até
mesmo a escolha de segurar uma flor ou uma caneta pode dizer algo”, diz
ele.
Leonardo Queiroz ressalta que é preciso colocar a
própria identidade no retrato. “Não se trata de fazer o que todo mundo faz, mas
aproveitar o arquétipo e o poder do retrato de forma única, trazendo
autenticidade. É isso que um bom retratista consegue fazer: ele extrai o melhor
de cada um e registra em uma imagem”.
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