A proteção vacinal é essencial e pode evitar que o paciente oncológico tenha sua rotina de tratamento alterada ou até mesmo interrompida
Comum nesta época do ano, um quadro gripal mais forte pode ser
perigoso para as crianças. O ato de vaciná-las contra a influenza contribui
para evitar complicações, como a síndrome respiratória aguda grave (SRAG), além
de reduzir a possibilidade de elas transmitirem o vírus para adultos e pessoas
idosas.
A Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) reforça a importância da vacinação contra a influenza para o público infantojuvenil em geral e, em especial, para crianças e jovens em tratamento oncológico, os quais fazem parte do grupo prioritário que deve ser imunizado durante a campanha nacional de vacinação.
A entidade reitera que a prevenção por meio da vacinação contra a
gripe é bem-vinda para quem está em processo terapêutico contra o câncer e que
não há contraindicação formal à vacina da influenza para estes pacientes. É necessário que a criança em tratamento seja avaliada
pelo oncologista, que orientará o melhor momento para a vacinação.
O onco-pediatra e presidente da
SOBOPE, Dr. Neviçolino Pereira de Carvalho Filho, afirma que a vacinação
pode evitar que a criança ou adolescente adoeça e tenha sua rotina de
tratamento interrompida: “Sem proteção contra o vírus influenza, esse paciente
estará mais vulnerável e com maior chance de complicações relacionadas à
infecção viral”.
Ele reforça que os pacientes vacinados têm menor risco de
internação, de complicações graves e de adiar o tratamento oncológico,
contribuindo assim para o bom andamento e eficiência do processo terapêutico.
“É muito importante essa proteção e a recomendação do oncologista responsável
quanto ao período ideal para a imunização”, conclui.
SOBOPE
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