Médica do Hospital
Paulista destaca que, além dos benefícios estéticos, funcionais e terapêuticos,
a atividade é eficaz na prevenção de doenças que afetam a respiração, inclusive
as alergias
A dança pode ser um excelente substituto na busca
por uma melhor saúde física e mental para quem resiste à ginástica, musculação
e atividades esportivas, em geral. Repetidos estudos confirmam que, além dos
benefícios estéticos, funcionais e terapêuticos, dançar regularmente também
contribui para uma respiração melhor.
De acordo com a otorrinolaringologista Dra. Cristiane Passos Dias Levy, do
Hospital Paulista – referência em saúde de ouvido, nariz e garganta –, a
prática é um instrumento valioso no que refere à prevenção de doenças que
afetam as vias aéreas, inclusive as alergias.
"A prática regular de atividades físicas, como é o caso da dança, auxilia
na prevenção e no tratamento de crises respiratórias, como rinite, sinusite,
asma e bronquite. Isso porque ela atua em conjunto com fatores que estão
diretamente ligados ao bom funcionamento do nosso sistema respiratório”,
reitera.
Dentre esses fatores, a especialista destaca controle de peso, melhora da
qualidade do sono e aumento da força dos músculos envolvidos na respiração.
"Especialmente em casos de alergias respiratórias, há inúmeros trabalhos
que evidenciam a diminuição progressiva do desconforto e das manifestações
alérgicas, à medida em que os pacientes aumentam sua resistência física e
tolerância aos exercícios", pontua.
Ação
Dessa forma, mais do que recomendar, também é preciso estimular as pessoas a
exercitarem o corpo por meio da dança. Foi justamente por esse motivo que, no
último sábado (5/8), o Hospital Paulista convidou a população paulistana a
“sacodir o esqueleto” na Praça Carlos Gardel, no bairro do Paraíso, onde
ocorreu uma aula de dança ao ar livre, ministrada pelo professor de dança e
coreógrafo Alberto Garcya.
A ação marcou a celebração do Dia Nacional da Saúde, data em que a comunidade
médica se mobiliza para chamar a atenção da população sobre a importância da
prevenção. “A atividade física regular é, sem dúvida, uma das principais formas
de manter a saúde em dia. Por isso, escolhemos a dança como temática da ação
deste ano, que é a mais perfeita expressão da palavra saúde”, observa o Dr.
Braz Nicodemo, diretor presidente do Hospital Paulista.
Números
Pesquisa recente, do Ministério da Saúde, aponta que apenas 11% dos paulistanos
fazem exercícios físicos regulares. Os homens, segundo o levantamento, são os
que mais resistem às atividades físicas. Apenas 8,16% deles praticam exercícios
regularmente. Entre as mulheres, esse percentual é superior a 13%, o que indica
a necessidade de ampliar esse contingente, independentemente do gênero.
Nesse contexto, a dança é sem dúvida uma excelente opção para abandonar o sedentarismo e, consequentemente, elevar tais índices.
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