SUS considera
vários critérios de compatibilidade para a seleção de quem receberá órgão doado
para transplantes; SBP participa da campanha Setembro Verde, de conscientização
e incentivo à doação de órgãos
Em doações de órgãos e transplantes como do de
coração realizado neste domingo, 27/8, com o apresentador Fausto Silva, o
Faustão, são feitos vários exames antes e depois da cirurgia sobre a
compatibilidade entre o órgão do doador e a pessoa que vai receber o órgão.
Entre eles, é de rotina antes do transplante a análise do tecido extraído do
órgão, que é feita por um médico patologista, como uma das formas de avaliar o
se o órgão é viável para ser transplantado
“O papel do médico patologista é fundamental para
definir, em muitos casos de transplante, se o órgão está viável para ser
transplantado”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP),
Dr. Clóvis Klock.
Diversos critérios entram para saber quem receberá
o órgão e terá o transplante. A gravidade é o principal, mas não é o único, já
que não adianta para quem precisa de um órgão, receber um de doador
incompatível. Um exemplo mais conhecido de compatibilidade é o do grupo
sanguíneo, mas também existes outras formas para avaliar a compatibilidade
entre o doador e o receptor.
“Mesmo após o transplante, é comum haver biópsias,
que são extração de tecido do órgão transplantado, para que o médico
patologista possa avaliar se há rejeição no nível do tecido do órgão e como
está a adaptação”.
Não é um processo simples. Os transplantados devem
tomar imunossupressores para combater a rejeição por toda a vida após o
transplante. Mas o transplante é um método muito bem-sucedido de salvar vidas
ou melhorar a qualidade dela para quem está com um órgão que já não funciona
bem, e para vários deles, não só o coração, mas uma longa lista que inclui
fígado, rins, córneas e outros. Em todos os casos, o transplante depende da
doação.
Seja um doador!
Há mais gente precisando de doadores para terem os
seus transplantes. Assim, a SBP participa da campanha Setembro Verde, de
conscientização e incentivo à doação de órgãos. A campanha é originada no Dia
Nacional de Doação de Órgãos, 27/9. “Pedimos que as pessoas pensem com carinho
sobre o tema. Um doador é alguém que salva vidas, como no caso do coração, ou,
no mínimo, alguém que melhora muito a vida de alguém, como a de quem não pode
enxergar, mas volta a ver pela doação de córneas”, diz o Dr. Klock. Seja
solidário!
Sociedade Brasileira de Patologia – SBP
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