Especialista em
orientação financeira explica como aprender a organizar as finanças colabora na
redução da depressão, burnout e outras síndromesMarcos de Lima
Os problemas com dinheiro podem ter um impacto
significativo na saúde mental de um indivíduo. As preocupações com dívidas,
falta de controle sobre as finanças e incertezas sobre o futuro financeiro
podem gerar estresse e ansiedade. Além disso, a falta de educação financeira
pode levar a decisões inadequadas de investimentos, endividamento excessivo e
dificuldades em administrar o dinheiro, criando um ciclo de angústia e
preocupação que afeta a saúde mental, um dos aspectos mais importantes da vida
de uma pessoa.
Quando relacionamos saúde mental e trabalho alguns
pontos de atenção aparecem e as maiores causas de problemas são por conta de
transtorno de ansiedade (em 84% das respostas), seguido de depressão (52%),
burnout (21%), síndrome do pânico (19%) e estresse pós-traumático (9%), os
dados são de dezembro de 2022 e o levantamento foi realizado pelo Instituto
Locomotiva.
Outra pesquisa de janeiro deste ano, realizada pela
Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN), mostrou que 84% dos
entrevistados enfrentam dificuldades para lidar com o dinheiro e a ansiedade é
um dos maiores motivos. Para ajudar na diminuição de ansiedade e planejamento
financeiro, atualmente, existem diversas ferramentas online que podem auxiliar.
A n2, plataforma de Impacto Social que fornece acesso à
orientação financeira humana, personalizada, de acordo com as necessidades
financeiras imediatas, se coloca como umas das principais empresas do segmento
de educação financeira para auxiliar essas pessoas. Segundo o CEO da
startup e especialista em finanças, André Barretto, a educação financeira é o
primeiro passo para ter as economias em dia e consequentemente melhorar a saúde
mental.
“Transtornos de ansiedade, depressão e burnout, por exemplo, podem ser diminuídos através do compartilhamento dos conhecimentos necessários para tomar decisões financeiras mais conscientes e da compreensão dos conceitos básicos de finanças pessoais. E isso vale tanto para quem tem muito, como para quem tem pouco”, afirma André. “Aprendendo sobre orçamento, planejamento e poupança, as pessoas estão mais preparadas para enfrentar emergências financeiras e lidar com situações imprevistas e isso ajuda a reduzir o estresse financeiro. Ao adquirir uma melhor compreensão das finanças pessoais, as pessoas podem melhorar sua autoestima e autoconfiança, contribuindo para uma melhoria geral em seu bem-estar psicológico”, finaliza Barretto.
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