Especialistas dão algumas dicas para prevenir e lidar com o
mal-estar no período de festas e confraternizações durante os jogos Freepik
Com a chegada das datas
comemorativas e festividades, os vinhos, champanhes, coquetéis especiais e
outros drinques também chegam junto. Em geral, as festas são marcadas por boas
comidas e bebidas alcoólicas e, em 2022, além das festas de fim de ano e
confraternizações, a Copa do Mundo faz parte do calendário de celebrações.
Desse modo, é preciso ter um pouco mais de atenção para não exagerar no consumo
do álcool durante os próximos dias.
De acordo com o nutricionista da Science Play, plataforma de divulgação de conteúdos voltados para o universo da saúde, Pedro Perim, nos meses de novembro e dezembro muitos pacientes se preocupam com os exageros de fim de ano. E com a Copa não seria diferente, aquele momento de torcer pelo hexa chegou mais uma vez e o consumo de álcool só aumenta. Segundo ele, existem algumas estratégias simples para não passar sufoco no dia seguinte.
“Alternar a cerveja com algum tipo de cerveja sem álcool, escolher misturas comuns para drinques, como por exemplo, água tônica e energético sem açúcar. E claro, manter o máximo possível a ingestão de água para que não ocorra a desidratação, que é um dos principais efeitos do álcool no organismo”, diz o nutricionista.
Mas, para aquelas pessoas que não conseguiram diminuir a dose e têm que lidar com a indisposição, Pedro explica que é normal ter efeitos da ingestão de álcool principalmente na questão cerebral, causado pela desidratação e que é muito comum ter lapsos de memória, perda da velocidade de reação e até mesmo dores de cabeça.
“A principal dica é: não se desespere e não faça nenhuma ação radical. Tomar alguma atitude radical pode ser mais um estímulo de estresse para o corpo. Invista nas opções de hidratação como água e sucos, além de alimentos ricos em vitaminas, como o melão, melancia, laranja e uva, por exemplo. Alguns chás também podem ter efeito de proteção e ser benéfico nesse cenário”, destaca o especialista.
Cuide-se : corpo e mente!
De acordo com a clínica médica do Hospital Anchieta de Brasília, Patrícia Maira, a ressaca pode ocorrer entre 6 e 8 horas e pode durar até 24 horas após a ingestão do álcool. A especialista explica que isso ocorre porque o álcool é um elemento tóxico processado pelo fígado e que existe uma certa quantidade para que seja metabolizado e em casos de quantidades maiores ocorre o acúmulo de substâncias tóxicas, provocando a ressaca.
Dor de cabeça, dor nos olhos, enjoo, mal-estar generalizado, dor no corpo e estômago são alguns dos sintomas, além dos sinais de desidratação, falta de apetite, tremores, suor e muito sono. Muitas pessoas acreditam que o medicamento é a melhor alternativa para uma cura rápida e eficaz. Mas Patrícia conta que existem algumas alternativas antes da medicação e que não é qualquer um que pode ser tomado, pois há fórmulas que podem causar um efeito reverso.
“O ideal para ser feito no outro
dia, quando já está com sintomas de ressaca, é ficar em repouso, tomar muita
água, ter uma alimentação mais leve. Além disso, dependendo dos sintomas,
pode-se tomar um remédio para enjôo ou para dor, mas é importante evitar o uso
de anti-inflamatórios, porque esse tipo de medicamento pode irritar a mucosa do
estômago e piorar os sintomas que já existem”, conclui a especialista.
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