Maya Eigenmann, criadora digital, direciona sobre como se relacionar respeitosamente seguindo bases como ‘a criança dentro de mim’ e ‘qual a minha história’
Entender que os traumas
gerados na nossa educação familiar não devem impactar a forma que cuidamos dos
filhos é chave fundamental para um relacionamento e uma educação mais
respeitosa. Este é o ponto de partida da pedagoga Maya Eigenmann. A criadora de
conteúdo já alcança mais de 8 mil pessoas pelo mundo com os seus cursos “Criando
Relações Respeitosas” e “ Intensivão
da Birra”,
criados e distribuídos serviços da da Hotmart, empresa global de tecnologia que
oferece um ecossistema completo para criar e vender produtos digitais.
Maya explica que não considera seu ensino um "método",
mas sim uma jornada, onde convida as famílias a se
relacionarem com as crianças e observarem a própria história de como foram
educados. “Nossas lembranças podem ter sido violentas, a de nossos pais, de
nossos avós, isso é o trauma transgeracional. Precisamos entender isso para
reduzir os danos dessa educação violenta na vida das crianças”, explica a
educadora parental.
A pedagoga entende o desafio de uma comunicação assertiva e
acolhedora para conquistar a confiança das pessoas. Ainda, segundo Maya, autora
do livro “A raiva não educa. A calma educa”, a pandemia de COVID-19 trouxe mais
ansiedade e estresse tanto para os pais como para as crianças, o que gerou
necessidade adquirir mais conhecimento sobre educação.
Ainda, “entender que a criança nada mais é do
que o espelho do que já aconteceu na nossa história, que ela não é responsável
pelas emoções que eu sinto diante do comportamento dela. Então, educar
respeitosamente é lidar com essas duas frentes: a criança dentro de mim, a
minha história; e essa criança que está na minha frente, e
pensar em como reduzir os danos nessa relação”, revela Maya.
Educar
respeitosamente
De acordo com a creator
o primeiro passo para uma educação respeitosa é “olhar para as crianças como cidadãos de
igual valor aos adultos. Da mesma forma que a gente respeita, olha e acolhe os
adultos precisamos, urgentemente, começar a fazer isso com as nossas crianças
também”.
Nesta questão entra um ponto importante: a
pedagoga explica que os pequenos ainda não têm cérebro maduro e dependem dos
adultos para questões biológicas, emocionais e psicológicas para conseguirem
existir, funcionar e entender como o mundo é. “Isso significa que precisamos
enxergar que não temos informação suficiente para educar respeitosamente, é
preciso estudar para isso. Não adianta a gente confiar na nossa intuição porque
ela está defasada, não dá para se basear nisso”, ressalta Maya.
Visto isto, é necessário conhecer a própria
história, desta forma, a educadora enfatiza que não fala de um método
passo-a-passo, mas sim de relacionamento. “Os adultos precisam enxergar quais
são os próprios gatilhos e incômodos, entender porque um determinardo
comportamento da criança incomoda tanto ao ponto de dar vontade de se vingar
dela, de maltratá-la por causa disso”, finaliza a autora.
A profissional ainda revela que pretende criar
mais um curso para o próximo ano, uma vez que vê o impacto da sua comunicação
nas famílias por meio de seus produtos digitais na Hotmart, que é
sua principal fonte de renda na família.
Hotmart Company
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