Meningite meningocócica é uma das causas mais frequentes na população pediátrica
Se
o seu filho apresentar febre, moleira abaulada no caso dos lactentes, dor
de cabeça persistente, rigidez da nuca e alteração do estado mental, cuidado!
esses são alguns dos sinais da meningite”, alerta Dr. Ricardo Santos de
Oliveira, neurocirurgião pediátrico, chamando atenção para o prevenção de
algumas formas de meningite através da vacinação: em crianças menores de 2 anos
(tipo B, tipo C conjugada) e, na população geral
(meningo A e C).
As
meningites bacterianas podem deixar sequelas
graves em cerca de 1/3 dos indivíduos afetados. Dentre
elas estão a epilepsia, deficiência auditiva e o atraso neuropsicomotor.
A
meningite é uma inflamação das membranas que revestem o
sistema nervoso central e pode ser infecciosa ou não infecciosa. As meningites infecciosas
são mais frequentes e podem ser causadas por vírus, bactérias e fungos, e o
tratamento consiste no uso de antibióticos ou antivirais. O tratamento
terapêutico imediato é fundamental para a redução da mortalidade e a gravidade
das sequelas.
Já
as meningites não infecciosas são causadas por
traumatismos, hemorragias, tumores, irritação química, entre outros. “A
cirurgia só é indicada nas meningites não infecciosas quando há acúmulo de
líquido ou abcesso, ou outro tipo de complicação, são casos excepcionais. De
modo geral, o tratamento é feito com corticosteroides”, comenta Dr. Ricardo.
A
meningite meningocócica, causada pela bactéria Neisseria
meningitidis é uma das causas mais frequentes na população
pediátrica, podendo ter consequências muito graves se não
tratada em tempo hábil. A sua transmissão é feita de pessoa a pessoa, através
de secreções respiratórias como espirro, tosse e outras formas de contato
próximo.
O
isolamento de contato (gotículas e secreções) está indicado após o diagnóstico
de meningite causada pelo meningococco e haemophilus influenzae tipo B até 24h
após a administração de antibióticos.
“Adultos e crianças podem apresentar os mesmos sintomas: dor de cabeça persistente, rigidez da nuca, irritabilidade, febre, prostração, crise convulsiva, entre outros. A vacinação é ainda a melhor forma de prevenção contra os casos graves de meningite infecciosa”, finaliza o médico.
Dr. Ricardo de Oliveira - Graduado em Medicina pela
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRPUSP).
Doutor em Clínica Cirúrgica pela Universidade de São Paulo, com pós-doutorados
pela Universidade René Descartes, em Paris, na França e pela FMRPUSP. É
orientador pleno do Programa de Pós-graduação do Departamento de Cirurgia e
Anatomia da FMRPUSP e médico assistente da Divisão de Neurocirurgia do Hospital
das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Também é docente
credenciado do Departamento de Cirurgia e Anatomia da pós-graduação e tem
experiência com ênfase em Neurocirurgia Pediátrica e em Neurooncologia, atuando
principalmente nas seguintes linhas de pesquisa: neoplasias cerebrais sólidas
da infância, glicobiologia de tumores cerebrais pediátricos e trauma
crânio-encefálico. Foi o neurocirurgião pediátrico principal do caso das
gêmeas siamesas do Ceará. Atua com consultórios em Ribeirão Preto no
Neurocin e em São Paulo no Instituto Amato.
https://ricardosantosdeoliveira.com/about/
Instagram @dr.ricardodeoliveira
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