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terça-feira, 16 de agosto de 2022

Cinco dicas para tornar a matemática mais divertida

 Nádia Moya, assessora pedagógica da Matific Brasil, propõe uma ciência exata lúdica e participativa para um aprendizado mais divertido e engajador 

 

 

“A matemática, por muito tempo, foi tratada como uma simples transmissão de conhecimento, ainda é em alguns planos pedagógicos. O professor fala enquanto o aluno escuta e decora, mecanicamente, fórmulas e técnicas”, diz Nádia Moya, assessora pedagógica da Matific Brasil, uma plataforma que ensina essa ciência exata por meio de jogos pedagógicos.

 

Segundo Moya, o aprendizado metódico e baseado na repetitiva resolução de exercícios contribui bastante para que os alunos não gostem da matéria e, inclusive, a temam. Pensando nisso, ela dá cinco dicas de como tornar a matemática mais atraente para as crianças.

 

Utilizar as ferramentas disponíveis


Para despertar o interesse do estudante, os educadores devem levar uma matemática mais lúdica. De acordo com Nádia Moya, a melhor forma de fazer isso é utilizando diferentes recursos para tornar o aprendizado mais profundo e convidativo, podendo-se trazer gráficos, vídeos, músicas e diferentes jogos para a sala de aula.

 

Introduzir a tecnologia nas atividades também é importante, uma vez que ela faz parte do dia a dia dos jovens e, por meio dela, eles são capazes de exercitar outros saberes, como a lógica e o raciocínio. Assim, é possível facilitar a ensino-aprendizagem da ciência exata, pois essa se aproxima da realidade desse público.

 

Contextualizar e personalizar o aprendizad


Oferecer exemplos e problematizações para ensinar conceitos matemáticos contextualiza o conhecimento, além de ser uma ótima forma de tornar a disciplina mais familiar para as crianças. Ao utilizar situações personalizadas, como algum evento realizado na escola e datas comemorativas, construímos um sentido àquilo que está sendo aprendido.

 

“Apresentar situações-problema também é um excelente modo de os estudantes se reconhecerem como parte daquela situação, possibilitando a criação de relações entre o que aprendem e a realidade. Assim, os conceitos matemáticos são trabalhados de maneira crítica e criativa”.

 

Estimular a participação do aluno no aprendizado


Quando permitimos que a criança entre em ação, raciocinando e tendo contato com o conteúdo de maneira orgânica e natural, possibilitamos um processo pedagógico participativo e reflexivo. Para Moya, fazer uso de jogos online é uma excelente forma de colocar isso em prática de forma divertida e descontraída.

 

Segundo ela, esses games trazem uma disciplina não-punitiva, sendo que a criança é encorajada a se desafiar e a aprender pela auto superação. No universo do jogo, o erro não leva à desistência, mas a novas tentativas. A persistência, então, proporciona um aprendizado gradual e que respeita o ritmo de cada educando.

 

Protagonismo e autonomia


Estimular o protagonismo do jovem também faz com que ele se sinta incluído em seu processo de aprendizado, tornando-o mais interessante. “Um percurso possível é proporcionar situações nas quais o aluno prepara problemas matemáticos para seus colegas resolverem. Com isso, a autonomia e o domínio do conteúdo são amplificados, uma vez que, para transmitir o conhecimento, ele precisa compreendê-lo”, sugere a assessora pedagógica.

 

Outro modo de dar protagonismo à criança é deixá-la compartilhar o que aprendeu. Os pais ou responsáveis podem estimular isso, motivando depoimentos sobre o que foi ensinado em sala de aula. Além disso, os estudantes podem compartilhar jogos que aprenderam na escola, brincando com amigos e familiares e colocando seu aprendizado em prática

 

Matemática no cotidiano doméstico


Os familiares também podem incentivar o gosto pela matemática, introduzindo conceitos da rotina familiar à realidade do educando – por exemplo, a relação entre regras de três e as compras semanais de mantimentos ou de porcentagem versus inflação. “A matemática está em tudo, logo, eles devem trazer esse mundo da matemática para conversas e atividades do cotidiano”, propõe Nádia Moya.

 

Ela também indica exemplos de como utilizar números no dia a dia: “os pais podem trazer comparações ao contexto das crianças, indicando como os conceitos se aplicam às atividades cotidianas, ao ambiente doméstico e, até mesmo, ao seu corpo – com peso, altura, número dos calçados e das roupas”.

 

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