As alergias respiratórias - como a rinite alérgica, que acomete mais de 37% dos jovens -, podem ser agravados nos períodos de clima frio e pelas mudanças no dia a dia durante o inverno. Alguns cuidados podem ajudar a evitar episódios de crises e melhorar a qualidade de vida dos alérgicos
A rinite alérgica é uma das principais
alergias que acomete a população, sendo considerada um problema de saúde
pública global, já que afeta mais de 400 milhões de pessoas no mundo. Ela é
mais comum em pessoas com idade entre 10 e 50 anos, sendo menos frequente em
idosos. Só no Brasil, mais de 37% dos adolescentes apresentam esse tipo de
alergia.1
Além de ser muito comum na população,
existem indícios de que esse tipo a rinite alérgica está ficando mais frequente
ao longo dos anos. De acordo com o IV consenso brasileiro sobre rinites
-atualização sobre rinite alérgica, elaborado pela Associação Brasileira de
Alergia e Imunologia, Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia
Crânio-Facial e Sociedade Brasileira de Pediatria -, a frequência da rinite
alérgica, tem aumentado, principalmente entre a população mais jovem.1
Diversos são os fatores que podem ser
aventados para explicar esse aumento de casos de rinite alérgica, entre eles:
mudanças climáticas, poluição, urbanização e diversos fatores que levam a uma
maior exposição aos agentes alérgenos, que são aquelas substâncias que
desencadeiam a reação alérgica, como é o caso da rinite alérgica.
Os sintomas dessa alergia podem ter
grande impacto no dia a dia das pessoas podendo levar a alteração do sono,
rendimento diminuído na escola ou no trabalho, atrapalhar o lazer ou as
atividades diárias. E, para piorar, os potenciais gatilhos (os alérgenos) para
as crises estão por toda parte, dentro e fora de casa.2
"Existem centenas de alérgenos que
podem desencadear uma crise de rinite, como os ácaros e as substâncias
provenientes de insetos como baratas, da pele de animais domésticos ou dos
fungos (mofo). A lista de substâncias é enorme e inclui também outras
substâncias, como poluentes que estão dentro de casa, fumaça de cigarro,
perfumes e produtos de limpeza", explica Mauricio de Souza, gerente médico
da Bayer.
"Devemos ter um cuidado especial
com os ácaros e fungos, que têm no inverno um clima mais propício para o seu
desenvolvimento. A maior proliferação desses agentes causadores de rinite
alérgica associada a ambientes mais fechados por causa do frio favorece ainda
mais as crises de rinite alérgica", explica o gerente médico.
Ainda segundo o médico, para amenizar
as crises, é muito importante realizar a higienização do ambiente e tentar
evitar ao máximo o contato com substâncias que podem desencadear a rinite
alérgica. "Medidas simples como a manutenção da limpeza de casa ou do
escritório, evitando o acúmulo de poeira, deixar as janelas abertas para que o
ar circule nos ambientes, além de cuidados com a saúde, como evitar fumar e
beber bastante água, podem contribuir na prevenção desses episódios,
proporcionando ao alérgico uma melhor qualidade de vida".
Peças de roupa guardadas há muito tempo
no armário, como agasalhos de lã, também acabam por acumular ácaros. "Para
os ácaros, que não gostam de calor, o ideal é lavar essas peças antes de
usá-las, para garantir a eliminação desses alérgenos. Lavar todas as roupas de
cama e cobertores uma vez por semana em água quente (a pelo menos 54 °C) também
pode ajudar a mantê-los bem longe", recomenda o especialista. Para lavar
as roupas de cama com segurança, é importante estar atento às instruções do
fabricante.
Lidando
com a rinite alérgica
Para ter a rinite alérgica sob maior
controle, é importante estar atento às substâncias que podem desencadear as
crises. Um ambiente limpo, arejado, sem animais (de verdade ou de pelúcia, já
que esses podem conter ácaros) ajuda bastante. Ao limpar a casa, é interessante
passar um pano úmido no lugar de usar uma vassoura. Optar por janelas com
persianas também pode ajudar, já que elas podem ser limpas com mais facilidade.
Outra dica importante é fazer com frequência uma inspeção do ambiente onde se
vive, em busca de possíveis agentes causadores da rinite alérgica, além de
estar sempre atento aos cuidados com a saúde de uma forma geral. A rinite
alérgica, muitas vezes, favorece a asma e o acompanhamento com um médico pode
ser importante.
Para amenizar esses sintomas tão
incômodos da rinite alérgica, os antialérgicos, como Claritin®, são
ótimos aliados para que as pessoas consigam conviver bem com esse tipo de
doença. Produzido com o anti-histamínico loratadina, Claritin® age
interrompendo a cascata alérgica e proporciona o alívio dos sintomas
ocasionados pelos mais variados tipos de alérgenos. Além disso, quando usado
nas doses recomendadas, o produto geralmente não causa sono³. Seu uso é
indicado para adultos e crianças maiores de 12 anos, e a dosagem recomendada é
de 1 comprimido por dia.3
Claritin®
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Referências
1. Sakano E et al. IV
Brazilian Consensus on Rhinitis --- an update on allergic rhinitis. Braz J
Otorhinolaryngol. 84(1):3-14. 2018.
2. Vedanthan PK et al.
Textbook of allergy for the clinician. p. 78-88. 2nd ed. CRCpress. 2021.
3. Kay GG. Loratadine:
a non-sedating antihistamine. 1999. 29 (3). 147-150
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