Na maioria dos casos, quem decide cobrir uma cicatriz por meio de uma tatuagem, não faz por questões estéticas, mas para elevar a autoestima ou se livrar de uma marca que lhe provoque algum tipo de incômodo ou lembranças dolorosas.
Existem
diversos fatores que podem causar as marcas no corpo: olheiras, acne, cortes, queimaduras,
fraturas ou até mesmo cirurgias e situações que podem deixar a pele imaculada.
Em casos de manchas ou cicatrizes leves, a camuflagem na superfície alivia o
problema, e tal procedimento, inclusive, é moda entre as famosas.
Exemplos
como: Gretchen, Thammy Miranda, Babi Rossi, MC Rebecca, Caroline Bittencourt,
Carol Dias, Geisy Arruda e Aline Mineiro, todas já passaram por esse
procedimento estético para cobrir imperfeições. No entanto, em casos mais
graves, o qual a cicatriz é profunda ou elevada demais, o mais indicado é
tatuar.
Por
ter cicatrizes causadas por um acidente domestico na infancia onde foi
atinginda por queimaduras em quase 60% do seu corpo, mas que atualmente estão
"camufladas" com tatuagens, a jornalista, e especialista em marketing
digital, Jennifer de Paula, promoveu a live "Tatuando Emoções", na noite da
última segunda-feira (22), buscando abranger o tema e dar mais visibilidade aos
profissionais que realizam esse trabalho.
Foram
convidadas para o bate-papo, a especialista em cobertura de cicatrizes, Raquel Gauthier, ao lado de sua esposa, Margarita
Sultanova.
Durante
a conversa, a especialista pontuou a diferença entre camuflar e tatuar. "A
camuflagem, diferente da tatuagem artística, camufla a tonalidade da cicatriz.
Por sua vez, a tatuagem artística pode disfarçar deformações da cicatriz, seja
funda ou com alto relevo, tirando o foco da cicatriz para a arte e até com
efeitos visuais da arte", disse.
"Todo caso é avaliado com cautela e cada situação é pensada com cuidado. Por exemplo, tatuar pele com queimaduras é diferente de uma cicatriz elevada, como estrias, porque tem ondulações e o profissional tem que saber controlar bem a mão na profundidade da agulha"
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E foi
sentindo uma necessidade no mercado, que Raquel Gauthier passou a usar os
desenhos para re-significar as emoções transmitidas pelas cicatrizes,
transformando as mesmas em arte. Na live, ela contou que o que a levou a se
identificar com esse trabalho foi um vídeo mostrado pela esposa.
"Foi
um vídeo de uma tatuadora russa, que havia feito tatuagens em cicatrizes de
abdominoplastia. Um trabalho lindo, delicado que foi minha inspiração".
E um de seus mais recentes traços, e que merece destaque,
é a criação de uma flor a qual o miolo é a própria cicatriz da pessoa, deixando
o desenho bem parecido com um 3D.
_"A Sandra nos deu a liberdade total para criar a tatuagem na cicatriz dela, e desenvolvemos um lírio como simbologia de pureza e a raminho bem delicado para deixar a tatuagem ainda mais leve, é dessa forma que temos que levar a vida, leve", escreveu na publicação.
Créditos
de: Divulgação / MF Press Global
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