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segunda-feira, 28 de junho de 2021

No mês do Meio Ambiente, professor destaca os impactos da ação humana no ecossistema

Franco Bonetti, coordenador dos cursos de Ciências Biológicas e Biomedicina do Centro Universitário Módulo, avalia como a ação humana está refletindo negativamente no ecossistema e orienta sobre como diminuir o impacto no meio ambiente

 

Inúmeras são as consequências advindas da ação humana, sejam elas no campo da ciência, tecnologia, do urbanismo ou da natureza. Atualmente, as ondas de calor intensa, chuvas carregadas e volumosas e ar seco são reflexos dessa intervenção no meio ambiente.

Professor e coordenador dos cursos de Ciências Biológicas e Biomedicina do Centro Universitário Módulo, instituição que integra a Cruzeiro do Sul Educacional, Franco Bonetti diz que as ações humanas podem influenciar drasticamente na variação das temperaturas. A queima de combustíveis é um exemplo. “Resulta na maior emissão de monóxido de carbono, e, consequentemente, impacta e contribui para o aumento da velocidade do aquecimento global. O desmatamento diminui a oxigenação do ar e o sequestro do gás carbônico da atmosfera, realizado pelas plantas”, complementa.

“A atuação humana proporciona alterações no meio ambiente e que, por consequência, afetam a vida de toda a população. Situações como a que vivemos neste momento, em que o inverno apresenta temperaturas semelhantes às do verão, ocasionam uma aceleração no ciclo de diferentes espécies, influenciando a quantidade de indivíduos de um ecossistema”, enfatiza Franco.

O especialista ainda exemplifica que os insetos em geral se reproduzem em climas mais quentes e, assim, diminuem a quantidade de indivíduos no inverno. “Com esta linearidade de temperatura elevada acima dos padrões médios, o número de insetos está aumentado, trazendo doenças que não são comuns de acontecerem com tanta incidência nas épocas mais frias do ano”.

De acordo com o docente, as alterações climáticas podem provocar transformações em diversos ecossistemas da Terra, como em florestas tropicais, geleiras dos polos e os recifes de corais, resultando em mais de 50% de destruição de espécies conhecidas. “Sem mencionar os danos que podem impactar diretamente a vida da espécie humana e como consequência seus hábitos alimentares e até mesmo na economia”, acrescenta.

Franco finaliza dando dicas para o cenário. “Uma medida relativamente eficaz poderia ser a substituição de árvores exóticas por outras de espécie nativas com a finalidade de manter o equilíbrio do ecossistema local”, conta. Ele ainda frisa orientações já são conhecidas por todos, entre outras: a diminuição da emissão de gás carbônico, por meio da utilização de transportes alternativos; a redução do uso indevido de água; evitar o consumo exagerado de energia; separar os lixos orgânicos e recicláveis; utilizar produtos ecológicos e biodegradáveis e não jogar lixos nas ruas.

 


Centro Universitário Módulo

www.modulo.edu.br 

 

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