"Esse tipo de relação nunca começa com uma
agressão física", alerta especialista
No Brasil, a taxa de feminicídios é a quinta maior no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). E três em cada cinco mulheres já sofreram ou sofrem violência física ou moral em um relacionamento afetivo. Não é à toa que cerca de 40% dos casos de violência acontecem dentro de casa. Só em 2018, 536 mulheres foram agredidas fisicamente por HORA no Brasil.
Desse
modo, saber identificar e enxergar relacionamentos abusivos e tratar a saúde
emocional da mulher vítima desse tipo de violência é fundamental. Falar sobre o
assunto, principalmente em um contexto atual tão preocupante e alarmante, é
cada vez mais importante.
"Muitas vezes, a mulher que está vivendo em um relacionamento abusivo vai ao longo do tempo se afastando de familiares e amigos mais próximos e convivendo com um intenso estado de tensão e vigilância, sem saber ao certo o por que se sente assim. Evita marcar encontros com amigos ou pessoas próximas, porque seu companheiro não se sente bem com isso e, sem perceber, passa a ter um relacionamento altamente estreito, em que o foco de vida torna-se apenas ele", explica Mariete Duarte, psicóloga da Clínica Maia.
Segundo a especialista, enxergar e sair de um relacionamento abusivo nem sempre é simples, em alguns casos, passam-se anos até a mulher perceber que algo está errado, que não é normal o que ela vive e que ela precisa se afastar. Isso porque esse tipo de relação nunca começa com uma agressão física, na verdade, inicia-se com traços de dominação psicológica, como a diminuição da autoestima, dependência financeira e, por fim, a agressão. Em vários momentos, o parceiro não se mostra sempre violento, sendo também gentil, sensível e carinhoso; é aquilo: "a mão que afaga e a mesma que agride".
A profissional dá algumas dicas importantes. "Você entrega suas senhas ou partilha a mesma conta nas redes sociais com o seu parceiro? Isto não é algo que faz parte de um relacionamento saudável; Acredita que o ciúmes em excesso do companheiro é sinal de cuidado? É um erro. É um fator perigoso e está ligado à insegurança do outro e controle; Há falta de diálogo ou mesmo resolução de brigas sem uma boa conversa? Isso é algo que pode trazer prejuízos psicológicos", comenta.
E continua. "O fator financeiro já foi usado para fazê-la permanecer na relação? Esta é uma forma de abuso; No relacionamento, conjugal ou não, o parceiro exigiu/forçou relações sexuais? Outra forma clara de abuso; Conquistas individuais já foram motivo de problemas na relação? Isso é um sinal de que seu relacionamento não é saudável; Chantagens emocionais são frequentes? Cuidado, é algo considerado também violação emocional", alerta.
"Muitas vezes, a mulher que está vivendo em um relacionamento abusivo vai ao longo do tempo se afastando de familiares e amigos mais próximos e convivendo com um intenso estado de tensão e vigilância, sem saber ao certo o por que se sente assim. Evita marcar encontros com amigos ou pessoas próximas, porque seu companheiro não se sente bem com isso e, sem perceber, passa a ter um relacionamento altamente estreito, em que o foco de vida torna-se apenas ele", explica Mariete Duarte, psicóloga da Clínica Maia.
Segundo a especialista, enxergar e sair de um relacionamento abusivo nem sempre é simples, em alguns casos, passam-se anos até a mulher perceber que algo está errado, que não é normal o que ela vive e que ela precisa se afastar. Isso porque esse tipo de relação nunca começa com uma agressão física, na verdade, inicia-se com traços de dominação psicológica, como a diminuição da autoestima, dependência financeira e, por fim, a agressão. Em vários momentos, o parceiro não se mostra sempre violento, sendo também gentil, sensível e carinhoso; é aquilo: "a mão que afaga e a mesma que agride".
A profissional dá algumas dicas importantes. "Você entrega suas senhas ou partilha a mesma conta nas redes sociais com o seu parceiro? Isto não é algo que faz parte de um relacionamento saudável; Acredita que o ciúmes em excesso do companheiro é sinal de cuidado? É um erro. É um fator perigoso e está ligado à insegurança do outro e controle; Há falta de diálogo ou mesmo resolução de brigas sem uma boa conversa? Isso é algo que pode trazer prejuízos psicológicos", comenta.
E continua. "O fator financeiro já foi usado para fazê-la permanecer na relação? Esta é uma forma de abuso; No relacionamento, conjugal ou não, o parceiro exigiu/forçou relações sexuais? Outra forma clara de abuso; Conquistas individuais já foram motivo de problemas na relação? Isso é um sinal de que seu relacionamento não é saudável; Chantagens emocionais são frequentes? Cuidado, é algo considerado também violação emocional", alerta.
As vítimas do problema, no tratamento,
conseguem se sentir capazes e confiantes para seguir um novo caminho e se
blindar, sem ficar na sombra de outra pessoa novamente. "A terapia permite
à mulher voltar a se socializar sem medo, e a ter pessoas queridas fazendo
parte de sua vida de novo. Saber identificar relações abusivas, a fim de
evitá-las no futuro, é também um dos grandes focos do trabalho
psicológico", conta Mariete.
O relacionamento abusivo pode acarretar consequências sérias à saúde mental. Se houver humor deprimido ou irritadiço por um período prolongado; quando conquistas e elogios já não fazem sentido, como se sentisse estar num estado "automático"; é importante procurar auxílio, pois o agravamento desses sinais pode resultar em um nível elevado de estresse, atingindo significativamente a qualidade de vida e podendo desencadear uma depressão profunda.
"O tratamento é feito através de psicoterapia individual e em grupo, já que o diálogo promove alívio dos sintomas. Existem muitos grupos de ajuda que fazem o acolhimento deste tipo de sofrimento. Falar sobre o problema traz força e confiança à mulher, que consegue sair da condição de vítima e se torna mais ativa. Por isso, procurar ajuda é fundamental", completa a psicóloga.
O relacionamento abusivo pode acarretar consequências sérias à saúde mental. Se houver humor deprimido ou irritadiço por um período prolongado; quando conquistas e elogios já não fazem sentido, como se sentisse estar num estado "automático"; é importante procurar auxílio, pois o agravamento desses sinais pode resultar em um nível elevado de estresse, atingindo significativamente a qualidade de vida e podendo desencadear uma depressão profunda.
"O tratamento é feito através de psicoterapia individual e em grupo, já que o diálogo promove alívio dos sintomas. Existem muitos grupos de ajuda que fazem o acolhimento deste tipo de sofrimento. Falar sobre o problema traz força e confiança à mulher, que consegue sair da condição de vítima e se torna mais ativa. Por isso, procurar ajuda é fundamental", completa a psicóloga.
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