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quarta-feira, 15 de maio de 2019

Implante subcutâneo: tire suas principais dúvidas sobre o método contraceptivo



Métodos contraceptivos reversíveis de longa duração (LARC, sigla em inglês para Long-Acting Reversible Contraception) são opções seguras para evitar a gravidez por um período de tempo prolongado, sem a necessidade da intervenção diária da paciente e sem prejudicar a fertilidade no futuro. Dentre as opções de LARCs, está o implante subcutâneo, comercialmente conhecido com o nome de Implanon NXT®.

Para escolher um método anticoncepcional, seja ele de curta ou longa ação, a paciente deve sempre conversar com seu médico para ele avaliar seu perfil, entender as suas expectativas e mostrar as vantagens e desvantagens de cada opção. Conheça agora o implante subcutâneo e tire suas dúvidas.

1.   O que é o implante subcutâneo?
O implante é um bastonete flexível de 4 cm de comprimento, colocado no braço da mulher. Contém em sua composição o hormônio etonogestrel, que é liberado gradualmente no organismo por até três anos, com a função de inibir a ovulação e, assim, impedir a gravidez[1].

2.   Como funciona?
O etonogestrel, hormônio contido nesse método, é liberado gradualmente no organismo, com a função de inibir a ovulação, garantindo a contracepção e impedindo a gravidez[2].

3.   Onde são colocados?

O implante é inserido no braço não dominante, embaixo da pele, com anestesia local. O procedimento é simples, rápido e costuma ser realizado no consultório médico.

4.   Quais as vantagens do implante?
Métodos contraceptivos que dependem da disciplina da mulher, como a pílula, são mais propensos ao uso incorreto ou à falta de adesão, o que pode resultar em falha e consequentemente em uma gravidez não planejada[3]. Já o implante é à prova de esquecimento, pois não depende da lembrança diária da usuária.[4]
Apenas cinco a cada 10.000 mulheres engravidarão em um ano usando o implante subcutâneo, enquanto a laqueadura tubária, por exemplo, tem a estimativa de cinco falhas em cada 1.000 mulheres4.

Além disso, o método têm baixa dosagem hormonal e proporciona rápido retorno à fertilidade preexistente.[5], [6]

5.   Quem pode usar esse tipo de método?

A princípio, todas as mulheres que desejam utilizá-lo. Há poucas situações em que os implantes subcutâneos são contraindicados, por isso há necessidade de avaliação médica.

A escolha do melhor método para cada mulher deve ser feita sob orientação médica, após informação sobre todos anticoncepcionais, discussão sobre seus benefícios, riscos com avaliação das suas necessidades e preferências.

Por não terem estrogênio, geralmente, os implantes podem ser usados por mulheres que estão amamentando ou por aquelas que têm contraindicação para o uso do estrogênio.

6.   A mulher para de menstruar depois de colocá-lo?
Os métodos que contêm hormônio podem causar alteração no sangramento, produzindo inicialmente um sangramento irregular com uma tendência a diminuição. Após 4-6 meses, algumas mulheres podem apresentar redução ou ficar sem sangrar, outras podem permanecer menstruando normalmente, e em alguns poucos casos, ter pequenos sangramentos prolongados (mancha na calcinha). No entanto, isso não afeta a eficácia do método ou gera qualquer risco para a saúde.

7.   Quais os efeitos colaterais?

Como todos os medicamentos, o implante pode causar efeitos secundários, embora estes não se manifestem em todas as pessoas. Durante a utilização do implante, a hemorragia menstrual pode surgir em intervalos irregulares, mas isso não é um sinal de que a proteção contraceptiva está diminuída. De uma forma geral, não necessita de tomar qualquer medida. Contudo, se a hemorragia for abundante ou prolongada, consulte o seu médico[7].

8.   Há problemas para engravidar, após a remoção?

Não. A recuperação da fertilidade ocorre em seguida à retirada de qualquer um dos métodos, permitindo que a mulher engravide após a próxima menstruação caso não haja fatores clínicos precedentes que dificultem a concepção.

É importante lembrar que a camisinha é o único método que previne as doenças sexualmente transmissíveis.





[1] Bula de IMPLANON NXT. São Paulo; 2019.

[2] Bula de IMPLANON NXT. São Paulo; 2019.

[3] Guazzelli CA,  de Queiroz FT, BArbieri M.et al. Etonogestrel implant in postpartum adolescents: bleeding pattern, efficacy and discontinuation rate. / Contraception 82 (2010) 256–259.

[4] Trussell J. Contraceptive failure in the United States. Contraception. 2011 May;83(5):397-404.

[5] Funk S, Miller MM, Mishell DR, et al. Safety and efficacy of Implanon, a single-rodimplantable contraceptive containing etonogestrel. Contraception. 2005;71(5):319–326.

[6] Graesslin O, Korver T. The contraceptive efficacy of Implanon®: a review of clinical trials and marketing experience. Eur J Contracept Reprod Health Care. 2008;13(S1):4-12.

[7] Bula de IMPLANON NXT. São Paulo; 2019.


[1] Bula de IMPLANON NXT. São Paulo; 2019.

[2] Bula de IMPLANON NXT. São Paulo; 2019.

[3] Guazzelli CA,  de Queiroz FT, BArbieri M.et al. Etonogestrel implant in postpartum adolescents: bleeding pattern, efficacy and discontinuation rate. / Contraception 82 (2010) 256–259.

[4] Trussell J. Contraceptive failure in the United States. Contraception. 2011 May;83(5):397-404.

[5] Funk S, Miller MM, Mishell DR, et al. Safety and efficacy of Implanon, a single-rodimplantable contraceptive containing etonogestrel. Contraception. 2005;71(5):319–326.

[6] Graesslin O, Korver T. The contraceptive efficacy of Implanon®: a review of clinical trials and marketing experience. Eur J Contracept Reprod Health Care. 2008;13(S1):4-12.

[7] Bula de IMPLANON NXT. São Paulo; 2019.

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