Saúde e
estética são os principais fatores que preocupam as mulheres quando as varizes
aparecem, mas se as orientações médicas forem obedecidas o tratamento traz
excelentes resultados e pode evitar problemas muito mais sérios
O aparecimento de varizes é um problema que assusta
muitas mulheres, principalmente as que estão grávidas. Isso acontece porque a
doença além de prejudicar a estética pode causar graves danos à saúde, como o
aparecimento de edemas linfáticos e tromboses superficiais e até mesmo
profundas (coágulos que têm a capacidade de percorrer a corrente sanguínea
chegando ao pulmão, onde pode causar um entupimento – a embolia pulmonar – uma
complicação pode causar a morte). O principal fator de risco é a herança
genética, mas a obesidade, sedentarismo, trabalhos que demandam muito tempo em
pé ou sentado e alterações hormonais (gestação, uso de anticoncepcionais e
reposição hormonal) também podem acarretar na aparição de varizes.
Quando é devidamente diagnosticada, o médico
responsável escolhe qual o melhor tratamento para a paciente. Geralmente são
indicados o uso de meias elásticas, repouso com pernas para cima, medicamentos,
balanceamento do peso e exercícios físicos. Já a realização de cirurgia depende
muito da gravidade e do objetivo de cada paciente. Por meio do processo
cirúrgico as veias problemáticas não voltam, mas se persistir os fatores de
risco há chances de ocorrer novas varizes.
As gestantes correm mais risco de terem varizes,
porque além do fator genético podem ter inchaços, alteração na coagulação do
sangue e dilatação nos vasos sanguíneos. “Além disso, as mamães com o passar
dos meses e consequentemente o crescimento do bebê, irão sofrer de um aumento
da pressão abdominal e compressão da principal veia de ligação das pernas com o
coração e pulmão, a Veia Cava inferior. Esse fato irá propiciar uma dificuldade
ao retorno do sangue dos membros inferiores.
Como esse fluxo fica diminuído as
veias ficam sobrecarregadas. As mamães que já possuem varizes podem ter o
quadro agravado.”, explica o Dr. Alexandre Trevisan, cirurgião vascular e sócio
do Banco de Cordão Umbilical – BCU-Brasil. O tratamento para as grávidas vai
depender de cada caso, mas, devido às limitações terapêuticas, não é o mesmo
feito pelas mulheres que não estão gestantes. E a cirurgia também não é
recomendada.
Praticar atividades físicas, evitar a obesidade,
não ficar muito tempo numa mesma posição e tomar os cuidados necessários
durante a gravidez são algumas das atitudes para evitar este problema.
Dr. Alexandre Maximiliano - Formado em medicina pela Universidade Estadual de Londrina,
pós-graduado em Angiologia e Cirurgia Vascular, possui títulos de especialista
nas áreas de Cirurgia Vascular e Clínica Médica. É diretor Médico do Banco de
Cordão Umbilical e integrante da Associação Brasileira de Terapia Celular. Atua
na área a mais de 10 anos realizando exames diagnósticos (Doppler
Vascular), cirurgias e pesquisas científicas.
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