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domingo, 5 de maio de 2019

Conheça os exames recomendados durante a gravidez que garantem a saúde da mãe e do bebê


Testes laboratoriais simples podem salvar vidas, ajudar na prevenção de doenças e garantir saúde para a mãe e a criança, inclusive durante o parto


A chegada do Dia das Mães, comemorado este ano em 11 de maio, é uma excelente oportunidade para lembrar as futuras mamães sobre a importância da realização dos exames do pré-natal. São testes laboratoriais simples, que garantem a saúde tanto do bebê quanto da grávida e podem evitar diversas complicações, mesmo durante o parto.

Alguns dos procedimentos são obrigatórios, outros são recomendados pelos médicos e outros, ainda, são mais específicos, solicitados de acordo com o desenrolar da gestação. “A principal função dos testes é dar informações tanto sobre o desenvolvimento do feto quanto da saúde da mulher”, explica o Dr. Jurandir Passos, ginecologista, obstetra e especialista em medicina fetal do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica.

“As mães devem sempre estar atentas às recomendações médicas durante todo o ciclo da gravidez e alguns exames devem ser repetidos para acompanhamento”, complementa o especialista. “Dessa forma, a gravidez será uma experiência tranquila e saudável tanto para a mulher quanto para o bebê”, finaliza. Dr. Jurandir Passos ainda lembra que, caso a mãe apresente quadros de doenças associadas, a gama de exames também deve englobar o problema base.


Confira a seguir os exames recomendados durante o pré-natal, de acordo com o médico:


·         Hemograma completo: Realizado durante os três trimestres da gravidez, verifica sinais de infecção, anemia ou alterações nas plaquetas e é pedido pelo ginecologista logo na primeira consulta. Para realizar o exame, a mulher não pode ter feito esforços físicos.

·         Exame qualitativo de urina e urocultura: Os médicos pedem que a gestante realize esse procedimento no primeiro, segundo e terceiro trimestres, pelo menos uma vez. O exame é feito para checar se há alguma patologia ou anormalidade nos rins e no aparelho urinário da mulher. Caso haja algum tipo de infecção e a doença não seja tratada, pode levar ao trabalho de parto prematuro.

·         Ultrassonografia obstétrica: O ideal é que seja realizada no primeiro trimestre, entre a 8ª e a 10ª semana, já que vai mostrar se a gestação é única ou múltipla e determinar a idade gestacional exata. Deve ser repetida no segundo e terceiro trimestres para acompanhar se o desenvolvimento do feto está dentro do esperado e verificar seus batimentos cardíacos.

·         Ultrassom morfológico do 1º trimestre: É realizado entre a 11ª e a 14ª semana de gestação e tem por finalidade predizer qual o risco que o feto tem de apresentar alguma síndrome, principalmente a Síndrome de Down. O risco é calculado com base em achados ultrassonográficos, como a medida da translucência nucal, bem como nos resultados da avaliação da circulação fetal e pela presença ou não do osso nasal. Com muitas mulheres engravidando em idade cada vez mais avançada, o exame é adotado rotina nesses casos.

·         Ultrassom morfológico do 2º trimestre gestacional: É realizado entre a 19ª e a 24ª semana de gestação. Trata-se de uma análise detalhada da anatomia fetal, já que essa é a melhor época para visualizar a formação do bebê por meio do ultrassom. O exame irá determinar o crescimento fetal e o bom desenvolvimento da criança por meio da avaliação da movimentação do feto, fluxos sanguíneos e crescimento médio.

·         Glicemia: Útil para detectar intolerância à glicose e diabete. O teste é feito no início da gravidez e será repetido na 26ª semana de gestação, quando o corpo apresenta mais dificuldade para assimilar o açúcar.

·         Tipagem sanguínea e fator RH: Deve ser realizado no primeiro trimestre. Verifica a compatibilidade de sangue do casal. Se a mãe for RH negativo e o pai RH positivo, a mulher deve tomar uma injeção de imunoglobulina na 27ª semana da gravidez e até 72 horas após o parto para que, caso o bebê seja RH positivo, não haja aglutinação do sangue.

·         Sorologia para HIV, sífilis, toxoplasmose, hepatite B, hepatite C e rubéola: São exames que precisam ser feitos no primeiro e no terceiro trimestres. Eles determinam se a gestante já teve contato com as doenças para que, em caso positivo, sejam tomados os cuidados necessários para que o bebê não seja infectado. Algumas das doenças podem trazer consequências sérias como má-formação, cegueira e até mesmo a morte.

·         Ecocardiografia fetal: Feito no segundo trimestre da gravidez, o exame verifica a presença de problemas cardíacos no feto por meio de um ultrassom do abdômen materno. O médico recomenda principalmente se há histórico de doenças cardíacas na família da mãe ou se a mulher engravidou após os 40 anos de idade. 





Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica



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