Não
estamos aqui mencionando endividamento com impostos, nem com fornecedores e
muito menos com pessoal, estamos nos referindo ao endividamento com Bancos,
estes sim, são os principais responsáveis pela falência de muitos empresas e
profissionais liberais que entram nas teias do emaranhado de contratos, limites
de conta especial, contas garantidas, sem perceber em tempo que os Bancos se
tornaram sócios controladores de suas finanças.
Acordem
enquanto existe tempo, seu pesadelo atual pode se tornar uma luz no fim do
túnel se medidas de imunidade financeira forem tomadas imediatamente.
Muito
cuidado com os conselhos de um gerente de banco, eles são treinados, e, diga-se
de passagem, muito bem treinados, para “fazer receita em cima de sua conta
corrente”, fazer receita sempre em benefício do banco, independentemente das
consequências negativas que seus conselhos venha lhe proporcionar já que,
dificilmente alguma operação em benefícios dos bancos, serão positivas e boas
para seus negócios, principalmente a médio e longo prazo.
Na
hora parece ótima, acompanhe comigo esta situação:
Sua
empresa tem uns três ou quatro contratos, cada um com cinco ou seis prestações
vencidas, tem um limite na conta corrente que vive sempre estourado, uma conta
garantida também sem amortização, somente acumulando juros...O gerente vem e
lhe transmite que tem uma excelente solução para lhe apresentar, afinal você é
cliente há anos e anos e ele diz que quer lhe ajudar...
“Vamos
fazer o seguinte, diz o gerente: vamos unificar toda as dívidas em um novo
contrato, eu consigo um valor maior que vai sobrar uma quantia para lhe
desafogar e assim vai ser ótimo para sua empresa. Preciso apenas de uma
garantia para hipotecar nesse novo contrato e pronto, tudo resolvido”...
Só
que este novo contrato vai reunir todas as dívidas, acumuladas de juros em cima
de juros, as parcelas vincendas dos contratos não vão sofrer nenhum desconto
que deveriam, seus débitos irão aumentar bastante na soma destas operações e
crescem ainda mais com a geração de um novo contrato, resumindo; sua
dependência do sócio financeiro controlando cada vez mais suas finanças
torna-se praticamente total.
Tudo
isso sem contar as enumeras vendas casadas já adquiridas em abundância ao longo
de todos esses anos de convivência.
Saia
dessa situação enquanto a tempo.
Emanuel
Gonçalves da Silva - Consultor de Dívidas
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