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terça-feira, 14 de maio de 2019

5 lições sobre o amor de Osho



  1. A essência do amor
“Quando o amor vos chama, segui-o, embora seus caminhos sejam agrestes e escarpados”
O amor o está levando na direção de algo que você nunca conheceu. Embora você tenha a semente... Mas a semente ainda não conhece a própria flor. O amor não é apenas um leito de rosas. Certamente, o amor machuca as pessoas, mas trata-se de ferida cirúrgica. Você carrega tanta raiva que é preciso destruí-la. Talvez você sinta essa ferida por algum tempo, nesse espaço vazio onde a raiva se abrigava.


  1. O amor não é possessivo
“O amor não possui e não se deixa possuir. Pois o amor basta-se a si mesmo”
Assim que você possui qualquer coisa, você a mata. São milhares as pessoas do mundo que já mataram o seu amor com as próprias mãos. Quando amavam alguém, queriam possuir essa pessoa por completo. Maridos são possessivos em relação às esposas, esposas são possessivas com os maridos, pais são possessivos com os filhos. Professores tentam de todo jeito agir de modo possessivo com seus alunos. Políticos tentam possuir países. Religiosos tentam possuir milhares de pessoas e a vida delas. São todos assassinos, pois, assim que alguém tenta possuir, mata.
A vida só é próspera em liberdade. Se você ama, vai oferecer cada vez mais liberdade ao seu ser amado. O amor nunca permite que alguém possua, pois o amor é a nossa alma. Se você permite que alguém a possua, é porque se suicidou.
Portanto, sem liberdade, ou o amor é assassino ou comete suicídio.


  1. A essência íntima da liberdade
“Sereis livres quando essas coisas apertarem vossa vida e, entretanto, conseguirdes elevar-vos acima delas, desnudos e desatados”
Parece que o homem caiu em uma grande armadilha. Não é livre nem como pássaros no céu nem como os animais selvagens nas florestas. São muitos os grilhões à sua volta que ele aceitou. Na verdade, qual é a sua preocupação agora? Qual é a sua ansiedade agora? Qual é a sua angústia agora?  No silêncio, você está absolutamente livre. Quando seus dias forem livres de preocupação, suas noites não serão de tristeza, pois o dia vai refletir na noite. Se durante todo o dia você se sente incomodado e preocupado, com aspirações, desejos e frustrações, as noites serão um pesadelo. Mas, se você estiver vivendo cada momento por inteiro, com intensidade, em plenitude, as noites vão ser calmas, tranqüilas, relaxadas e de paz. Nem mesmo um sonho vai perturbá-lo, pois os sonhos têm origem na vida insatisfeita, na vida reprimida.


  1. Sem conflito
“A razão, reinando sozinha, restringe todo impulso; e a paixão deixada a si, é um fogo que arde até a sua própria destruição”
Basicamente, você é um triângulo: razão coração e alma. Mas, muito pouca gente alcançou a alma. A razão tem limites. Não aceita o que não tem limite. A paixão é seu fogo – o fogo da sua vida. Mas, abandonado, desatendido, ignorado, o fogo vai se destruir. O mesmo fogo pode ser usado pela razão para destruir os limites, para queimar o aprisionamento limitado, e então você teria todo o céu. A paixão não conhece limites. A sua energia é uma fonte inesgotável, pois essa energia é a energia de todo o universo.


  1. A semente da felicidade
“O prazer é uma canção de liberdade, mas não é a liberdade”
O prazer é apenas uma canção, um subproduto. Quando você conhecer a liberdade, a canção surgirá. Mas eles não são sinônimos. Talvez a canção não venha a soar. Você tem prazer apenas quando está experienciando um momento de liberdade – livre de cuidados, livre de preocupações, livre de problemas, livre do ciúme, livre de tudo. Nesse instante de liberdade absoluta, uma canção surge em você, e essa canção é o prazer. A liberdade é a mãe, a canção, apenas um dos filhos. Portanto, não são sinônimos. A liberdade traz muitas flores – ela é apenas uma dessas flores. E traz muitos tesouros – ela é apenas um desses tesouros.

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