A arma é poderosa no combate as
marcas e linhas de expressão. Aliada ainda na luta contra o envelhecimento
precoce, a toxina botulínica, ainda divide opiniões sobre qual a melhor idade
para começar a usufruir dos benéficos que esse tipo de tratamento proporciona.
O cirurgião plástico da capital paulista Dr. Francisco Alionis Neto tira
as principais dúvidas e conta como o tratamento pode ser preventivo aos sinais
da idade.
- Afinal, o que faz a
toxina quando entra em contato com os músculos?
A toxina botulínica é apenas um paralisante
muscular que quando aplicado nos músculos evita que as eles se contraiam e
formem rugas de expressão, também chamadas de rugas dinâmicas, proporcionando
um aspecto mais descansado, leve e jovem do rosto.
- Qual a melhor idade para começar a usar?
A contração excessiva de alguns músculos da
expressão facial pode ocasionar rugas permanentes na pele. Pessoas com a pele
fina ou com músculos mais fortes na região da face apresentam maior propensão
para a formação destes vincos precoce – muitas vezes antes mesmo dos 30 anos.
Vale ressaltar que quando bloqueamos um
músculo, estimulamos a hipotrofia deste. Portanto, o uso repetido da toxina
botulínica pode enfraquecer os músculos que geram as rugas, fazendo que a ação
deles em longo prazo não seja tão danosa à pele – é o chamado efeito
preventivo.
Se o uso for iniciado antes dos vincos se
tornarem permanentes, fica bem mais fácil evitá-los.
- E os resultados?
Começam a ser visíveis nos primeiros 5 dias
depois da aplicação e a ação costuma durar em torno de 6 a até 8 meses -
período em que poderá ser reaplicado.
FONTE: Francisco Alionis Neto - Graduado em Medicina pela
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, com residências de
Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pela Irmandade da Santa Casa de São Paulo e
pelo SUS-SP, especialista em Reconstrução Mamária pelo Hospital da Mulher-
Pérola Byington São Paulo. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
(SBCP), da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia
(SBLMC) e da Internacional da American Society of Aesthetic Plastic Surgery
(ASAPS). Membro do corpo clínico dos hospitais Albert Einstein, São Luiz,
Samaritano, Santa Isabel e São Rafael.
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