- Pesquisa revela que 62% da população não conhece a doença1
- 35% das pessoas acreditam que câncer de mama ou de próstata são mais letais que a Insuficiência Cardíaca, sendo que a mortalidade da doença é maior2
- A insuficiência cardíaca afeta cerca de 3 milhões de brasileiros3
Pesquisa inédita da Ipsos,
encomendada pela Novartis, mostra que 62% da população desconhece a
insuficiência cardíaca1. Entre o grupo que declarou conhecer a
enfermidade, apenas 2% soube descrevê-la de forma correta1, ao
atrelar a doença à falta de capacidade do coração em bombear sangue de maneira
adequada e suficiente para o corpo4.
A pesquisa conduzida através de
1.200 entrevistas pessoais em domicilio, entrevistou homens e mulheres com
idade a partir dos 16 anos, de 72 municípios do Brasil na primeira quinzena de
agosto de 2018, com erro amostral de 3 p.p. e 95% de nível de confiança1.
O estudo demonstrou que, apesar de ser a segunda principal doença cardíaca no
país3 e afetar 2,8 milhões de brasileiros3, há
desconhecimento sobre a doença e sua gravidade.
A insuficiência cardíaca não tem
cura, mas há tratamentos capazes de melhorar o prognóstico ou diminuir a velocidade
de progressão da doença, e que melhoram a qualidade de vida do paciente. No
entanto, 33% dos entrevistados acreditam que a enfermidade tem cura, apesar de
cerca de 50% dos pacientes não sobreviverem após cinco anos do diagnóstico1.
A pesquisa ainda
revela que mais de um terço (35%) da população pensa
que o câncer de mama (23%) ou de próstata (12%) são mais letais que a
insuficiência cardíaca1, porém esta condição cardíaca tem maior
mortalidade2 – provoca de duas a três vezes mais mortes que cânceres
avançados, como o de mama2.
Por outro lado, 67% já sabem que a
insuficiência cardíaca impacta na qualidade de vida e na realização de tarefas
diárias1 e, ainda, 71% tem ciência de que não se trata de uma doença
exclusiva de idosos1.
Pacientes diagnosticados com
insuficiência cardíaca enfrentam repetidas internações e sintomas como falta de
ar para atividades físicas5, inchaços nos tornozelos e pés5,
e tosse persistente6, que impactam na realização de atividades
cotidianas e, consequentemente, na qualidade de vida.
A enfermidade também tem um peso
importante e crescente na saúde, gerando uma perda de R$ 22 bilhões na economia
do País, por custos no sistema de saúde e redução de produtividade3.
Apesar de ser mais comum em pessoas com mais de 65 anos, a
incidência da doença em pessoas mais jovens cresce em virtude do estilo de
vida. Muito se deve aos fatores de risco que estão presentes cada vez
mais precocemente, como má alimentação, sedentarismo, hipertensão e
diabetes.
A falta de cuidado com o coração
também é um ponto importante. De acordo com a pesquisa, metade dos brasileiros
nunca foi ao cardiologista1 ou não vai há 10 anos, e 12% da
população com mais de 45 anos também nunca foi ou não vai há 10 anos, apesar da
recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS)1.
A amostra do estudo realizado pela
Ipsos é uma representatividade da população brasileira de áreas urbanas de
acordo com dados oficiais do IBGE (Censo 2010 e PNAD 2016) e tem margem de erro
de ±3 pontos percentuais. As entrevistas foram pessoais em domicílios,
realizadas entre os dias 01 e 13 de agosto de 2018.
Inovação no
tratamento – a insuficiência cardíaca é uma doença crônica que conta
com tratamentos eficazes e disponíveis no Brasil. As últimas tecnologias em
medicamentos permitem aumento significativo na qualidade de vida dos pacientes7.
No fim de 2017, chegou ao Brasil uma nova classe tratamento, um inibidor do
receptor da angiotensina e neprilisina (INRA), que possibilita a melhora na
qualidade de vida dos pacientes8. O
tratamento INRA reduz o risco de morte por causa cardiovascular em 20%, diminui
as hospitalizações em 21% e, ainda, reduz o risco de morte por todas as causas
em 16%, em comparação ao tratamento padrão anterior – enalapril8.
Novartis
Referências
- Bus Insuficiência Cardíaca. Ipsos. 2018.
- Albuquerque DC, Souza-Neto JD, Bacal F, et al. I Brazilian Registry of Heart Failure – Clinical Aspects, Care Quaility and Hospitalizations Outcomes. Arq Bras Cardiol 2015 104(6)433-442
- Stevens B, Pezzullo L, Verdian L et al. The Economic Burden of Heart Diseases in Brazil. World Congress of Cardiology & Cardiovascular Health 2016 Poster code: PS023.
- Heart failure matters. What goes wrong in heart failure? Disponível em: http://www.heartfailurematters.org/en_GB/Understanding-heart-failure/What-goes-wrong-in-heart-failure. Acesso em 12/07/2018.
- Heart Failure Matters. Understanding Heart Failure. Symptoms of Heart Failure. Disponível em: http://www.heartfailurematters.org/en_GB/Understanding-heart-failure/Symptoms-of-heart-failure. Acesso em: 04 Abr 2017
- Heart Failure Matters. Warning signs. Cough. Disponível em; http://www.heartfailurematters.org/en_GB/Warning-signs/Cough. Acesso em: 04 Abr 2017.
- Khariton, Y, Fonarow, GC, et al. Association Between Sacubitril/Valsartan Initiation and Health Status Outcomes in Heart Failure with Reduced Ejection Fraction: Findings from the CHAMP-HF Registry. Data presented at the European Society of Cardiology Heart Failure (ESC-HF); 2018 May 26-29; Vienna, Austria.
- McMurray JJV, Packer M, Desai AS, et al. Angiotensin–Neprilysin Inhibition versus Enalapril in Heart Failure.N Engl J Med 2014;371:993-1004
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