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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Ame(-se) muito! Mas fuja dos extremos!


Ter consciência do próprio valor e não abrir mão daquilo que é muito importante para você é totalmente diferente de acreditar que ninguém está à sua altura. Da mesma forma, manter uma relação para se sentir importante e necessária é um grande erro. Entenda por que os extremos são tão prejudiciais quando falamos de relacionamentos!


Saber quem somos e ter consciência do nosso próprio valor é de extrema importância para viver bem e ter bons relacionamentos. No entanto, valorizar-se não significa acreditar que somos superiores a outras pessoas e que, portanto, ninguém está a nossa altura quando o assunto é se relacionar. 

Segundo a Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em relacionamentos, Camilla Couto, quem pensa assim, normalmente, prefere ficar sozinha e aí, corre um grande risco de perder a mão nas relações sociais e de se tornar uma pessoa egoísta. “Não há nada de errado em optar ficar só, pelo contrário, muitas vezes, ficar solteira por um tempo pode ser muito saudável. Mas que não seja porque você se acha tão boa que ninguém te merece”, explica ela.

Em outros casos, quem acredita ser superior acaba se envolvendo em relações egóicas justamente para reafirmar sua superioridade. Sabe quando pensamos: “ele não é nada sem mim?”. Pois essa é a maior mentira que podemos contar a nós mesmas. Camilla lembra: “todo mundo sobrevive fora de uma relação, com raríssimos casos em que a própria pessoa esteja em uma situação emocionalmente doente. Mas quando nos achamos superiores, criamos uma fantasia de que somos indispensáveis e determinantes para felicidade do outro – o que nos faz sentir ainda mais superiores”.

De que forma isso pode ser saudável? “Acreditar sermos as responsáveis pelo bem-estar do outro não pode, e não deve, ser motivo para “segurar” uma relação”.

A situação oposta, ou o outro extremo, é quando nossa principal razão para entrar em um relacionamento é nos sentirmos importantes e amadas.  “Isso acontece quando nossa autoestima e nosso amor-próprio estão tão baixos que enxergamos os relacionamentos como uma forma de provar que temos valor”, confirma Camilla.

Quem aí já pensou: “não sou nada sem ele”? Exatamente como na situação oposta, esta também é uma mentira das grandes. “Pensar assim demonstra que optamos por deixar nas mãos do outro a tarefa de nos fazer sentir valorizadas, amadas e felizes. E, se por algum motivo ele cumpre essa função, tornamo-nos dependentes emocionais. Segundo Camilla, nenhuma dessas posturas é saudável, pelo contrário, podem causar muita dor e confusão. “Se você se identifica com um dos exemplos acima, seu comportamento e sua maneira de pensar precisam ser curados e ressignificados. 

Usar o amor-próprio como desculpa para não nos relacionarmos é tão ruim quanto usar um relacionamento para garantir que somos especiais”, reforça a orientadora. Quando escolhemos estar só ou nos relacionar pelos motivos errados, certamente há sofrimento.






Camilla Couto - Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.

Fonte: www.amarildas.com.br


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