A prática pode ser adaptada para todas as faixas
etárias, que colhem resultados de acordo com seus objetivos. Veja dicas de
exercícios para fazer em casa
Uma dúvida muito comum
às pessoas ao pensar em exercícios para o cérebro é para quem a prática é
realmente indicada. A resposta pode – ou não – surpreender: a ginástica
cerebral é indicada para crianças, adolescentes, adultos e idosos. Cada um dos
públicos colhe os resultados de acordo com seus objetivos.
A ginástica cerebral
melhora as habilidades cognitivas, como atenção, raciocínio, memória e
criatividade e habilidades socioemocionais, como autoestima, relacionamento
interpessoal, resiliência e empatia.
Com essas habilidades,
pessoas que praticam ginástica para o cérebro se tornam mais seguras e
preparadas para aprender coisas novas, gerir desafios, trabalhar em equipe,
praticar esportes, planejar e lidar com as mudanças do século 21.
“A ginástica para o
cérebro ativa as conexões entre os neurônios, que nós chamamos de sinapses.
Assim, conquistamos uma rede de neurônios mais forte e robusta, fazendo com que
as habilidades sejam desenvolvidas com base no conceito de neuroplasticidade
cerebral, ou seja, a capacidade que o cérebro tem de se modificar de acordo com
estímulos”, conta Solange Jacob, Diretora Pedagógica Nacional do Método SUPERA,
uma rede de escolas de ginástica para o cérebro no Brasil.
Confira abaixo os
benefícios da ginástica para o cérebro para cada faixa etária:
Público infanto-juvenil: A prática contribui
significativamente para o desempenho escolar, comportamento e formação ética do
aluno. É um complemento do ensino, sobretudo para quem vai prestar Enem,
Vestibulares e Concursos.
Adultos: O maior benefício da ginástica cerebral para este
público é o desenvolvimento de memória operacional, necessária para o bom
cumprimento dos afazeres do dia a dia. A prática também melhora raciocínio,
criatividade e visão lateral, importantes para a resolução de problemas
complexos e a manutenção do foco para atingir objetivos.
Idosos: A expectativa de vida aumentou, mas de nada
adianta chegar aos 90 sem independência e saúde mental. Com cérebro ativo, é
possível manter-se jovem, trabalhando, viajando, empreendendo e comemorando
novas conquistas. A ginástica cerebral promove bem-estar e longevidade.
No Brasil, a rede de
escolas pioneira em ginástica para o cérebro é o Método SUPERA, que hoje tem
300 unidades espalhadas por todo o território brasileiro.
Ao todo, a rede já
treinou mais de 100 mil pessoas em 12 anos, com a missão de levá-las a
experimentar a emoção de pensar e agir de forma inovadora, desenvolvendo o
potencial do cérebro.
Mas o que é exatamente
exercitar o cérebro?
Exercitar o cérebro
consiste em tirá-lo da zona de conforto com atividades novas, variadas e com
desafio crescente.
Nas aulas do Método
SUPERA, por exemplo, os alunos praticam ginástica para o cérebro com
ferramentas com o ábaco, instrumento milenar para cálculos que desenvolve
principalmente a agilidade de raciocínio e a concentração; jogos de tabuleiro
individuais ou em grupo; jogos online; apostilas com exercícios exclusivos;
dinâmicas em grupo e as neuróbicas.
Esta última atividade
pode – e deve! – ser praticada em casa, no trabalho e onde
quisermos. Fazer uma neuróbica é realizar uma tarefa comum ao cotidiano de
uma forma diferente, forçando o cérebro a encontrar novos caminhos.
Exemplos:
· Use o relógio de pulso no braço direito (ou no braço esquerdo, se for canhoto);
· Escove os dentes ou escreva em uma
folha de papel com a mão contrária da
de costume, concentre-se nos pormenores que você nunca havia reparado;
· Ande pela casa de trás para frente; (na China há muitas pessoas que treinam isso em
parques);
· Se vista de olhos fechados;
· Veja fotos de cabeça para baixo e tente observar cada detalhes que antes lhe passara
despercebido;
· Veja as horas num espelho;
· Decore uma palavra nova de outro
idioma por dia
· Quando for a um restaurante, tente
identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu e
concentre-se nos sabores mais sutis.
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