Segundo o estudo, apenas 8% das mães entrevistadas
conseguiram voltar a trabalhar em menos de seis meses e 31% levaram mais de
três anos ou não retornaram
Pais
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Mães
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|
Sim
|
7%
|
30%
|
Não
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93%
|
70%
|
* Profissionais que já deixaram o
mercado de trabalho para cuidar dos filhos (excluindo licença maternidade)
Pais
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Mães
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Menos de 6 meses
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33%
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8%
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6 a 12 meses
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32%
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23%
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1 a 2 anos
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10%
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28%
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2 a 3 anos
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5%
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9%
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Mais de 3 anos
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5%
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15%
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Não retornei
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14%
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16%
|
*
Tempo para retorno ao mercado de trabalho
Quando questionadas, 60% delas avaliam suas perspectivas como ruins ou péssimas, contra 47% dos homens que têm filhos.
Os dados mostram que, uma vez que se tornam mães, as dificuldades das mulheres no desenvolvimento de suas carreiras aumentam. "Isso demonstra ainda uma percepção cultural de que as mulheres se envolvem mais na criação dos filhos do que os homens, por isso as limitações para elas seriam maiores.
Uma maneira de equilibrar essa balança é que os homens também comecem a dividir de uma maneira mais igualitária as tarefas familiares", diz Simone Damazio, Gerente de Gente e Gestão da Catho.
Pais |
Mães |
|
Péssima |
16% |
21% |
Ruim |
31% |
39% |
Bom |
43% |
33% |
Ótimo |
7% |
5% |
Excelente |
4% |
2% |
As empresas também podem contribuir para melhorar esse quadro. "Uma estratégia que pode beneficiar as mulheres e os empregadores, por exemplo, é apoiar a paternidade ativa, com ações como licença estendida, abono para participação em reuniões escolares e afins. Permitir que o trabalho possa ser feito de casa, por home office, com horários mais flexíveis, especialmente nos primeiros anos de vida da criança, também ajuda. Com isso as mães conseguirão ser mais eficientes na gestão do seu tempo, além de contribuir para diminuir o número de mulheres que deixam o mercado após o nascimento dos filhos, tendo mais oportunidades em suas carreiras ", diz Simone.
A pesquisa da Catho foi realizada em janeiro de 2018. Ao total foram 5.120 respondentes de todo o Brasil. Sendo 54,6% homens e 45,4% mulheres.
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