Esse é o país que
os brasileiros esperam, segundo enquete do SESCON-SP
Em ano de eleições, candidatos costumam propor
melhorias em diferentes áreas. Este ano, o primeiro turno será dia 7 de outubro
e a corrida já começou em todo o Brasil. Uma enquete realizada pelo Sindicato
das Empresas de Contabilidade e de Assessoramento no Estado de São Paulo
(Sescon/SP) revela quais as demandas mais urgentes e que merecem mais atenção
dos candidatos. Reforma tributária (10,8%), melhorias nos serviços básicos como
saúde, educação e moradia (9,5%) e medidas contra a corrupção (9,3%) foram os
temas mais citados entre os quase 600 empresários consultados no levantamento.
A reforma da Previdência (8%), o combate à violência (7,9%) e geração de
empregos (7,1%) também foram bastante mencionados.
Para Márcio Massao Shimomoto, presidente do
Sescon-SP, o Brasil entrou num círculo vicioso que só será quebrado a partir de
mudanças no sentido do progresso e do desenvolvimento. “As eleições deste
ano são a grande oportunidade de iniciar esse processo: analisar as propostas
de cada candidato, optando pelas que realmente se aproximem de nossas
aspirações e não esquecer de cobrar o cumprimento das promessas de campanha. O
que não podemos é ficar omissos”.
Reforma tributária
Segundo Shimomoto, a reforma tributária é crucial
para eliminar um dos entraves que só fazem crescer o Custo Brasil. Para ele, as
leis brasileiras já sofreram remendos em excesso. “Não podemos esperar mais
para implantar programas que façam diminuir a burocracia, a carga de tributos
e, ainda, racionalizar a tributação nacional. O crescimento do país depende
disso. O foco do governo na arrecadação deve dar espaço para um ambiente de
estímulo aos negócios, com incentivos reais para quem gera emprego e renda”.
Serviços básicos
A arrecadação de tributos é vital para o
desenvolvimento da sociedade. No Brasil, no entanto, os cidadãos precisam pagar
duas vezes pelo mesmo serviço, pois boa parte da tributação não retorna à
população, fazendo com que tenham de arcar com planos de saúde, escolas
particulares, segurança particular, entre outros. “Com a carga tributária
beirando os 40% do PIB, parcela equivalente à de muitos países desenvolvidos,
no Brasil há eficiência para arrecadar e ineficiência para investir. Enquanto
isso, o PIB da economia informal se expande, desviando bilhões de reais dos
cofres públicos e inserindo o país no ranking da desorganização produtiva”,
afirma Shimomoto.
Veja o resultado da enquete:
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