A artrose (osteoartrite) é um processo
degenerativo das articulações relacionado ao “desgaste” ou lesão da cartilagem.
No Brasil há mais de dez milhões de casos registrados da doença e tem muita
gente que acredita ser um problema exclusivamente relacionado ao
envelhecimento. Mas não é bem assim! De acordo com o médico ortopedista e
fisiatra Carlos Mandelik, com prática em Medicina Integrativa, uma parcela
considerável dos pacientes diagnosticados com artrose é composta por adultos
jovens.
“Evidentemente, a população acima dos 65 anos
sofre mais pelo desgaste natural do tecido. Mas os grandes vilões da
osteoartrite são ainda o sobrepeso e o uso abusivo das articulações. Como a
obesidade e o sobrepeso já se tornaram um problema de saúde pública e atingem
mais da metade da nossa população, pode-se imaginar que o impacto nas
articulações – especialmente no quadril e joelhos – deve se agravar”, diz
Mandelik – chamando atenção para outros fatores de risco da artrose: padrão
familiar, toxinas ambientais, fatores hormonais, doenças do metabolismo ou
autoimunes, e desalinhamento articular congênito ou adquirido.
O especialista revela que o perfil de
paciente mais comum é “idoso acima do peso”. Mas há também perfis que fogem à
regra, como “viciados em esporte de impacto” – sejam eles amadores ou
profissionais. Neste caso, a artrose está diretamente ligada ao fato de que
esses indivíduos exigem demais de suas articulações, negligenciando sua
capacidade limitada de autorregeneração. “Sem dúvida nenhuma, as pessoas
deveriam contar com um suporte profissional quando a prática de exercícios for
regular e exaustiva, a fim de evitar lesões – que, em muitos casos, podem se
tornar irreversíveis. Já os atletas profissionais pagam um preço elevado pelo
resultado que seus times exigem. A boa notícia é que, apesar da gravidade das
lesões, hoje existem tratamentos que melhoram a qualidade articular e atenuam
as dores, evitando cirurgias precocemente indicadas”.
Mandelik diz que, nos últimos anos, um
tratamento que se provou bastante eficaz é o PST – Pulsed Signal Therapy.
“O PST é um procedimento não invasivo que trata cartilagens, ossos, músculos,
tendões e ligamentos. Os pulsos eletromagnéticos gerados por essa tecnologia
alemã de ponta estimulam os mecanismos biológicos inatos de regeneração.
Normalmente, o paciente é submetido a nove sessões de uma hora cada. Apenas
isso. Os resultados costumam ser mais evidentes depois de sete semanas e se sustentam
por um longo período – desde que o paciente também saiba se preservar. Neste
sentido, também indicamos uma correção postural e, principalmente, o
fortalecimento dos músculos ao redor da articulação lesionada”.
Fonte:
Dr. Carlos Mandelik -
médico ortopedista e fisiatra http://www.revitallebrasil.com.br/tecnicas/pulsed-signal-therapy-pst/
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