Hábito de fumar
é a principal causa de mortes prematuras evitáveis no mundo
O relatório de Estimativa de Câncer
2018, divulgado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), aponta que, nas
últimas décadas, o mundo vem apresentando um aumento significativo de casos
novos de câncer de bexiga. E uma das principais causas desse aumento é o
tabagismo.
Estudos indicam que o tabaco é a causa principal de 30% do número total de casos de câncer. Nos tumores de bexiga, esse percentual varia de 50% a 65%. "Dentre os fatores de risco para o câncer de bexiga, o tabagismo representa um papel preponderante", analisa o uro-oncologista do Centro Oncológico da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Gustavo Guimarães.
O cigarro, forma de tabagismo mais comum e frequente, libera no organismo mais de 50 compostos cancerígenos e parte dessas substâncias ataca especialmente as células do revestimento da bexiga, dando origem aos tumores. As substâncias cancerígenas do tabaco são agressivas até para quem inala indiretamente a fumaça, os chamados fumantes passivos, que também correm risco de desenvolver a doença.
Ex-fumantes têm risco reduzido, mas não estão completamente livres do câncer de bexiga. "Estima-se que após 10 anos o risco diminui, mas não desaparece totalmente. Depende de múltiplos fatores como carga genética, número de cigarros que costumava fumar, tempo de tabagismo, entre outros", explica o especialista.
Nos casos em que o tumor é detectado, a decisão de não parar de fumar compromete a resposta ao tratamento e potencializa a progressão e a recorrência da doença.
Gustavo Guimarães alerta que, apesar do tabagismo ser a causa mais predominante para o surgimento do câncer de bexiga, existem outros fatores de risco que também são relevantes: história familiar, mutações genéticas, exposição ocupacional a produtos químicos ou à radiação e até o uso de alguns medicamentos.
Por isso, a recomendação do uro-oncologista é atuar sobre as causas evitáveis da doença, entre elas parar ou não começar a fumar, além de buscar a prática de atividade física aliada a uma alimentação balanceada.
Estudos indicam que o tabaco é a causa principal de 30% do número total de casos de câncer. Nos tumores de bexiga, esse percentual varia de 50% a 65%. "Dentre os fatores de risco para o câncer de bexiga, o tabagismo representa um papel preponderante", analisa o uro-oncologista do Centro Oncológico da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Gustavo Guimarães.
O cigarro, forma de tabagismo mais comum e frequente, libera no organismo mais de 50 compostos cancerígenos e parte dessas substâncias ataca especialmente as células do revestimento da bexiga, dando origem aos tumores. As substâncias cancerígenas do tabaco são agressivas até para quem inala indiretamente a fumaça, os chamados fumantes passivos, que também correm risco de desenvolver a doença.
Ex-fumantes têm risco reduzido, mas não estão completamente livres do câncer de bexiga. "Estima-se que após 10 anos o risco diminui, mas não desaparece totalmente. Depende de múltiplos fatores como carga genética, número de cigarros que costumava fumar, tempo de tabagismo, entre outros", explica o especialista.
Nos casos em que o tumor é detectado, a decisão de não parar de fumar compromete a resposta ao tratamento e potencializa a progressão e a recorrência da doença.
Gustavo Guimarães alerta que, apesar do tabagismo ser a causa mais predominante para o surgimento do câncer de bexiga, existem outros fatores de risco que também são relevantes: história familiar, mutações genéticas, exposição ocupacional a produtos químicos ou à radiação e até o uso de alguns medicamentos.
Por isso, a recomendação do uro-oncologista é atuar sobre as causas evitáveis da doença, entre elas parar ou não começar a fumar, além de buscar a prática de atividade física aliada a uma alimentação balanceada.
Asco Annual Meeting 2018
O câncer de bexiga será um dos temas discutidos no encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (American Society of Clinical Oncology - Asco), o evento mais importante da área no mundo e que reúne mais de 30 mil oncologistas, a ser realizado entre 1 e 5 de junho em Chicago, Estados Unidos.
Os especialistas do Centro Oncológico da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo participarão do evento. Nomes como Antônio Carlos Buzaid, diretor Médico Geral, e Fernando Cotait Maluf, diretor Médico Associado, além de Carolina Kawamura, Fabio Kater, Fábio Schutz, Juliana Pimenta, Lucas Vieira dos Santos, Rafael Schmerling, Ricardo Carvalho e Rosely Yamamura estarão em Chicago para trazer aos clientes do Centro Oncológico da BP as últimas novidades mundiais no tratamento do câncer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário