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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Exames genéticos pré-natais detectam síndromes e patologias sem prejudicar o bebê



Conheça quais os exames totalmente seguros para análise de DNA fetal que já podem ser solicitados pelos médicos


A gravidez é um dos momentos mais bonitos e intensos na vida de uma mulher. Porém, é também uma fase de muitas preocupações e ansiedade. Toda consulta médica é permeada por recomendações e alertas por parte do médico, e cada exame vem acompanhado de muita tensão. Tudo o que a mamãe precisa é ouvir que está tudo bem com seu filho.

“Sabemos da delicadeza do momento e, principalmente, da importância de oferecer técnicas seguras para a gestante e seu bebê. Nos últimos anos, a medicina trouxe novidades relevantes para tornar o momento da maternidade o mais tranquilo possível”, afirma Dra. Michele Migliavacca, geneticista do Alta Excelência Diagnóstica.

Hoje, além dos tradicionais ultrassons que são realizados ao longo da gestação, existem exames complementares que são solicitados todas as vezes em que o médico precisa fazer uma análise mais acurada do risco do bebê desenvolver uma síndrome. “No passado, os exames disponíveis eram invasivos com risco de perda gestacional associado. Hoje, existem testes que são realizados por meio de uma amostra simples de sangue da mãe, como um hemograma, sem riscos associados.” explica Dra. Michele.

Um desses exames é conhecido como Teste Pré Natal Não Inasivo ou Trissomias Fetais, voltado para detectar a ocorrência das síndromes genéticas como a Trissomia do 21 (Síndrome de Down), do 13 (Síndrome de Patau) e do 18 (Síndrome de Edwards), além da monossomia do X (Síndrome de Turner) e a triploidia. O exame pode ser realizado por qualquer gestante a partir da 9ª semana de gestação.

Segundo revela Dra. Michele, trata-se de um exame de triagem genética. “Uma pequena parte do DNA do feto acaba atravessando a placenta e fica diluído no sangue da mãe. Nesta parcela, por meio da comparação da sequência do DNA, são identificados os cromossomos maternos e fetais. Sendo assim, é possível concluir se há alguma dessas síndromes no bebê”, explica a especialista. Caso for identificado um risco aumentado para algumas destas síndromes deve se realizar a confirmação por um método tradicional como a amniocentese.

Outro exame importante não invasivo é o Perfil Bioquímico, que analisa a proteína plasmática A, associada à gestação e a fração livre do BetaHCG. O procedimento deve ser feito entre a 10ª e a 11ª semana de gestação e antes do Ultrassom Morfológico do Primeiro Trimestre. “Assim, o médico terá mais informações sobre o bebê e poderá associar esses dados com a medição do osso nasal e a avaliação da Translucência  Nucal, realizadas durante a ultrassonografia”, detalha a médica. O resultado desse exame é analisado levando-se em consideração ainda a idade da mãe, seu peso, a idade gestacional, etnia, tabagismo e método de concepção.

Pesquisas recentes mostraram que a associação entre Perfil Bioquímico e o Ultrassom Morfológico do Primeiro Trimestre permite uma precisão de 95% na detecção de síndromes genéticas, 5% a mais de acurácia do que quando é realizada apenas a Ultrassonografia Morfológica. É importante ressaltar que o Ultrassom Morfológico contribui para identificar outros possíveis problemas, como malformações estruturais que envolvem o cérebro, coração, abdome, membros e coluna.




Alta Excelência Diagnóstica
Endereços SP: Av. Brasil, 2187 (Unidade Jardins) | Av. República do Líbano, 725 (Unidade Ibirapuera) | Av. Dr. Cardoso de Mello 1200 (Unidade Vila Olímpia)                     
telefone: (11) 3003-5554





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