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quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

CPFL Energia traz 10 dicas para utilizar o ar-condicionado de maneira econômica, segura e inteligente



O gerente do programa de Eficiência Energética do grupo orienta a planejar a instalação do aparelho para aproveitar o máximo do equipamento

Com a chegada do verão e o aumento das temperaturas, muitas pessoas pensam em adquirir um aparelho de ar-condicionado para refrescar o ambiente de suas residências e estabelecimentos comerciais. Geralmente, fazem pesquisas para encontrar o aparelho com o menor preço que atenda às suas necessidades. O que nem sempre o consumidor leva em conta é o quanto o consumo energético do aparelho vai pesar na conta de luz. 

Cálculos da companhia apontam que, durante o verão, os sistemas de refrigeração, como equipamentos de ar-condicionado e ventiladores, chegam a representar até 18% do consumo de energia de um cliente residencial, superando o consumo de chuveiros, televisões e lâmpadas. Por isso, o uso racional e a escolha do aparelho correto podem fazer a diferença para reduzir a conta de luz no final do mês.

O gerente do Programa de Eficiência Energética da CPFL Energia, Luiz Carlos Lopes Junior, esclarece que a compra consciente de um ar-condicionado envolve mais variáveis do que apenas o preço do aparelho. “Existem variáveis no ambiente em que ele será instalado que pode influenciar no quanto o aparelho consome. Por isso, para economizar ao máximo, a instalação deve ser tão planejada quanto a compra”, afirma Lopes Junior. 

Para ajudar o cliente na melhor escolha, a CPFL Energia preparou 10 orientações para usar o ar-condicionado de maneira econômica, segurança e responsável: 


1.      Custo do consumo mensal

As estimativas apontam que o uso de um ar-condicionado pode contribuir para o aumento do consumo de energia em cerca de 30% durante o verão na comparação com o inverno, dependendo da forma de uso. Isso significa que, em uma família pague R$ 150,00 por mês de luz sem o ar condicionado, com o aparelho o custo mensal pode checar próximo a R$ 200,00. 


2.      Potência do aparelho

Outro cuidado que é preciso ter antes de comprar o aparelho é pesquisar qual a potência ideal para o local onde o ar-condicionado será instalado. De um modo geral, os fabricantes do equipamento aconselham multiplicar 600 BTU (unidade de medida utilizada no aparelho) por metro quadrado do ambiente a ser refrigerado, adicionando outros 600 BTU por pessoa que usará o local, contando a partir da segunda. 

Exemplificando, se o equipamento será instalado em um quarto com 20 metros quadrados, a conta a ser feita é de 600 x 20, cujo resultado é 12 mil. Isso significa que a potência ideal do aparelho para refrigerar este cômodo é de, no mínimo, 12 mil BTU. 


3.      Presença no ambiente

Tudo o que traz calor para o local vai exigir mais do aparelho. Como por exemplo, o tipo e a quantidade de lâmpadas instaladas (lâmpadas incandescentes tendem exigir mais do sistema de refrigeração do aparelho), a iluminação pode elevar a temperatura de um cômodo em até 5°C. Lâmpadas de LED são mais indicadas, pois não esquentam o ambiente; Insolação é outro fator de influência, prefira instalar o ar-condicionado nos locais naturalmente mais frescos da casa; Escolha também uma potência maior se o ambiente tiver muitos equipamentos como computadores, geladeiras, projetores e televisão. Realize a limpeza e a manutenção periódica no aparelho. 


4.      Regulação da temperatura

Evitar o uso na temperatura mínima. Para economizar energia, mantenha uma temperatura confortável e espere um tempo maior para que o ambiente seja refrigerado de forma gradativa. Temperaturas entre 21º e 22º já proporcionam uma sensação de conforto sem um elevado consumo energético. Para facilitar, alguns aparelhos também possuem a função “modo econômico”, que funcionam de forma parecida ao dos aparelhos celulares.


5.      Aparelhos inverter

Apesar de custarem mais, os aparelhos do tipo inverter podem trazer uma economia de até 40% em relação a um aparelho convencional. Isso porque essa tecnologia permite que o aparelho regule o fluxo de energia do sistema, alterando a velocidade do compressor. Este componente irá reduzir o consumo de energia quando se detecta que a sala precisa de menos refrigeração ou aquecimento para alcançar a temperatura desejada.


6.      Ambiente fechado

Nunca é demais lembrar que, quando o ar condicionado estiver ligado, as janelas e portas do cômodo devem estar totalmente fechadas para evitar a troca rápida de calor com o ambiente externo.


7.      Uso durante a madrugada

A maioria dos aparelhos vendidos hoje no mercado tem uma função para programar o desligamento automático (timer). Usar este recurso durante a madrugada evita um gasto de energia elétrica desnecessário, uma vez que, até o amanhecer, há um resfriamento natural do ambiente.


8.      Segurança

Antes de instalar um aparelho de ar-condicionado, contrate um profissional eletricista para avaliar a sua instalação interna. Fazer as adequações necessárias na fiação elétrica, o que, neste caso, além de trazer economia, revela um cuidado com a segurança. 


9.      Selo Procel

Antes de comprar, procure sempre saber mais sobre os dados técnicos do aparelho nos sites do fabricante e do Inmetro (www.inmetro.gov.br). Priorize sempre os modelos com Selo A do Procel, que sinaliza os aparelhos mais econômicos e eficientes do ponto de vista energético. O site do Inmetro possui uma tabela com o consumo de energia de todos os aparelhos homologados pelo instituto, o que facilita a comparação entre as diferentes marcas.


10.  Adequação de carga

Um aparelho grande consumidor de energia como um ar-condicionado pode influenciar na qualidade do fornecimento de energia elétrica. Por isso, para não comprometer a continuidade do fornecimento de energia elétrica, é importante que as informações cadastrais de consumo na distribuidora estejam atualizadas. Ou seja, a distribuidora de energia, com a CPFL, precisa saber o quando cada imóvel realmente pode usar de energia para preparar uma rede elétrica capaz de suportar essa demanda e não causar sobrecarga na rede por cargas não declaradas.





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