22% dos entrevistados afirmam que
mudariam de emprego com certeza, 43% dizem que talvez mudasse e 35% não
mudariam, segundo a Pesquisa Mobilidade Alelo
Salvador e Rio de Janeiro são os
estados que têm o maior índice de trabalhadores que mudariam de emprego
Dados da Pesquisa Mobilidade Alelo, realizada
pela Alelo, empresa líder no setor de benefícios e cartões pré-pagos, em parceria
com o IBOPE CONECTA, mostram que um a cada cinco trabalhadores brasileiros
mudariam de emprego mesmo que que fosse para ganhar menos ou para assumir um
cargo inferior para trabalhar mais perto de casa. 22% dos entrevistados afirmam
que mudariam de emprego com certeza, 43% dizem que talvez mudassem e 35% não
mudaria.
Salvador é o estado que tem o maior índice de
trabalhadores que mudariam de emprego para ficar mais perto de casa com 29%.
Rio de Janeiro vem em segundo lugar com 28% dos entrevistados. Na sequência vem
São Paulo com 24% e Belo Horizonte com 23%. Depois empatados estão Curitiba,
Recife e Brasília com 20%. Porto Alegre tem 18% dos entrevistados e Goiânia, em
último lugar, com 16%.
Enquanto isso, Goiânia e Porto Alegre ficam
empatados com 42% das pessoas que afirmam que não mudariam de emprego. Na
sequência vem Recife (40%), Curitiba (38%), Brasília (35%), São Paulo (33%),
Salvador (32%), Rio de Janeiro (30%) e Belo Horizonte (29%).
A explicação talvez seja o tempo gasto e a
distância percorrida pelos trabalhadores dos estados gaúcho e goiano. Em Porto
Alegre, por exemplo, é a capital que se perde menos tempo no trânsito: a
distância percorrida é de até 13,6 quilômetros e o tempo fica em torno de 29
minutos para chegar ao trabalho. Em Goiânia, as pessoas percorrem até 13,7
quilômetros e o tempo médio de deslocamento é de 31 minutos. Já a média das
principais capitais brasileiras é de até 40 minutos para se deslocar de casa
até o trabalho e a distância em torno de 16 quilômetros.
Atualmente, 64% dos trabalhadores brasileiros
ficam no escritório o dia inteiro, 24% a maior parte do tempo no escritório e
às vezes saem para reuniões e trabalhos externos, 6% trabalham na rua o dia
inteiro e 6% atuam na rua e às vezes vão ao local de trabalho.
O objetivo do estudo é entender os hábitos de
utilização de transporte dos trabalhadores brasileiros para ir e voltar do
trabalho, entender o comportamento e perfil dos usuários de transporte público
e privado, quanto gastam e o que fazem nesse trajeto.
Essa é a primeira edição da Pesquisa Mobilidade
Alelo. Nos últimos anos, a empresa tem investido em estudos para compreender
ainda mais o dia a dia do trabalhador brasileiro como as duas edições da
Pesquisa Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro e a Pesquisa para saber
sobre as preferências para o Natal.
Sobre a pesquisa
A pesquisa Mobilidade Alelo foi realizada pelo
CONECTA, por meio de entrevistas online, com 2.450 pessoas,
sendo 48% homens e 52% mulheres, todas economicamente
ativas, com uma idade média de 36 anos (intervalo observado: de 18 a
60 anos) e residentes em 9 capitais – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Salvador, Brasília e Goiânia. Desse
grupo, 65% trabalham em regime CLT e 35% são autônomos ou
possuem outra forma de remuneração. O ramo de atividade se divide em:
41% serviço, 19% comércio, 10% indústria, 30% outros (agronegócio,
órgãos públicos etc.). 67% dos entrevistados têm renda individual na faixa
de R$ 881,00 a R$ 4.400,00. 49% recebem vale-transporte.
Alelo
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