As orientações são do oftalmologista Alexandre
Misawa
O colírio é
um medicamento utilizado normalmente por quem tem frequente irritação nos olhos
ou trata de alguma enfermidade ocular. É por isso que existem diversos tipos do
remédio, com diferentes composições e indicações, que devem ser utilizados com
bastante cautela.
“Muitas
pessoas não conhecem as diferenças e acabam prejudicando a vista pelo uso
incorreto. Além dos colírios convencionais, existe o antibiótico para uso mais
complexo, que só pode ser adquirido com prescrição médica”, explica o Dr.
Alexandre Misawa, oftalmologista do Hospital San Paolo, centro hospitalar de
média complexidade localizado na zona norte de São Paulo.
Contudo, há
colírios que são vendidos sem receita, entre eles, os anti-inflamatórios,
utilizados normalmente para quadros de inflamação e pós-operatório. E é aí que
está o perigo. “O uso desse tipo de colírio em excesso e sem orientação médica
pode provocar catarata e glaucoma medicamentoso, doenças que podem levar à
cegueira”, ressalta.
Segundo o
médico, o colírio é sim o melhor medicamento para tratar enfermidades dos
olhos, pois ele atinge diretamente o globo ocular e apresenta uma ação mais
eficiente, entretanto é preciso cautela na administração.
Principais
dicas para evitar reações adversas
- Certifique-se de que está usando um colírio, pois muitos pacientes confundem o medicamento com remédios antifúngicos
- Cheque sempre a validade do produto
- Não compartilhe o mesmo colírio com outras pessoas. O uso compartilhado pode facilitar a contaminação e desencadear doenças em olhos que antes eram livres de enfermidades
- Aplique o remédio e mantenha os olhos fechados por alguns segundos. O comum ato de piscar continuamente faz com que o colírio escorra, o que além de desperdiçar acaba diminuindo o efeito do medicamento.
Hospital San Paolo
Rua Voluntários da Pátria, 2786 -
Santana
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