Álcool, drogas e direção: combinação perigosa
A
partir de julho, cerca de três mil policiais rodoviários federais aumentarão a fiscalização
nas estradas. Eles estão sendo capacitados para identificar sintomas de
motoristas sob efeito de álcool e outras drogas. O objetivo com o treinamento é
reduzir em 50% o número de mortes no trânsito. Esse desafio foi proposto pela
Organização Mundial da Saúde (OMS).
Trata-se
de um treinamento do Programa Crack é Possível Vencer, da Secretaria Nacional
de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça (Senad/MJ), em cooperação
com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Centro de Pesquisa em Álcool e
outras Drogas (CPAD) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Além
das iniciativas do governo, diversas empresas estão empenhadas em mostrar o
quanto o álcool e as drogas são responsáveis por acidentes nas estradas
brasileiras.
De
acordo com Alexandre Fagundes,
gerente de contas globais e marketing da MiX Telematics no Brasil, a empresa
desenvolve soluções, como a plataforma Autowatch
Alcolock, que é integrada à solução de gerenciamento de frotas Fleet Manager.
Ele permite avaliar se o motorista está alcoolizado e impede que ele dê
partida no veículo.
"O
sistema Fleet Manager registra o resultado do teste e o momento em que ele
aconteceu fechando o sistema de controle e auditoria para garantir a segurança
dos motoristas e o cumprimento da lei seca, bem como a prevenção da alcoolemia
na direção, conforme lei 12.619/2012", diz Alexandre.
"No
Brasil, semelhante a outras partes do mundo, ações de prevenção e de tratamento
devem ser implementadas para diminuir os números elevados de acidentes fatais
nas estradas. Cada país está em uma etapa diferente na escala desta
longa empreitada e seus administradores são responsáveis pela
implementação de medidas que se adaptem a cada uma de suas culturas e alcance
econômico, entre outros pontos", diz Cristina Pisaneschi, especialista em
testes toxicológicos da Crhomatox, laboratório acreditado pelo Inmetro neste
tipo de análise.
De acordo com a especialista, um exemplo de iniciativa para contribuir com essa nova consciência é a Resolução 460 do Contran, que estabelece que todos os motoristas com carteira de habilitação nas classes C, D e E, deverão fazer o teste toxicológico de cabelo na obtenção ou renovação da habilitação.
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