26/06 - Dia Nacional do Diabetes - Pets não
estão livres da doença
Mal atinge principalmente cães adultos e na terceira idade e é
duas vezes mais frequente nas fêmeas. Obesidade é fator de risco para
desenvolvimento da doença, que necessita de tratamento contínuo
Assim como os humanos, cães e gatos também sofrem de diabetes e a
incidência do tipo 1 é a mais comum no reino dos pets. Sede excessiva, aumento
de quantidade da urina excretada, perda de peso e às vezes incontinência
urinária estão entre os principais sintomas nos bichinhos. "Trata-se de
uma doença silenciosa que traz complicações ao animal quando não tratada",
alerta a veterinária Karina Mussolino, da Pet Center Marginal.
A doença se caracteriza por uma deficiência hormonal que reduz a
capacidade do sangue de metabolizar o açúcar. O tipo I é o mais comum,
atinge cerca de 90% dos animais, e ocorre quando as células do pâncreas não
produzem insulina suficiente, precisando de reposição diária do hormônio.
Vale destacar que os cães com diabetes, apesar do aumento de
apetite, também apresentam perda de peso. "O diabetes é uma doença silenciosa
e que se não tratada adequadamente pode trazer diversas complicações para o
animal. Quanto antes for descoberta a doença, melhor os resultados do
tratamento", destaca a veterinária da Pet Center Marginal.
O diabetes é fator de risco para o desenvolvimento de diversas complicações, como infecções do trato urinário, do aparelho respiratório e catarata, que pode levar a perda total da visão. As raças mais predispostas ao diabetes são os Poodles, Dachshunds, Labradores, Golden Retrivers, Huskie Siberianos e Yorkshire Terriers.
O diabetes é fator de risco para o desenvolvimento de diversas complicações, como infecções do trato urinário, do aparelho respiratório e catarata, que pode levar a perda total da visão. As raças mais predispostas ao diabetes são os Poodles, Dachshunds, Labradores, Golden Retrivers, Huskie Siberianos e Yorkshire Terriers.
O diagnóstico da doença é confirmado com a
realização de exames laboratoriais, como exame de sangue e de urina. "Em
alguns casos o animal permanece internado durante 24 horas para um
acompanhamento aprofundado do nível glicêmico, assim o veterinário testa a
eficácia da dose de insulina que deve ser administrada para controlar o
diabetes", diz.
O tratamento do
diabetes tipo I em cachorros inclui a administração diária de insulina, dieta,
programa de exercícios e controle de doenças simultâneas. Nos casos do diabetes
tipo II não é necessária a aplicação de insulina, apenas o controle da
alimentação e a prática de exercícios. "Hoje temos alimentos diet para
animais e diversos medicamentos que garantem a qualidade de vida do cachorro
diabético. É preciso, porém, muita atenção do dono para dar continuidade ao
tratamento e levar sempre o animal ao veterinário, pois só o profissional
poderá definir qualquer mudança no tratamento que está sendo feito",
conclui a Dra Karina.
Pet Center Marginal
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