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terça-feira, 24 de agosto de 2021

Open banking - Perguntas e respostas

Com a proximidade do open banking, surgem muitas dúvidas sobre como ficará o mercado financeiro e qual o impacto ao consumidor.

Para auxiliar, o especialista em regulação José Luiz Rodrigues, da JL Rodrigues & Consultores Associados, respondeu as principais dúvidas do público.

 

1 - Com o open banking, os bancos irão solicitar aos clientes que atualizem suas informações ou essa iniciativa deverá partir dos próprios clientes?

Partindo da premissa de que, com o open banking, os clientes são os donos dos seus dados, a autorização de compartilhamento deve partir deles.

Os bancos e instituições financeiras que já possuem o cadastro do cliente e oferecem serviços a ele não tendem a acionar esse cliente voluntariamente, solicitando sua autorização para a distribuição dos seus dados à concorrência.

O interesse em ter acesso aos dados dos consumidores é de instituições financeiras que não os têm como clientes. Portanto, é esperado que essas instituições concorrentes sensibilizem os consumidores, para que autorizem o compartilhamento de seus dados.

 

2 - Na prática, como isso acontecerá?

A tendência é que tenham cada vez mais produtos e serviços de instituições financeiras e fintechs à disposição. Caso haja interesse, a pessoa deve enviar à instituição em que possui conta/cadastro a autorização de compartilhamento de seus dados, além de autorizar o recolhimento desses dados pela outra instituição.

Então, o que deve acontecer é que o cliente vai ser cada vez mais ativo, na medida em que for impactado por ofertas - e a tendência é que surjam cada vez mais ofertas, porque o mercado estará mais competitivo.

 

3 - Como funciona a autorização de compartilhamento dos dados? O cliente deve autorizar a empresa que hoje detém as informações e também a que irá recebê-los?

Exatamente. Com o open banking, os dados vão trafegar em sistemas com dupla proteção, já que o cliente precisará autorizar a empresa detentora dos dados a fazer o compartilhamento e, também, a que irá receber as informações compartilhadas.

 

4 - Caso ocorra algum vazamento de dados ou outra prática que o cliente considere irregular, como a pessoa deve proceder?

 Primeiramente, é importante dizer que cada empresa deve manter um canal de atendimento ao consumidor voltado exclusivamente à gestão de dados, segundo a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais). A lei não especifica como deve ser esse canal, se um portal, telefone ou e-mail, por exemplo, mas coloca como obrigatória a criação desse meio. Então, cada pessoa pode acionar esse canal para saber quais dados está compartilhando com determinada empresa, por qual motivo e/ou protocolar alguma reclamação.

Além deste canal, a LGPD não substitui as formas de proteção já existentes e de conhecimento da população. Se o cliente identificar o uso indevido de seus dados, ele pode reclamar acionando tanto os canais da empresa quanto o Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) com base no Código de Defesa do Consumidor.

Agora, caso tenha ocorrido um vazamento de dados, que é considerado algo de alta penalização pela LGPD e pelas normas do open banking, deve haver investigação tanto pela ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados), responsável pelas penalizações na LGPD, quanto pelo Banco Central.

 

5 - Quais dados serão compartilhados com outras instituições?

Todos os dados que já estão na instituição financeira do cliente, como os dados pessoais de identificação (nome, CPF, RG, etc.), os dados de correspondência e/ou contato (endereço residencial, endereço comercial, telefone e e-mail) e os dados sobre o perfil econômico, como movimentação financeira, limite, renda, entre outros.

Entretanto, é importante destacar que esse compartilhamento será progressivo, ou seja, ocorrerá em diferentes etapas durante a implementação do open banking. Na segunda fase desta implementação, que foi iniciada no começo de agosto, somente serão compartilhados os dados pessoais. Na próxima fase, prevista para o final do ano, entram os dados transacionais e, por último, os dados correspondentes ao uso de cartões de crédito.

 

6 - O que o consumidor pode ganhar com o compartilhamento de seus dados bancários?

Um dos principais objetivos do open banking é possibilitar que os consumidores tenham maior acesso a produtos e serviços, com melhores taxas e condições de pagamento. Portanto, com seus dados em mãos, bancos e instituições financeiras podem oferecer produtos e serviços mais vantajosos, de acordo com o seu perfil.

 

7 - Uma vez que os dados foram compartilhados, o cliente pode voltar atrás?

Sim, a qualquer momento o cliente pode deixar de autorizar o compartilhamento de seus dados com instituições financeiras das quais ele não seja cliente.

 

 

JL Rodrigues & Consultores Associados

https://jlrodrigues.com.br/

 

Novidade no e-Social vai facilitar o registro de funcionário pelo MEI e pelo segurado especial

A modernização do sistema irá permitir que as operações sejam feitas de forma unificada e simplificada, estimulando regularizações de contratações e novos postos de trabalho

 

A partir de outubro de 2021 estará disponível o módulo simplificado do e-Social. A novidade consiste em um ambiente virtual voltado para escrituração digital das obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias que irá beneficiar todos os Microempreendedores Individuais e Segurados Especiais que possuem alguma pessoa contratada ou que pretendem contratar.

Com o módulo simplificado do e-Social os empreendedores terão mais autonomia, agilidade e eficiência no processo de contratação de pessoal, prestação de contas de folhas de pagamento e recolhimento de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), além de contribuições previdenciárias. A expectativa é que, com a novidade, seja reduzida a burocracia, os empreendedores ganhem mais estímulos para realizarem contratações e, com isso, acabem gerando mais trabalho e renda para o país.

Segundo a analista de políticas públicas do Sebrae, Helena Rego, o e-Social simplificado tem potencial de impactar positivamente milhões de MEI e Segurados Especiais. “Cerca 3,5% dos 13 milhões de MEI têm empregados contratados formalmente. Com o lançamento dessa modernização no processo de regularização é possível que muitos que já possuam empregados ou auxiliares não formalizados optem pela formalização. Isso vai gerar mais postos de emprego e beneficiar mais pessoas com os direitos previdenciários e trabalhistas”, afirma.

Além dos MEI, os segurados especiais que exercem as suas atividades em pequena produção ou familiar, poderão usufruir da nova ferramenta do e-Social.  Dentro do novo sistema do e-Social estará disponível, ainda, a geração unificada e simplificada das guias para recolhimentos de Contribuição Previdenciária (INSS) e FGTS, por meio do Documento de Arrecadação do e-Social (DAE).

Helena Rego acredita que a modernização dos processos de registros trabalhistas representa um grande avanço aos MEI e Segurados Especiais. “São trabalhadores que possuem uma rotina de trabalho intensa. Muitos deles se dedicam sozinhos aos negócios. Com essa facilidade,  aquela pessoa que, por exemplo, faz refeições para vender todos os dias pode contratar uma outra pessoa para ajudar e com essas facilidades ficará mais simples regularizar esta mão de obra”, pontua.


Saiba quais são os principais erros e desafios para se criar uma startup

Sebrae oferece conjunto de soluções para ajudar empreendedores desse segmento

 

Nem a pandemia foi capaz de frear o crescimento do mercado de startups.  De acordo com o estudo Inside Venture Capital, durante o 1º semestre de 2021, o volume de investimentos em negócios dessa natureza, no Brasil, foi de US$ 5,2 bilhões. Esse valor, em apenas seis meses, já ultrapassou em 45% o total investido em todo o ano de 2020. O estudo ainda revela que foram realizados 339 aportes de janeiro a junho de 2021, número aproximadamente 35% superior ao ano passado.

Entretanto, mesmo com o mercado aquecido, os empreendedores de startups precisam ficar alerta em relação aos desafios e erros mais comuns cometidos por quem resolve criar uma empresa desse segmento. Essas pessoas devem ficar atentas também ao que significa uma startup, que de acordo com o Marco Legal de Startups (Lei 182/2021), aprovado nesse ano pelo Congresso Nacional,  é uma organização empresarial com atuação em inovação aplicada a modelo de negócios, produtos e serviços ofertados.

A analista de inovação do Sebrae Natália Bertussi destaca que o primeiro ponto a ser analisado é se a ideia é inovadora e se resolve um problema real, requisito essencial para essa atividade. “Depois disso, é importante desenvolver um protótipo, validar hipóteses no mercado, buscar parceiros e captar recursos e clientes”, comenta a analista.  Ela ressalta que o Sebrae tem diversos programas que ajudam os empreendedores a lançarem suas propostas no mercado.

O Sebrae atua na aceleração do empreendedor e do seu negócio, bem como potencializa conexões de modo a fortalecer o ecossistema. “Desde 2012, possuímos uma atuação estruturada com startups, por meio da realização e apoio de diversas iniciativas como mentorias, capacitações, consultorias, missões e etc, tanto em nível nacional quanto estadual e conseguimos desenvolver e fortalecer os pequenos negócios inovadores atendidos”, revela Natalia.

A instituição ainda oferece cursos online e gratuitos, conteúdos rápidos sobre startup, oportunidades de conexão com programas nacionais de apoio a startups com foco em três grandes eixos: capacitação, conexão e fortalecimento do ecossistema para que os empreendedores consigam superar seus desafios e evitar os erros mais comuns.

Além disso, existem diversas ferramentas disponíveis no mercado e que devem ser utilizadas para ajudar no desenvolvimento da empresa. “Recomendamos, para a modelagem do negócio e para poder validar a proposta de valor, o Canvas de Modelo de Negócios, que permite que a startup desenvolva um mínimo produto viável (MVP) para ter feedback da validação das hipóteses de valor e crescimento”, revela a analista que recomenda ainda o uso do Trello, ferramenta de gestão de projetos ágeis para monitorar as entregas e os progressos da execução.

Saiba quais são os maiores desafios das startups:

  • Os desafios enfrentados por uma startup não são muito diferentes dos enfrentados por empresas tradicionais também. Talvez, a grande diferença esteja na rapidez com que as coisas devem acontecer.
  • Nas startups o ritmo deve ser mais rápido: encontrar uma solução rápida, pivotar rápido...
  • Transformar uma ideia em um produto
  • Burocracia e tempo para abertura de empresa
  • Juros altos na tomada de crédito
  • Definição de uma cultura organizacional
  • Falta de sócios qualificados.


Conheça os principais erros:

  • Achar que sua ideia é de fato a solução para um problema real
  • Não dedicar tempo para executar, pois tempo é fator crucial para o sucesso de uma startup
  • Time sem função complementares
  • Utilizar o recurso sem o mínimo de planejamento e queimar caixa


Mês das startups

Agosto é o mês das startups no Sebrae. Esse segmento de negócios, que vem crescendo rapidamente no país, é representado por pequenas empresas inovadoras que criam soluções tecnológicas para diferentes problemas vividos por consumidores e outros negócios (inclusive grandes corporações). O Sebrae preparou para esse mês uma programação com Trilhas de Conhecimento e orientações que vão ajudar os empreendedores a evitarem os erros mais comuns que levam ao fechamento precoce de muitas startups.


Busca do consumidor por crédito cresce 14,3% em julho, revela Serasa Experian

Nordeste teve maior variação no período e puxa alta; pessoas com menor renda seguem puxando o índice

 

Segundo o Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito da Serasa Experian, a procura por recursos pelos brasileiros teve um aumento de 14,3% em julho, com relação ao mês anterior. A alta foi puxada pelo Nordeste, cujo crescimento no período foi de 17,8%. Norte e Sul também se destacam, confira abaixo:


Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, dois fatores explicam a expansão da busca por crédito. “Por um lado, o avanço da vacinação em massa, impulsionando os níveis de confiança do consumidor, torna-o mais propenso a demandar crédito, principalmente aquelas linhas relacionadas com consumo (veículos, bens duráveis) e com formação de patrimônio (imóveis). Por outro lado, o repique da inflação nestes últimos meses tende a fazer com que os consumidores, especialmente os de renda mais baixa (que são mais afetados pela inflação), busquem crédito naquelas linhas que são mais utilizadas para cobrir buracos em seus orçamentos domésticos, como por exemplo o crédito consignado e os empréstimos pessoais”.

A análise por renda mostra que aqueles com ganhos mensais de até R$ 500 tiveram aumento acima da média total, de 16,4%, consideração o comparativo entre junho e julho deste ano. Na sequência aparecem os que ganham de R$ 500 a R$ 1.000, veja na tabela:


Variação anual teve crescimento de 22,3% em julho


Os dados de julho/21, com relação ao mesmo mês do ano anterior, revelam uma alta de 22,3%. O índice foi puxado pelo Nordeste, com alta de 32,5% no período. Os brasileiros com ganhos mensais de até R$ 500 ficaram acima da média total (31,8%), assim como os que ganham de R$ 500 a R$ 1.000 (22,9%). Confira os dados completos aqui.


 

Serasa Experian  

www.serasaexperian.com.br


TikTok x Reels: qual é o melhor para sua empresa investir e aumentar o engajamento da marca


O Tik Tok se popularizou entre os usuários nos últimos meses e, para não ficar para trás, o Instagram investiu no Reels, um recurso da rede social que veio para concorrer diretamente com o aplicativo chinês. Mas pensando em estratégia digital para marcas, qual das duas ferramentas é a melhor para investir? 

 

Teoricamente, os dois possuem a mesma função. Ambos permitem criar micro vídeos criativos usando áudios e efeitos, e têm a finalidade de gerar mais engajamento na era do consumo de informação de forma rápida. O TikTok permite fazer vídeos de até 1 minuto - recentemente o aplicativo tem passado por uma fase de testes e está liberando até 3 minutos para alguns usuários, enquanto o Reels disponibiliza para cada vídeo o tempo máximo de 30 segundos.

 

Já quando o assunto é alcance de público são nítidas as vantagens do TikTok frente aos outros aplicativos. Por lá, a maioria dos usuários afirma ser impactado com assuntos que se encaixam perfeitamente em suas preferências, comprovando um algoritmo muito mais assertivo. Mas, para isso acontecer, a produção e edição de vídeos devem ser feitas na própria ferramenta - isso vale também para o Reels. Postar vídeos com marca d’água do aplicativo concorrente, faz com que o algoritmo não priorize o conteúdo.

 

Inclusão de músicas, filtros e até o aumento da velocidade de gravação são ferramentas disponibilizadas aos usuários de ambas as plataformas. Em relação às músicas, para contas comerciais, tanto o Reels quanto o TikTok, possuem uma biblioteca onde podem ser consultadas as canções livres de direitos autorais. Porém, nesse quesito o TikTok apresenta mais possibilidades, pois as contas comerciais podem usar remix de músicas feitas por outros usuários, sempre linkando com o autor do áudio.

 

As redes sociais também possuem um lugar específico para que o usuário receba todos os conteúdos — conhecido como “for you” no TikTok. Esse formato permite que eles consumam os temas personalizados de acordo com seus gostos, mesmo de contas que ainda não conheciam. Esse ponto é ótimo para as empresas e criadores de conteúdo, uma vez que possibilita a distribuição do post para o maior número de pessoas fora da sua base de seguidores.

 

E como saber qual rede social a marca deve priorizar? Antes de mais nada, deve-se mapear e entender o perfil de seu público-alvo. Naturalmente o TikTok é uma plataforma que atrai mais jovens, então caso o negócio seja voltado para esse grupo, não deixe de postar por lá. Já as pessoas da geração X estão acostumadas com o Instagram. Nesse caso, vale considerar a produção de conteúdos no Reels para atraí-las. 

 

No geral, a dica é sempre ousar nas temáticas e usar a criatividade. Esses são itens fundamentais para alcançar bons resultados e aumentar as chances do conteúdo viralizar entre os usuários do Reels e Tik Tok. Manter-se atualizado sobre as mudanças de dinâmicas dos algoritmos e o público-alvo de cada rede social também é o segredo para que as marcas consigam aproveitar todas as oportunidades existentes.



 

Gláucio Amaral - Diretor Executivo na Agência Ecco, agência de publicidade com foco em conversão de vendas. É publicitário, designer, além de ser especialista em estratégias 360º para marcas e consumidores focando na conversa de forma criativa e humana.

 

MEI tem até 31 de agosto para pagar ou negociar impostos junto à Receita Federal

Além de entrarem para Dívida Ativa da União, aqueles que não regularizarem as pendências dentro do prazo podem perder o CNPJ da empresa, os benefícios previdenciários e as facilidades de acesso ao crédito

 

Os Microempreendedores Individuais (MEI) que possuem dívidas referentes a imposto junto à Receita Federal têm até o próximo dia 31 de agosto para regularizarem a situação, para não entrarem para o cadastro de Divida Ativa da União. As pendências podem ser quitadas ou renegociadas na página do portal do empreendedor (gov.br) ou no portal do Simples Nacional. Segundo dados da RF, existem mais de 4,4 milhões de empreendedores inadimplentes, o que representa cerca de 1/3 do total de inscritos. O Sebrae tem concentrado esforços para postergar o prazo, mas até o momento a data não foi adiada.

Somente em junho deste ano, metade dos 12,4 milhões de MEI deixaram de pagar as contas dentro do prazo. Atualmente, o valor aproximado de dívidas dos MEI inadimplentes é de R$ 5,5 bilhões. Deste montante, cerca de R$ 4,5 bilhões correspondem às dívidas de 1,8 milhão de MEI, que estão passíveis de inscrição na Dívida Ativa da União.


Penalidades

Os MEI que não realizarem a negociação estão sujeitos a perder sua inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ); perder os benefícios de serem segurados Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), tais como aposentadoria, auxílio-doença, pensão por morte, entre outros; ser inscrito na Dívida Ativa da União, sujeitos a multas e encargos; ser excluído do regime do Simples Nacional; além de ter dificuldades para a obtenção de linhas de crédito junto aos bancos.

“Estar adimplente com os impostos referente ao MEI dá ao empreendedor segurança jurídica para realizar compras com preços mais competitivos, contribui com uma avaliação positiva nas instituições bancárias para conseguir crédito quando for necessário, resguarda os direitos previdenciários e protege a empresa”, reforça o gerente de políticas públicas do Sebrae, Silas Santiago.

Para aqueles que não estão em condições de pagar todos os impostos de uma só vez, Santiago recomenda o parcelamento. “É possível fazer a simulação e divisão em parcelas de acordo com a disponibilidade financeira do empreendedor, tudo online. O melhor é evitar a perda do CNPJ e não gerar mais débitos para o negócio”, afirma.


Como checar pendências e negociar

A formalização do MEI é uma das maneiras mais simples e descomplicadas para quem quer começar um negócio. Os usuários dessa modalidade de empresas podem se cadastrar gratuitamente e devem pagar uma taxa mensal que varia entre R$ 55 e R$ 61, a depender da área de atuação. Os valores são recolhidos através do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). Essa guia é gerada mensalmente na página do Simples Nacional.

Para quitar as dívidas e checar as possibilidades de parcelamento, empreendedor pode emitir um DAS usando seus dados de acesso (CPF ou CNPJ) acessar o Portal do Empreendedor e clicando na opção "Já sou MEI". Em seguida clique em Pagamento de contribuição mensal e depois em Parcelamento. O próprio portal disponibiliza o valor e a quantidade de parcelas que serão pagas. Com isso, os juros deixam de ser gerados automaticamente. Entretanto, é preciso que o empreendedor pague a primeira parcela e - para não esquecer de quitar as próximas - a dica é que eles façam o débito automático dos boletos gerados. O DAS também pode ser emitido pelo Aplicativo MEI disponível para celulares Android ou IOS.


Atenção aos prazos

Os Microempreendedores Individuais podem parcelar ou quitar os débitos, impreterivelmente, até o dia 31 de agosto. De acordo com a Receita Federal, a partir de setembro os inadimplentes nas Declarações Anuais Simplificadas serão encaminhados para inscrição na Dívida Ativa da União. Essa dívida será cobrada na justiça com juros e outros encargos previstos em lei.

Os impostos previdenciários (INSS) e demais tributos federais serão encaminhados à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para inscrição em Dívida Ativa da União, com acréscimo de até 20% a título de encargos; e as dívidas relativa a ISS e/ou ICMS serão transferidas ao Município ou ao Estado, conforme o caso, para inscrição em Dívida Ativa Municipal e/ou Estadual, com acréscimo de encargos de acordo com a legislação de cada ente.

Clique aqui para acessar a página de consulta e negociação do Simples Nacional.


Mercado imobiliário segue aquecido mesmo durante a pandemia, e vendas continuam acontecendo 100% online

Adaptar, reinventar e recomeçar. A pandemia e o isolamento social quebraram muitos tabus em relação ao comércio online. O hábito de comprar comida, roupas, móveis, medicamentos e eletrônicos foi estendido até chegar ao mercado imobiliário na aquisição da casa própria. Isso aconteceu porque a impossibilidade de realizar visitas presenciais fez com que algumas incorporadoras adaptassem o sistema, levando a experiência completa para o digital. Da publicidade online, escolha do imóvel, simulação e aprovação do crédito, negociação da proposta e assinatura do contrato digital, tudo pode ser feito à distância e 100% digital.

Mas, muito antes da pandemia, a Planet Smart City já investia no processo de compra digital, que inclui tour virtual, videochamada e assinatura eletrônica de contratos. Com o isolamento social, o sistema de atendimento à distância foi apenas intensificado, uma vez que a equipe recebeu uma grande demanda de clientes interessados em adquirir um lote ou casa em uma das cidades inteligentes administradas pela empresa por meio de campanhas em redes sociais. As vendas, sem a necessidade da presença do cliente no escritório, é de aproximadamente 96% para lotes e 30% para casas.

Edson Borba, Diretor Comercial da Planet Smart City no Brasil, explica que o primeiro passo foi investir em marketing digital para impactar o cliente nas redes sociais. “O processo de compra começa quando o cliente é impactado pelas nossas campanhas. Realizamos anúncios nas redes sociais procurando chamar a atenção de diferentes clientes em regiões distintas. Entendemos que ninguém entra na rede social para comprar imóvel, e por trás disso, tem um amplo trabalho do time de marketing para divulgar o melhor anúncio. Uma vez impactado, o cliente preenche o formulário e é encaminhado para um consultor. É aí que começamos as negociações”, explica.

A empresa que afirma querer mudar o jeito das pessoas morarem, também quer mudar o formato das pessoas comprarem. Por isso, investiu em um treinamento personalizado, onde os corretores seguem uma técnica de atendimento desenvolvido internamente. O método foi criado com base em estratégias de vendas, matemática financeira, psicologia e dicas dos vendedores que mais se destacam na empresa. “Após um longo estudo percebemos que a principal barreira para venda a distância era a falta de confiança por conta dos textos prontos e a dúvida se o negócio era ou não real. Investimos na comunicação do nosso site e nas redes sociais, além de incluirmos todas as nossas referências que nos ajudam a passar credibilidade necessária para tornar esse cliente o nosso morador”, diz Borba.

O diretor comercial explica que as negociações podem acontecer por WhatsApp, ligações ou por chamada de vídeo direto do escritório, do próprio terreno ou da casa que está sendo negociada. Basta o cliente sinalizar que o corretor faz acontecer da melhor forma.

Além do atendimento personalizado e do marketing imobiliário, a empresa dispõe de um  simulador de vendas online, que permite realizar cotações e saber previamente o valor de entrada e das parcelas das propriedades à venda. A proptech ainda conta com o DocuSign, uma ferramenta terceirizada para assinatura digital de contratos que é aceita no mundo todo e atende os padrões regulamentares e jurídicos obrigatórios. A facilidade está presente em 188 países e é utilizada por clientes como Visa, Facebook, Apple, Uber, iFood, Samsung, entre outros. Essa funcionalidade permite que a empresa assine em média 250 contratos de lotes por mês, por exemplo.

Susanna Marchionni, CEO no Brasil da Planet Smart City, também ressalta a importância do aplicativo Planet App, disponível gratuitamente, que ajuda o cliente a ter uma prévia sobre o conceito de viver em uma cidade inteligente e inclusiva para quem ainda está pesquisando o empreendimento. As câmeras que monitoram as áreas comuns dão uma ideia de como é a rotina dos moradores.

 


Planet Smart City

 www.planetsmartcity.com.br


Como identificar o assédio e a importunação sexual dentro do ambiente corporativo


A desigualdade de gênero ainda existe no mercado de trabalho e acaba criando obstáculos  e conflitos psicológicos e profissionais para as mulheres. Muitas vezes, o assédio dentro do ambiente corporativo é um dos casos mais graves sofridos. Para se ter ideia, de acordo com uma pesquisa do Instituto Patrícia Galvão, feita em parceria com o Instituto Locomotiva e apoio da Laudes Foundation, 40% das mulheres já foram xingadas ou já ouviram gritos no trabalho, contra 13% dos homens. Além disso, 92% dos entrevistados acreditam que as mulheres sofrem mais situações de constrangimento e assédio no ambiente de trabalho do que os homens.

 

O assédio e a importunação sexual são uma das ferramentas utilizadas pela socialização patriarcal para intimidar mulheres a ocupar espaços de trabalho. Quando ocupamos espaços, eles nos reduzem a corpos que servem apenas para pegar café, anotar compromissos e para serem assediados. Quando ocupamos espaços, o sistema patriarcal nos pune. Por isso, cada dia é mais essencial que as mulheres que conseguem ocupar espaços, usem o seu privilégio dentro dos ambientes corporativos para remodelar esses espaços e ajudar com que sejam lugares seguros para as mulheres.

 

Acredito ser essencial que as mulheres dentro do ambiente corporativo lutem e ajudem umas às outras. Percebo que muitas mulheres quando assumem postos de poder, acabam “jogando” com o patriarcado, encobrindo colegas assediadores, rindo de piadas machistas. O ambiente corporativo é um ambiente competitivo e extremamente patriarcal, é necessário que as mulheres se conscientizem de que só a união faz a força. É preciso parar de rivalizar umas com as outras e se unir, para juntas combater essas práticas dentro das empresas.

 

Como identificar o assédio e importunação sexual nas empresas?

 

Um dos maiores identificadores é que, quem sofre assédio ou importunação sexual, na grande maioria das vezes, acaba com a saúde mental afetada. A situação se agrava quando ocorre no ambiente de trabalho, uma vez que as mulheres já sofrem com a famosa “crise de impostora” - quando você sente constantemente que o que você faz não é bom o suficiente. Quando essas situações acontecem dentro do trabalho, a autoestima e autoconfiança são extremamente abaladas. Isso acontece porque o potencial, a inteligência e dedicação começam a ser questionados, já que essas condutas fazem as mulheres se sentirem como se fossem reduzidas a um corpo.

 

O que deve ser feito quando se identifica um caso como este?

 

Nestes casos, a principal solução é o canal de denúncia 180 ou procurar recursos internos dentro da empresa, caso exista, junto ao Compliance ou RH. O maior erro das empresas é não abordar e não investir no combate e na conscientização do assédio, principalmente dentro dos cargos mais altos, uma vez que essas denúncias geralmente são dirigidas ao “top management” da empresa. Além de tudo, também existe uma dificuldade em relação ao canal de denúncia interno, já que as vítimas têm medo de denunciar e perder o emprego caso sejam identificadas. Existe também a falta de informação e treinamento, para que as pessoas saibam diferenciar uma conduta e outra e saibam como agir diante das situações e a quem recorrer.

 

Caso exista, dentro da empresa, um setor de Compliance, esse deve ser o responsável para implementar medidas de conscientização. A empresa deve investir em contratação de treinamento e investimento em educação, até a investigação interna através da instauração de um canal de denúncias anônimas. Temas como esses não são de muito interesse das direções corporativas mas deveria ser, já que um assédio ou importunação sexual que pode ocorrer dentro da empresa, pode gerar danos à imagem e reputação irreversíveis.

 

A verdade é que pautas relacionadas às mulheres dentro do ambiente corporativo, só vão progredir quando as empresas e líderes também atuarem proativamente no intuito de produzir uma cultura de união entre mulheres, e não o de rivalidade.

 


Mayra Cardozo - advogada especialista em Direitos Humanos e trabalha com Empoderamento Feminino.


Obra aborda cyberbullying de alunos contra professores

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Livro analisa relação professor-aluno na cultura digital e seus desafios

 

Com o avanço no uso da Internet e das redes sociais, a prática de bullying virtual - o chamado cyberbullying - se tornou cada vez mais presente e, embora o foco em geral esteja em crianças e jovens que sofrem, professores e professoras são alvos frequentes de seus alunos e alunas.

 

Antônio Alvaro Soares Zuin, docente do Departamento de Educação (DEd) da UFSCar, explica ser consenso entre pesquisadores que o bullying é caracterizado por ter uma vítima marcada como objeto constante de agressões - físicas ou psicológicas. Já no cyberbullying, basta uma foto ou um vídeo da vítima sendo humilhada e uma interação. "Um comentário ou uma curtida já podem ser reproduzidos continuamente. Ou seja, a própria característica do ambiente virtual faz com que o bullying online se propague de maneira incontrolável", destaca.

 

A temática, presente nas pesquisas realizadas por Zuin há 28 anos, impulsionou a produção do livro "Fúria narcísica entre alunos e professores - as práticas de cyberbullying e os tabus presentes na profissão de ensinar", que está sendo lançado pela Editora da UFSCar (EdUFSCar). A obra é voltada a professores, outros educadores e estudiosos das áreas de Filosofia e Psicologia da Educação, além de quaisquer outras pessoas interessadas. 


 

A profissão de ensinar: tabus e cultura digital


Com 162 páginas, o livro é dividido em três capítulos, além de introdução. O primeiro - "Os alunos e a história de cinco tabus em relação aos professores" - discorre sobre representações aversivas dos alunos em relação aos professores e ao ato de ensinar.

 

Historicamente, o processo de ensino-aprendizagem se desenvolveu numa espécie de tríade: aprendizado de conteúdo, disciplina e foco de atenção. "De certa forma, o professor controlava o acesso do aluno às informações, existindo uma espécie de relação hierárquica entre eles", recupera o pesquisador da UFSCar. Com isso, surgiram os tabus, entre os quais os cinco detalhados no livro: o professor que castiga fisicamente os alunos; o que os pune psicologicamente; o que pratica a soberba intelectual; o autoritário; e o que é visto como indivíduo assexuado.

 

Ao longo dos anos, algumas das atitudes associadas a esses tabus foram proibidas, como é o caso da utilização da força física. No entanto, outras persistem e são ressignificadas com o passar do tempo, conforme explica o autor na obra.

 

Na segunda parte, intitulada "Os celulares, os alunos e as postagens sobre professores no YouTube", Zuin analisa vídeos que se configuram como práticas de cyberbullying de alunos contra professores. Neste espaço, o autor reflete justamente sobre a ressignificação dos tabus na era digital.

 

"Hoje, há uma espécie de empoderamento dos alunos com esses aparelhos, a ponto de questionarem a importância do próprio professor, como figura de autoridade, em salas de aula", explica o pesquisador.

 

Além disso, diante de tantos estímulos audiovisuais, os alunos transformam sua capacidade de concentração radicalmente, e a tendência é que o foco de atenção se fragmente. "Na medida em que as pessoas se tornam multitarefas - veem fotos nas redes sociais, respondem mensagens, e ao mesmo tempo precisam assimilar conteúdos -, a capacidade de concentração se torna cada vez mais dispersa, de modo que esta dispersão vai se transformando num elemento da própria concentração. Isso gera um fenômeno que chamo de concentração dispersa, um dos conceitos-chave do meu livro", detalha Zuin.

 

Com isso, o autor traça as características da relação professor-aluno na cultura digital. "Se o processo de concentração dispersa estiver se consolidando, os alunos terão cada vez mais dificuldade em focar a atenção para poder estudar o conteúdo em sala de aula. Junto a isso, como se sentem empoderados com a tecnologia, vão se vingar da figura que historicamente exigiu a permanência da concentração com o aprendizado e o conteúdo, que é o professor", analisa o autor.

 

Casos concretos estão nos vídeos analisados, que mostram filmagens feitas e postadas por estudantes de posturas inadequadas de professores e de alunos em sala de aula e relacionadas à tecnologia - que envolvem, por exemplo, comportamentos descontrolados de ambas as figuras por causa de celulares, como jogar objetos no chão para ganhar atenção. Todos os materiais analisados têm grande número de visualizações e de interações, como curtidas e comentários, o que se configura, portanto, como prática do cyberbullying.

 

"Na cultura digital, o papel da hierarquia se inverte: nela, os alunos realizam postagens de imagens, vídeos e comentários sobre os seus professores, adquirindo certo poder diante de determinadas situações, especialmente em sala de aula. Os tabus também são ressignificados, já que, em muitas situações, é o aluno quem se torna agressivo ou soberbo, além de causar punições psicológicas ao professor, com postagens em tons sarcásticos ou de chacota", exemplifica Zuin.

 

Os motivos pelos quais os papéis se inverteram podem ter relação, segundo o pesquisador, com uma espécie de fúria narcísica dos alunos - como o próprio título da obra sugere -, que se intensifica nos meios digitais. "É como se, narcisicamente, os alunos encontrassem, na cultura digital, um momento para manifestar a sua fúria - tanto em relação a terem que se concentrar durante o aprendizado dos conteúdos, quanto em relação à figura do professor", sintetiza.

 

Por fim, o terceiro capítulo, "Cyberbullying de alunos contra professores como forma de desengajamento moral online", se debruça sobre oito tipos de desengajamento moral virtuais. Segundo Zuin, este é um termo da Psicologia, mais especificamente usado por Albert Bandura, que explica de quais maneiras as pessoas se liberam de padrões morais para realizar ações danosas a outras pessoas, sem que se sintam culpadas.

Com base na análise dos vídeos, a obra lista oito tipos de desengajamento moral que ocorrem naqueles contextos.

 

Um deles se refere à autodefesa pelo anonimato online: embora o computador de qualquer pessoa possa ser identificado pelo Internet Protocol (IP), os alunos que realizam cyberbullying se sentem mais protegidos diante das telas e, assim, se encorajam para produzir as postagens e comentários.

 

Outro tipo de desengajamento moral exposto na obra diz respeito ao desejo de ser "viral" - é narcisicamente sedutor para o aluno saber que seu vídeo soma mais de dois milhões de acessos virtuais. "Essa sensação passa a ser muito mais poderosa do que o receio de sofrer qualquer tipo de punição, pois o aluno será midiático e eletronicamente percebido, fazendo com que não se importe com as consequências das postagens", analisa Zuin.

 

Ao final do capítulo, o autor reflete sobre possíveis formas de conscientizar professores e outros educadores sobre o cyberbullying, bem como maneiras para combatê-lo. Para ele, o processo passa necessariamente por uma reconfiguração da figura do professor, excluindo a característica da autoridade para passar a ter uma relação mais dialógica com os alunos, inclusive com o uso das tecnologias digitais.

 

Um dos caminhos - e grande desafio - está no professor tentar direcionar o foco de atenção do aluno para um determinado objeto, que pode estar, inclusive, no celular. Para isso, deve agir de forma respeitosa e como um incentivador de comunidades - tanto presenciais, como virtuais. "Ter a participação ativa, tanto do aluno como do professor, no processo de ensino-aprendizagem, e com o auxílio da tecnologia, pode ser um dos caminhos para que ambos se tornem verdadeiramente agentes educacionais", finaliza. 

Para o lançamento de "Fúria narcísica entre alunos e professores - as práticas de cyberbullying e os tabus presentes na profissão de ensinar" foi realizado debate com o autor, na série de eventos "EdUFSCar no ar". A gravação está disponível no canal UFSCar Oficial no YouTube.


Foco é um dos grandes segredos para obter resultados com mentoria

Empresárias e profissionais relatam como realizaram seus projetos a partir do aprendizado com mentoria


A mentoria profissional trabalha o momento de carreira do in

divíduo. É uma espécie de tutoria em que o mentor ajuda o mentorado a dominar um conhecimento para desempenhar um trabalho e o prepara para crescer na empresa e na carreira. Ela deve ser, sobretudo, uma “via de mão dupla”, em que o mentor ouve o mentorado, e o contrário também acontece. Ao escutar e compreender os conselhos, o mentorado obterá mais conhecimento para crescer profissionalmente.

Segundo a mentora e terapeuta vibracional Marinélia Leal, muito mais do que apenas escutar o mentor, o mentorado deve ter foco nas orientações para poder colher resultados mais adiante. Em seu programa de mentoria Premium, a especialista estabelece caminhos com seus mentorados, define planos de ação e constrói mapas de visualização que vão orientar o trajeto a ser percorrido.

A portuguesa Mariana Leite, graduada em Gestão Industrial de Logística, conta que a mentoria que recebeu de Marinélia ajudou-a a acreditar mais em si própria. “Quando começamos o Premium, até certa altura eu não tinha muitos objetivos concretos, embora tivesse o forte desejo de viajar ao Japão”, relata.

Durante o programa, a jovem, hoje com 24 anos, foi confrontada sobre a indecisão de fazer o curso ou a viagem até tomar a decisão de que era possível fazer as duas coisas. “Na ocasião, eu comprei um quebra-cabeças de mil peças de uma cidade japonesa e pouco tempo depois, gravei um vídeo na rua retratada naquela gravura. O Premium me ensinou a acreditar mais em mim e que todos temos em nós forças para conquistarmos o que desejamos”, revela.

A empresária portuguesa Rita Garcia comenta que a mentoria ajudou-a expandir ainda mais seus negócios. Ela enfrentava dúvidas sobre seguir a carreira de advogada ou dedicar mais tempo ao negócio imobiliário como franqueada da RE/MAX. “Quando procurei a Marinélia tinha um objetivo na minha cabeça de alcançar um faturamento de 400 mil euros e adquirir mais uma loja. Por outro lado, o escritório de advocacia me tomava muito tempo. Como o acompanhamento da Marinélia, consegui delegar mais para minha equipe, ajudando o escritório a crescer e voar sozinho”, relata.

Hoje, além do escritório de advocacia, Rita mantém duas lojas da RE/MAX e comemora os resultados obtidos por conta da mentoria recebida. “Marinélia sabe sempre nos encaminhar e mesmo quando às vezes temos receios, ela nos ajuda a vencer esses medos. Minha vida tem sido uma aventura muito prazerosa desde quando comecei a ser mentorada”, ressalta.

Outra mentorada que ficou no dilema entre investir na mentoria e tocar um projeto profissional foi a psicóloga Simone Ferreira. Ela conta que inicialmente ficou assustada com o valor do programa, mas decidiu encarar o desafio de investir a única reserva financeira que tinha para poder dar um salto.

Embora ela confesse que não estava totalmente convicta de que poderia cumprir os objetivos estabelecidos no mapa de visualização, prosseguiu com as metas de aumentar o valor de suas consultas e apenas três meses depois, conseguiu atingir a meta de atendimento de 20 pacientes por semana, alugou um espaço maior e agora também promove workshops de constelação familiar. “Estou absolutamente convencida de que se trabalharmos em rede, se tivermos colegas, um mestre que nos impulsione que nos indica o caminho, tudo é possível”, atesta.

 

Marinélia Leal - atua como Mentora de Alta Performance, com ênfase em Neuro Mentoring de Mindset Milionário desde 2017, e como Terapeuta Vibracional, Life Coach, Formadora e Escritora desde 1998. Especialista em Rebirthing/Renascimento e Pré-Escola Uterina, Marinélia Leal auxilia as pessoas a encontrarem e desenvolverem o melhor de si. Possui formação acadêmica em Engenheira química. Depois de concluir sua pós-graduação em Gestão da Qualidade, descobriu o desejo de trabalhar com pessoas e ajudá-las a ter uma vida com mais qualidade. Realiza atendimento presencial em Lisboa e Parede e on-line para todos os países de língua portuguesa. Para mais informações, acesse : https://marinelialeal.com/ ou pelas redes sociais: https://www.facebook.com/mentoriadealtaperformance e instagram @marinelialealneuromentora. No canal do YouTube siga pelo https://www.youtube.com/channel/UC01VOd6jRF7xgBilozo9Ndw. WhatsApp 00351 927356942

 

Crime contra honra na internet cresce e especialista faz alerta sobre problema

Advogado criminalista Alex Ochsendorf ressalta diferença entre ofensa e liberdade de expressão

 

Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime. Este é o chamado crime contra honra, o qual tem crescido exponencialmente no ambiente virtual, chamando atenção das autoridades que alertam sobre esse problema, cuja pena de detenção é de seis meses a 2 anos, além de multa.

Só em 2020, a associação SaferNet Brasil recebeu e processou mais de 30 mil queixas anônimas de delitos virtuais, envolvendo, entre outros, casos de racismo, intolerância religiosa e violência contra mulheres, mostrando que neste último caso houve um crescimento de mais de 80% em relação a 2019. Os principais crimes cibernéticos contra as mulheres envolvem discurso de ódio, ameaças, perseguição, pornografia de vingança e crimes contra honra.

"Percebemos um aumento exponencial desse tipo de crime na internet nos últimos dez anos, principalmente nas redes sociais. O grande problema é que as pessoas confundem liberdade de expressão com ofensas, e não se dão conta que podem estar cometendo um crime”, comenta o advogado criminalista Alex Ochsendorf, que possui mais de 25 anos de experiência na área. 

Dr. Alex Ochsendorf explica que liberdade de expressão é o direito fundamental de manifestar opiniões livremente. Diz a lei que “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato” e que “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”. Porém, alerta o especialista, deve-se ter muito cuidado em não confundir a liberdade com algo que possa ferir a honra de pessoas.

“A liberdade se torna uma ofensa quando o debate sai do campo da ideia e passa para o lado pessoal. Ou seja, uma pessoa se torna um agressor, achando que está protegido por estar na rede social e distante da vítima, e começa a proferir ofensas a ela, esquecendo que o que está publicado neste ambiente também é legislado pelo direito penal e pela legislação civil”, salienta. “Por isso, recomendo sempre a todos que tenham muito cuidado com discussões nesses locais, pois no auge da emoção, podemos dizer coisas inadequadas e isso ser um crime”, conclui

 


Dr. Alex Ochsendorf - advogado inscrito na OAB-SP sob número 162.430, é professor de processo penal e de direito militar. É especializado em Tribunal do Júri com mais de 300 atuações em julgamento popular.


Imigração ilegal pela fronteira gera caos no sistema imigratório dos Estados Unidos


Algo de muito grave que vem acontecendo nos Estados Unidos é o caos que resulta da imigração ilegal. Certamente não é algo recente, mas vem sendo estudado há muitos anos e, no momento, isso impacta também na solicitação de vistos por meios legais. Além disso, após realizar algumas pesquisas, descobri que a situação também pode incorrer até mesmo em tráfico humano. Portanto é algo muito sério.

Claramente eu sou contra a imigração ilegal e muitas vezes as pessoas comentam que penso dessa forma por que tenho documentação para viver no país. Na verdade, o egoísmo faz justamente o caminho inverso e pessoas que estão fazendo a travessia pelo México ou mesmo via aeroporto para morar nos Estados Unidos de formas escusas geram consequências para aqueles que buscam de forma séria solicitar vistos de residência. O número de solicitações de vistos, de autorizações de trabalho e autorizações temporárias expedidos por ano acabam diminuindo cada vez mais.

Sou contra porque existem limites que não devem ser excedidos. Aqueles que estão fazendo da forma correta, pagando por isso, cumprindo todos os requisitos, aguardando todos os prazos, tendo paciência, lidando com o emocional próprio e da família, tem um prejuízo absurdo quando outra pessoa entra de forma ilegal.

Essa situação foi agravada por uma série de fatores, como a pandemia, que intensificou a miséria em diversos países, as falas de Biden sobre possibilidade de anistia e novas chances de imigrantes regularizarem os documentos durante o período de eleições, questão que dificilmente seria solucionada de forma veloz.

Milhares de pessoas tentam, e eventualmente passam, pela fronteira do México com os Estados Unidos todos os anos. Muitos casos são de pessoas com pouco poder aquisitivo, que não tiveram oportunidade de pedir um visto ou que tiveram seus vistos negados e acabaram optando pelo caminho feito por coiotes, algo extremamente perigoso.

E uma vez no país, existem duas alternativas: entrar e ser deportado imediatamente ou ser preso para o processo de deportação, em que o ICE determina o tempo de prisão e o valor da fiança. Muitas vezes, após o pagamento da fiança, o indivíduo ainda solicita asilo aos Estados Unidos, que raramente são concedidos de fato. No entanto, ao ter o pedido de asilo recusado, essas pessoas ainda podem receber a autorização para viagem e trabalho provisórias.

Essas autorizações, para quem entrou ilegalmente, são liberadas em até 90 dias, enquanto aqueles que solicitam o visto de forma regular podem esperar de sete até nove meses pela liberação do documento, uma situação extremamente injusta. As pessoas que estão fazendo o processo imigratório da forma correta, pagando taxas e toda a estrutura processual, são preteridos aos casos irregulares.

A grande questão é que todas essas questões interferem diretamente no direito das pessoas que fizeram as escolhas de acordo com a lei. Atualmente, existe um caos no país porque infelizmente não estão conseguindo conter a imigração ilegal, que explora a fronteira, que não tem capacidade financeira e vai entrar no país para procurar um emprego e conseguir, mas o lugar de uma outra pessoa que tentou fazer a coisa no caminho certo.

Enquanto essas pessoas não arrumarem emprego, mesmo que seja uma minoria, isso pode gerar violência, tráfico de drogas, prostituição, doenças e até o tráfico humano, que é matéria do terceiro livro que estou escrevendo. Portanto, sigo com a ideia de que entrar nos Estados Unidos de forma ilegal é algo prejudicial para todos.

Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo LLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com 118 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB Santos.

 

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