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sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Especialista explica como a neuroeducação está transformando a inclusão e o aprendizado na infância

Ciência ajuda a reconhecer que cada aluno é único e tem habilidades e formas diferentes de aprender 

 

A neuroeducação, área de estudo que une neurociência e educação, vem abrindo portas para que todas as crianças, independentemente de suas habilidades individuais, possam se desenvolver em ambientes educacionais. A abordagem oferece orientações valiosas para educadores e pais, sugerindo caminhos mais eficazes e compreensivos para educar os pequenos.

No artigo "Neuroeducation: A Critical Overview of an Emerging Field", a neuroeducação é abordada como um campo essencial para a personalização do ensino. Baseada em padrões neurais individuais, técnicas para aumentar a retenção de memória, e estratégias para desenvolver habilidades cognitivas e emocionais nas crianças, ela fornece ferramentas que ajudam a transformar as abordagens pedagógicas.

De acordo com Mara Duarte, neuropedagoga e gestora da Rhema Neuroeducação, que atua na formação de professores de educação infantil e tem como objetivo levar transformação ao mundo da educação através do conhecimento da neuroeducação, neurodiversidade e inclusão, a Neuroeducação traduz os conceitos da neurociência em estratégias práticas. “Isso inclui o uso de métodos de ensino com base em evidências, como a aprendizagem baseada em projetos, aprendizagem cooperativa e ensino multimodal”, explica. 


Cada aluno é único e precisa ter sua diversidade respeitada

Segundo Mara, a questão mais importante a ser considerada é que cada aluno é único e tem habilidades, interesses e estilos de aprendizagem diferentes. Para a especialista, a Neuroeducação ajuda a reconhecer e respeitar essa diversidade. “Considerando as diferenças individuais no processamento da informação, motivação e regulação emocional, os educadores podem pensar em ambientes de aprendizagem mais inclusivos e estimulantes para os estudantes”, diz ela.

O estudo da neuroeducação permite, segundo a especialista, que os educadores criem práticas que desenvolvam habilidades cognitivas e apoiem o bem-estar emocional das crianças. “Essa área ajuda o educador a entender o papel da motivação e da curiosidade no aprendizado cerebral”, explica Mara. 

A gestora ressalta que a educação precisa ser personalizada para atender às necessidades específicas de cada aluno. “Com isso, é possível criar estratégias que melhorem a atenção, a memória, o pensamento crítico e que, acima de tudo, promovam um ambiente de aprendizado inclusivo”, finaliza.   



Mara Duarte da Costa - neuropedagoga, psicopedagoga, diretora pedagógica da Rhema Neuroeducação. Além disso, atua como mentora, empresária, diretora geral da Fatec e diretora pedagógica e executiva do Grupo Rhema Neuroeducação. As instituições já formaram mais de 80 mil alunos de pós-graduação, capacitação on-line e graduação em todo o Brasil. Para mais informações, acesse instagram.com/maraduartedacosta.


Rhema Neuroeducação
https://rhemaneuroeducacao.com.br/


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