Acidentes envolvendo elevadores ganharam evidência em 2024 devido a diversos casos noticiados — alguns com resultados fatais — que destacaram a necessidade de mais atenção aos serviços de manutenção, ao estado dos aparelhos e da necessidade de peças de qualidade nos equipamentos para oferecer maior segurança aos usuários.
Uma das situações mais
graves ocorreu no Rio de Janeiro, no hospital municipal Salgado Filho, no dia
30 de junho de 2024, quando um paciente perdeu a vida após ficar preso no
elevador do prédio, enquanto estava sendo transferido de andar. A vítima tinha
uma doença crônica e havia acabado de passar por uma reanimação
cardiorrespiratória.
Ainda neste ano, um
hospital em Brasília teve diversas denúncias recentes de servidores públicos e
pacientes de que os elevadores estão frequentemente quebrados e em manutenção.
Há seis equipamentos do tipo, mas que desde junho estariam apresentando
problemas nas operações. Em julho deste ano, um profissional perdeu a vida
enquanto fazia a manutenção de um elevador no Hospital da Restauração na área
central do Recife. No mesmo mês, cinco pessoas ficaram feridas após o elevador
do Hospital das Clínicas em Salvador despencar.
Diante desses incidentes,
é essencial que os administradores de hospitais adotem medidas proativas para
garantir a segurança de pacientes, profissionais e visitantes. Porém, também
cabe ao usuário do dia a dia estar atento e seguir boas práticas para evitar
acidentes.
Responsabilidade do
usuário
Para quem utiliza
elevadores frequentemente (em hospitais ou em outros locais), além de ter
atenção ao estado dos aparelhos, também é válido conhecer algumas dicas
valiosas que podem fazer a diferença nos momentos mais críticos.
1. Prestar atenção: É importante verificar se o elevador está
realmente parado no respectivo andar. Ficar no celular pode tirar o foco sobre
o meio de transporte a frente, então vale evitar;
2. Respeitar os limites: Todo elevador tem um limite de quantidade
de pessoas e de peso. Ultrapassar o número indicado pode fazer com que o
equipamento apresente falha nessa condição;
3. Aguardar pelo técnico: É comum querer sair por conta própria ou
forçar a porta quando o elevador fica travado. Entretanto, especialistas
afirmam que essa não é uma boa ideia e o correto é usar o botão de emergência e
esperar por ajuda;
4. Observar o nivelamento: O correto é que o elevador fique nivelado
ou no máximo a um centímetro e meio de diferença do piso, caso contrário, algo
pode estar errado. Se verificar essa condição, é válido acionar imediatamente o
responsável do prédio;
5. Observar sons e movimentos: Se o equipamento está fazendo barulhos
estranhos ou se há trepidações incomuns, é válido contatar a manutenção.
Importância da
Manutenção Preventiva e da Modernização dos Equipamentos
Vale lembrar que a ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas) recomenda que todo elevador receba
manutenção preventiva mensalmente. Essa recomendação é ainda mais crucial
quando consideramos que a maioria dos elevadores no Brasil é antiga, com mais
de 500 mil unidades em operação, das quais cerca de 70% têm mais de 20 anos. A
idade avançada desses equipamentos aumenta a necessidade de manutenção regular
para garantir a segurança e o bom funcionamento.
Com tudo isso em mente,
cabe às autoridades reforçar o cumprimento das regras para que os acidentes se
tornem cada vez mais raros no país. É indispensável contar com produtos de
qualidade que atendem às mais variadas normas técnicas, além de oferecerem o
melhor em modernidade e tecnologia.
Para os usuários, uma
vigilância constante ao lado de uma cobrança recorrente são pontos valiosos
para garantir maior velocidade no atendimento de chamadas e melhor desempenho
na manutenção por parte de quem fornece o serviço. No fim das contas,
todos estão juntos neste desafio.
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