A perda auditiva é uma das deficiências mais comuns na população
brasileira. E o que muita gente não sabe que nem
toda pessoa deficiente auditiva nasceu assim e que uma boa parte das
dificuldades auditivas poderiam ser evitadas. Quem fala sobre o tema é o médico
otorrinolaringologista Bruno Borges de Carvalho Barros, da capital paulista que explica que todo mundo pode ter perdas auditivas
por exposição excessiva ao ruído, uso de remédios, infecções, acidentes,
decorrentes da idade ou causas de origem genética.
“O mais importante é cuidar da
audição para que ela permaneça intacta e permita desfrutar todos os sons que a
vida oferece. Para isso, algumas dicas simples podem se tornar essenciais”,
diz.
- Evite ambientes barulhentos por muito
tempo;
- Utilize sempre os acessórios de
proteção auditiva (EPI) se as atividades profissionais exigirem muita
exposição á ruídos intensos;
- Evite ouvir música em volume acima da
metade da capacidade dos aparelhos, principalmente com fones de ouvido;
- Em casos de
infecção de ouvido, procure um otorrinolaringologista e faça o tratamento
indicado. Infecções, especialmente aquelas de repetição, são riscos
potenciais de perda auditiva;
- Cuidado com objetos pontiagudos ou hastes flexíveis no ouvido. Esse tipo de objeto pode empurrar a cera para o tímpano ou até perfurar a membrana timpânica e afetar a audição;
- Se perceber dificuldade em entender ou grande necessidade em aumentar o volume da televisão, procure um especialista para fazer um exame de audição. Quanto mais cedo se cuidar, melhor!
Para finalizar, o médico fala que a prevenção é o melhor remédio.
“Perdas de audição são irreversíveis e poucas mudanças de hábito já surtem
excelentes efeitos benefícios para a saúde auditiva, lembre-se de que ouvir é
um privilégio”, diz.
FONTE:
Bruno Borges de Carvalho Barros - Médico otorrinolaringologista pela UNIFESP Professor Medcel Pós-graduação pela UNIFESP. Especialista em otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e cirurgia cervico-facial. Mestre e fellow pela Universidade Federal de São Paulo.
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