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quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Fim da demissão sem justa causa: quais os impactos dessa decisão?

Performance. Esse é um dos maiores impulsionadores das relações empregatícias. Ao darmos o nosso melhor e trazermos resultados excepcionais para a empresa, conquistamos posições relevantes internamente por meritocracia e uma satisfação profissional importante para a manutenção desse desempenho. Todos esses fatores orquestram um ciclo fortemente presente no mercado para a consolidação das operações dos negócios – o qual, com a possível aprovação da demissão sem justa causa, pode quebrar e gerar impactos alarmantes para as companhias.

Em análise pelo Supremo Tribunal Federal há mais de 25 anos, a proposta a ser decidida nos próximos meses defende a exigência de uma justificativa para quaisquer desligamentos, impedindo que as empresas demitam seus funcionários sem uma causa determinada. Quando anunciada pela primeira vez, foi severamente criticada pelas entidades trabalhistas, as quais alegaram, principalmente, os prejuízos da perda de seus direitos de uma indenização que corresponde a 40% do FGTS pela justa causa – o que influenciou para que a decisão venha se arrastando até o momento.

Hoje, há muitos países que já concordam com tal inconstitucionalidade graças à convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que defende a proteção ao trabalhador contra a demissão sem justa causa – mas, é incoerente comparar a realidade empregatícia desses países com a do Brasil como argumento a favor da proposta. Afinal, a realidade tributária e econômica de regiões como a Europa, por exemplo, é completamente distante das que enfrentamos nacionalmente.

Empreender no Brasil é muito caro, principalmente contratando serviços em regime CLT. Com o fim da demissão sem justa causa e a consequente maior dificuldade de demissão que muitas empresas poderão enfrentar, há um risco preocupante de notarmos um forte impacto no desempenho de muitos em suas rotinas, uma vez que podem dedicar menos esforços em trazer resultados pela segurança em manterem seus empregos.

Ainda, muitas outras consequências podem ser geradas por essa redução no empenho individual, sobretudo no que diz respeito ao menor anseio de contratação via CLT pelos empreendedores, redução da atratividade perante investidores e parceiros, abertura para modelos de trabalho informais e, inevitavelmente, impactos nos níveis de desemprego no país – o qual, pela primeira vez em décadas, havia registrado uma queda no segundo trimestre de 2022, atingindo a taxa de 8,9% segundo dados divulgados pelo IBGE.

O medo de perdermos nossos empregos é um dos maiores motivos que nos influenciam a performarmos cada vez melhor e buscarmos aprender constantemente para trazermos resultados mais assertivos. Com o fim da demissão sem justa causa, poderemos notar uma grande mudança nas relações de trabalho, marcadas pela redução da qualidade de entrega nas tarefas, receio de contratação diante dessa maior dificuldade de desligamentos e, ainda, possibilidade de crescimento de modelos de trabalho alternativos que dispensem contratos rígidos.

Em efeitos globais, o mercado brasileiro pode não se tornar mais tão atrativo para investidores, algo que pode estimular a onda de empreendedorismo já sentida no território e, ainda, a abertura de empresas em outros países com custos logísticos menores dos que os exigidos no país. Apesar de ainda não termos uma decisão certa, é preciso se atentar a esses possíveis desdobramentos e como adequar seu negócio para essas situações. Afinal, times satisfeitos e engajados com a companhia são o segredo de sucesso para todas as empresas. 

 


Ricardo Haag - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.


Wide
https://wide.works/

 

Alimentos Sintéticos Prometem Salvar o Planeta e Melhorar a Saúde


Parece piada, certo? Mas não é! Essa é a desculpa e a intenção dos tecnocratas globalistas para justificar a criação e venda de alimentos altamente processados e sintéticos, como se estes pudessem ser não somente uma opção melhor para a saúde, pelo fato de serem criados a partir de proteínas vegetais ou células animais, mas também com a justificativa de que a produção em laboratórios reduziria o consumo de água, a poluição e as emissões de gases de efeito estufa, questões atribuídas à pecuária. No entanto, ao olharmos para o passado vemos que alimentos processados nunca gozaram de boa reputação, no que diz respeito à saúde. Muito pelo contrário, o que não vêm diretamente da mãe natureza, mas, sim, passa por processos industriais de fabricação, capaz de permanecer vários dias ou mesmo meses nas prateleiras de supermercados sempre foi considerado “junk food” ou alimento não saudável.

Pois bem, agora tudo muda e os investidores querem nos fazer crer que alimentos sintéticos e altamente processados são a salvação do planeta e da saúde. Ignorando o impacto da cadeia de suprimentos tóxicos cuja fabricação desses novos produtos dependem, com nova roupagem e estratégia de mercado, as carnes de mentira vêm ganhando destaque e já invadem prateleiras de mercados sem a nossa compreensão de que aí existe, pasmem, até mesmo um viés político.

Conforme explica o médico americano Joseph Mercola, o novo alvo de globalistas investidores, como Bill Gates, Jeff Bezos, Mark Zuckerberg, Richard Branson, Bloomberg e outros, são as carnes cultivadas em laboratório e os substitutos de laticínios. Existe até mesmo uma alternativa ao leite materno, feito em laboratório a partir de tecido mamário cultivado – Biomilq, esperado no mercado dentro de três a cinco anos.

Há dois tipos de carnes de mentira:

● Carnes feitas a partir de proteínas vegetais e processadas para conseguir aspecto e sabor de carne;

● Carnes feitas a partir de células animais de verdade, via processo de “fermentação”. O tecido é retirado do animal vivo (vaca), combinado com células-tronco extraídas, que se diferenciam e crescem como fibras musculares durante seis semanas em biorreatores. As temperaturas podem variar de 30,5°C a 32,2°C. Uma vez obtida quantidade suficiente de fibras (mais de 20.000) no processo, estas são tingidas, picadas, misturadas com gorduras e moldadas em hambúrgueres.

Mas vamos aos fatos e aqui explico algumas questões importantes do processo de fabricação de alimentos sintéticos criados em laboratórios. Caso contrário, corremos o risco de entender o processo de fermentação sintético de células como sendo inofensivo e natural. Não é, pois enquanto o processo de fermentação, por exemplo da cerveja, produz resíduos comestíveis para animais, compostáveis e sem risco biológico, o mesmo não pode ser dito para os fermentos biológicos sintéticos. O biolixo precisa ser desativado e descartado com segurança, não pode ir para aterro sanitário, afirma o médico Mercola.

A principal diferença entre os alimentos processados e os novos alimentos sintéticos é o uso de inovações tecnológicas, como a biologia sintética e a engenharia genética. A biologia sintética é um novo tipo de biotecnologia que cria organismos e microrganismos não existentes, reconfigurando a informação genética de organismos ou ainda adicionando partes do DNA de outros organismos de maneira a conseguir alterações capazes de criar uma célula ou um “ser” totalmente novo. Estes pequenos organismos ou células são “fermentados” com o intuito de produzir ingredientes totalmente sintéticos.

Entenda que estamos criando organismos geneticamente modificados e novos, que jamais existiram na face da Terra. Não podemos prever os riscos que corremos com o descarte intencional ou não desses organismos no meio ambiente, alerta o médico americano Mercola.

De acordo com Alan Lewis, Conselheiro da Associação de Saúde Orgânica e Natural, a matéria prima ou os ingredientes em produtos biológicos sintéticos fermentados são açúcares baratos, derivados do milho e da soja transgênica.

Ora, não podemos esquecer o fato de que as culturas com grãos geneticamente modificados são monoculturas, e estas para sobreviver ao ataque das pragas são tratadas com enormes quantidades de herbicidas, pesticidas e fertilizantes químicos. Como resultado, todos esses resíduos químicos acabam no produto que, sem o conhecimento de como são feitos, consumiremos iludidos e, possivelmente, acreditando que estamos colaborando com a preservação do meio ambiente ao migrarmos para alimentos sintéticos. Mas não é bem assim, e há muito a ser avaliado e estudado. Lembrando ainda que as monoculturas acabam com os nutrientes do solo, contaminam o suprimento natural de água, usam enormes volumes de água para irrigação e os solos desgastados são susceptíveis à erosão e degradação.

Lewis ainda explica que além dos açúcares, centenas de outros ingredientes podem ser adicionados ao fermento para se adquirir o produto desejado, como por exemplo, determinada proteína, cor, sabor ou aroma. Com grande frequência, a Escherichia coli ou E.coli é o microrganismo usado nos processos de fermentação. A bactéria, cujo gene foi editado previamente, é capaz de produzir durante o próprio processo de digestão o produto desejado. Mas esta também precisa ser resistente a antibióticos, pois precisa sobreviver aos antibióticos usados para matar outros organismos indesejáveis no tanque de fermentação. Certamente, a prática levará a incorporação, ao produto acabado, de organismos resistentes aos antibióticos. Os diferentes tipos de doenças alimentares que podem surgir causadas pela alteração genética da bactéria E.coli e metabolitos ninguém, hoje, é capaz de dizer, alerta o médico americano Mercola.

Dessa forma, muitos estudos vêm questionando as novas indústrias startups ao afirmarem a sustentabilidade e a promoção de produtos à base de vegetais como se estes atendessem as necessidades nutricionais sem prejuízos à saúde. E ainda, se o uso de produtos comodities e ultra processados como a soja, ervilha, batatas misturados a uma série de aditivos alimentares químicos já trazem suspeitas, agora temos os alimentos sintéticos, criados com ingredientes artificiais e microrganismos geneticamente modificados, numa tentativa perigosa de reproduzir o sabor e a textura de produtos animais reais.

E para finalizar vamos ao viés político: Não é curioso que a União Europeia tenha acabado de aprovar a lei do desmatamento que impede a exportação de produtos comodities como a soja? Mas esta mesma soja não é uma das importantes matérias-primas na fabricação de carnes de mentira? Aparentemente, comodities ferem a lei do desmatamento, mas não quando se trata da fabricação de carnes a base de vegetais. Claro, quando indústrias gigantes como Tyson, JBS, Cargill, Nestle e Maple Leaf Foods, de braços com os globalistas, investem no promissor e lucrativo mercado de alimentos sintéticos e vegetais processados, tudo é permitido. Afinal o que vale mesmo são os lucros, não a saúde humana ou o meio ambiente. É preciso cautela e reflexão!



Florence Rei - formada em Química pela Oswaldo Cruz em São Paulo, graduada pela Faculdade de Medicina OSEC em Biologia e formada em Microscopia Eletrônica.


Planejamento sucessório pode garantir a segurança do patrimônio familiar

Especialista explica como a lei prevê garantias aos herdeiros e as restrições impostas pela legislação

O planejamento é a principal ferramenta para se obter segurança em qualquer tipo de organização.

Quando falamos em sucessão familiar, se torna ainda mais importante porque, além da empresa, há a questão do patrimônio familiar envolvida. Por meio do planejamento sucessório é possível criar e estruturar um conjunto de medidas de prevenção por meio de ações estratégicas, que visam evitar riscos na perda de bens imóveis, móveis, recursos financeiros e negócios societários. “O objetivo é garantir que a formação do patrimônio em médio e longo prazo originará frutos para as próximas gerações, com a utilização de recursos visando eficiência e economia tributárias”, explica o advogado tributarista Marco Aurélio Poffo, sócio do BPH Advogados.

Outra estratégia é o planejamento patrimonial, que organiza a transferência de bens e patrimônio de uma pessoa ainda em vida, aos seus respectivos herdeiros, sem violar princípios e garantias legais. 

A lei brasileira não confere liberdade total e irrestrita de disposição do patrimônio (em vida ou em morte). A atual legislação garante aos herdeiros (descendente, cônjuge e ascendente, respeitada a ordem de vocação hereditária) o direito de receber a metade do patrimônio do falecido, calculado sobre o valor dos bens existentes à época da abertura da sucessão, sendo esse direito denominado “legítima”. "Embora muito questionada sob o ponto de vista da limitação da vontade da parte, a justificativa para inclusão no sistema Jurídico da reserva hereditária de metade dos bens da herança é a valorização da família na sua função solidária, garantindo aos herdeiros necessários mecanismos financeiros para seguirem suas vidas, dando a ideia de continuidade e preservação do patrimônio familiar", explica Poffo. 

A legítima traz, portanto, uma restrição em relação à disposição de patrimônio, quer seja na doação de bens em vida, ou na transferência post mortem através de testamento, permitindo que qualquer pessoa disponha de apenas 50% do total do seu patrimônio através de testamento ou doação. Nesse sentido, toda e qualquer operação realizada que desrespeitar o direito dos herdeiros poderá ser discutida judicialmente, reduzindo o excedente da parte disponível, na hipótese de doação ou, no caso de testamento, podendo ser determinada a redução das disposições testamentárias ou o rompimento do testamento.


Venda e doação de pais para filhos

Outra restrição legal que deve ser sempre observada por quem pretende dispor de seu patrimônio diz respeito a doação ou venda de bens de pais para filhos, pois embora tais práticas não sejam proibidas, a lei impõe a observância de certas particularidades para cada uma das situações. "No caso de venda de bem, por exemplo, a restrição consiste na impossibilidade de alienação de ascendente a descendente, sem o expresso consentimento dos demais herdeiros necessários, sob pena de anulação do negócio realizado. A justificativa para a limitação imposta por lei é assegurar que a venda seja real, com preço justo e de mercado, evitando-se, assim, prejuízo aos demais herdeiros", aponta o especialista. 

Já na doação de pais em favor de filhos, conforme explica Poffo,  os bens doados serão tidos como uma antecipação ou adiantamento da herança, devendo o filho que recebeu a doação informar no futuro inventário do doador o bem recebido de forma antecipada, para fins de apuração de sua parte na legítima, preservando a igualdade dos herdeiros na partilha, sob pena de perder o direito sobre o bem intencionalmente sonegado. Porém, há uma exceção à regra de antecipação de legítima no caso da doação a herdeiro necessário. Se o doador dispensar a colação, declarando no instrumento de doação que o bem saiu da sua parte disponível, ou seja, da metade do patrimônio que a lei lhe permite dispor da maneira que melhor entender, o herdeiro ficará desobrigado de informar tal doação no inventário, não integrando o bem recebido (ou seu valor equivalente) o patrimônio a partilhar.

Esses mecanismos legais tentam evitar a fraude, protegendo o núcleo familiar e a legítima dos herdeiros. "Desta forma, observamos que um planejamento patrimonial e sucessório deve sempre partir das peculiaridades e limitações em relação a disponibilidade de bens, lembrando, porém, que há ainda muito espaço para tratar deste tema de forma a ajustar a vontade familiar, visando reorganizar a totalidade do patrimônio, buscando-se sempre o menor custo tributário, a continuidade e preservação patrimonial e, ainda, o menor impacto nas relações afetivas e familiares", observa Poffo.


AAFR: entenda como o conceito pode fidelizar clientes e aumentar os lucros

De acordo com Éber Feltrim, CEO da SIS Consultoria, atrair, atender, fidelizar e rentabilizar pacientes são quatro passos fundamentais para o crescimento de uma clínica ou hospital


Qualquer empreendimento tem o objetivo de se destacar em meio às várias opções disponíveis aos consumidores, e com as clínicas médicas e hospitais não é diferente.

O conceito AAFR (atrair, atender, fidelizar e rentabilizar), por exemplo, mostra quatro etapas fundamentais para que um gestor ou médico empreendedor possa elaborar estratégias e planos de ação eficientes. Assim, é possível se destacar da concorrência, reunir mais recursos financeiros e melhorar a experiência dos pacientes.

De acordo com Éber Feltrim, especialista e consultor de negócios e CEO da SIS Consultoria, a melhor maneira de atrair pacientes para uma clínica é conhecê-los, entender suas necessidades e apresentar as soluções disponíveis para aquele problema. “Vale lembrar que a venda, principalmente de serviços, acontece após um relacionamento de confiança ser estabelecido, por exemplo, entre paciente e clínica. Portanto, use as redes sociais e estratégias de marketing para criar conexões com potenciais clientes”, relata.

Segundo Feltrim, a área da saúde, geralmente, trabalha com demanda negativa. “Poucas pessoas acordam e se sentem animadas em ir ao médico, dentista ou hospital. O bom atendimento, muitas vezes, é o que fará a diferença nesta demanda negativa, auxiliará na resolução de queixas, além de acolher os clientes, respeitando suas ansiedades, medos e desejos”, declara.

Para fidelizar esses pacientes, além do bom atendimento, a atenção para desenvolver um relacionamento é fundamental. “Quando o paciente é chamado pelo nome, é reconhecido e tratado com respeito, sendo conquistado cada vez mais e nesse aspecto a fidelidade é algo que vem naturalmente. Invista em um bom CRM (Customer Relationship Management) para gerenciar o relacionamento entre equipe e clientes, entendendo que cada paciente é único dentro do seu negócio”, revela o especialista.

Essa fidelidade, consequentemente, irá trazer um maior faturamento para clínicas e hospitais. “Além de ser um retorno garantido, clientes fiéis são uma das principais fontes de indicação e recomendação de um serviço ou estabelecimento. Quando alguém comentar uma necessidade que é atendida nessa unidade médica, por exemplo, o cliente que desenvolveu um relacionamento, na maioria dos casos, irá fazer uma indicação”, pontua Feltrim.

Para o CEO da SIS Consultoria, quando o conceito de AAFR não é aplicado, a gestão não está enxergando o consultório, clínica ou hospital como um negócio. “É preciso ver um empreendimento, de fato, como um investimento. Planejar e estruturar todas as formas de contato com os pacientes, visando uma melhor relação, é fundamental. Como dito anteriormente, quando fidelizamos pacientes, o lucro e o crescimento aparecem naturalmente”, pontua.

De acordo com o consultor em negócios na área da saúde, buscar auxílio com uma empresa terceirizada pode ser um bom movimento para gestores que não conseguem ver os resultados esperados. “Tudo precisa ser muito bem planejado, mas uma empresa especializada e profissional no assunto trará o caminho a ser trilhado de forma simplificada e, com a participação ativa de ambas as partes, será possível alcançar grandes resultados”, finaliza. 



Dr. Éber Feltrim - Especialista em gestão de negócios para a área da saúde, começou a sua carreira em Assis (SP). Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.


SIS Consultoria de Negócios
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As principais tendências e estratégias de marketing para 2023

Sustentabilidade, inovação, alta tecnologia e cocriação. Na era atual, tudo isso converge em uma velocidade exponencial. Uma combinação bombástica, que resulta em infinitas tendências. Trazer estratégias adequadas para o seu público, com base nesses movimentos, pode fazer a diferença na hora de potencializar uma venda e esse é o grande papel do marketing.

Pensando nisso e no contexto em que estamos vivendo, pós-pandemia, e com relações bastante mediadas pelas redes, algumas das possíveis tendências que irão ditar o cenário do marketing para 2023 são:


Live Commerce

Lembram das lives que ficaram famosas na pandemia? Essa estratégia interativa ganhou força em 2020 e tem como principal característica o fato de ser uma venda humanizada de forma on-line.

A prática começou a se destacar na China e, entre 2019 e 2020, apresentou um crescimento de 210%, movimentando cerca de US$157 bilhões em 2021. No Brasil, grandes marcas já apostaram nessa estratégia e hoje incluem um campo para lives em seus aplicativos.

A ferramenta é ideal para alavancar as vendas e interagir com o consumidor ao mesmo tempo. O vendedor responsável pela transmissão pode promover serviços e produtos e fornecer um atendimento ao vivo, online, aproveitando esse momento de proximidade com os compradores, para uma conversão mais efetiva de vendas.

Desta forma, não é mais necessário ir até uma loja física para contar com um fator tão importante quanto a interação com o vendedor para tirar dúvidas em tempo real.]


Voice Commerce

O recurso de áudio surgiu como uma fonte poderosíssima para os millennials. Essa geração utiliza do recurso para se conectar a família, se manter informada e até aproveitar um tempo para si mesmos. O boom da modalidade se deu com uma nova modalidade de comercialização que surgiu em 2021: o Clubhouse, um rede social só de áudios.

No marketing, 50% da efetividade de mídia é direcionada pela qualidade criativa da publicidade. A partir dessa tendência de comunicação por voz, surge essa estratégia. Um recurso de pesquisa por comando de voz, que permite ao usuário fazer buscas e compras de produtos usando a fala.

A britânica Juniper Research (empresa de pesquisa e consultoria para mercados de tecnologia digital) estima que o segmento global de voice commerce atingirá a marca de US$80 bilhões em 2023.

Com base nesses dados, é possível notar uma curva crescente nessa tendência de vendas por voz. Mas, antes de concentrar esforços do e-commerce nesse movimento, uma boa alternativa é sempre o teste.

Nesse sentido, a Mark Up possui uma solução estratégica de comunicação por voz que já é utilizada com sucesso nas nossas campanhas de incentivo e ações de comunicação, o Whatsound. Dessa forma é possível trabalhar com comunicações personalizadas por região, por exemplo, o que traz mais aderência do público em relação à mensagem.


 Social Commerce

A pandemia nos trouxe, como um legado, a aceleração da transformação digital que já estava em andamento. Como consequência, novos canais de venda surgiram e vieram para ficar, como por exemplo o WhatsApp.

Só no Brasil, 60% da população (cerca de 120 milhões de usuários) utiliza o aplicativo, segundo levantamento da Neotrust, empresa responsável pelo monitoramento de mais de 85% do e-commerce brasileiro.

 A ferramenta se mostrou extremamente eficaz para os varejistas e criou um modelo de venda online onde mais de 8 milhões de vendedores têm contas voltadas à comercialização de produtos.

Uma outra prova de que as vendas online vieram para ficar é que o e-commerce brasileiro em 2021 registrou um faturamento recorde, totalizando mais de R$160 bilhões (um crescimento de 26,9%) em relação a 2020 (Neotrust). Desta forma, é preciso definitivamente considerar as estratégias de negócio nas empresas colocando em pauta o universo digital.

Cada uma das tendências citadas acima tem suas particularidades para atingir o público-alvo que a empresa necessita. Contudo, elas convergem em um ponto muito importante: trazer proximidade ao consumidor, fazer com que ele se sinta parte, com que ele tenha seus desejos atendidos de uma maneira totalmente ou quase totalmente personalizada. E isso tudo com toda a comodidade que só a tecnologia tem o poder de nos trazer.

 

Mark Up - uma das principais referências em live marketing no Brasil.

 

Empresas não podem utilizar nome do BNDES em domínios de internet

Administradora brasileira dos registros está sujeita à multa por descumprimento


A Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) determinou que o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto Br (NIC.br) não registre novos domínios de internet com o nome ou parte das expressões BNDES, BNDESPAR e Finame a empresas sem vínculo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 

Para o colegiado, o uso do nome da empresa pública federal por terceiros, em domínios de internet, tem potencial de induzir as pessoas a erro. 

O NIC.br é uma associação, sem fins lucrativos, criada 8/3/2005 pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), para a execução do registro de nomes de domínio, alocação de endereços de Protocolo de Internet (IP) e administração do domínio nacional de nível superior “.br”.  

Em primeira instância, a Justiça Federal em São Paulo havia determinado que o NIC.br suspendesse a autorização dos domínios “bndes.com.br”, “financiamentobndes.com.br” e “bndes-exim.com.br” a uma empresa privada. A utilização irregular da marca ficou sujeita à aplicação de multa diária de R$ 20 mil. 

O BNDES recorreu ao TRF3 e requereu o cancelamento de novos domínios de internet e registros que surgirem com menção ao nome da empresa federal e subsidiárias por terceiros sem qualquer vinculação com a autora. 

Ao analisar o caso, o desembargador federal relator Wilson Zauhy ressaltou que o pedido da estatal federal está de acordo com a Resolução CGIbr n° 1/1998. O normativo traz um rol exemplificativo de domínios de internet não registráveis, com nomes que possam induzir as pessoas a erro e acreditar serem endereços eletrônicos oficiais. 

“É esse o caso dos autos. Com isso, protege-se não apenas o nome empresarial da autora, mas também o público consumidor, que de outra forma poderá ser exposto a páginas de internet que indevidamente se utilizem de nomes da requerente”, afirmou o relator. 

Assim, a Primeira Turma, por unanimidade, deu provimento à apelação do BNDES para determinar à NIC.br não efetuar registro de novos domínios requeridos por terceiros que contenham parte ou nome completo da empresa pública federal e subsidiárias, sob pena de multa. 

Apelação Cível 0015173-78.2000.4.03.6100 

Assessoria de Comunicação Social do TRF3 

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5 funcionalidades de ERP fundamentais para a gestão financeira.

É inegável que a pandemia acelerou muito o acesso a soluções digitais unificadas, ao falarmos de ERP. Um grande benefício é a rapidez com que os processos se tornam inteligentes. Através de sua implementação, os responsáveis pela gestão da empresa podem monitorar em tempo real o desempenho organizacional, o que permite uma tomada de decisão mais precisa.

Ao falarmos da gestão financeira, podemos acompanhar as finanças da empresa e determinar quais são as necessidades de capital de giro. Além disso, os ERPs oferecem a possibilidade de integração com outros sistemas, permitindo a maximização de recursos e a redução de custos globais.

Por exemplo, o sistema financeiro pode ser integrado ao sistema de RH para otimizar o processamento de informações, como o cálculo de salários. Finalmente, a implementação de um ERP proporcionará maior controle do ciclo de vida dos processos e uma redução no tempo de entrega. Isso permitirá que os processos sejam revisados ​​e aperfeiçoados ​​em um curto espaço de tempo. No geral, a implementação de um sistema ERP permitirá a melhoria dos processos internos, resultando na melhoria geral dos processos de negócios da empresa.

Diante de todos os benefícios e funcionalidades listamos cinco funcionalidades de ERP para a gestão das finanças de sua empresa.


1. Controle de contas a pagar e a receber

Todo ERP de gestão financeira oferece suporte para a gestão direta de contas a pagar e contas a receber. O sistema pode controlar datas de vencimento, fornecedores, vencimentos altos ou baixos e oferece recursos como emissão de boletos bancários.


2. Relatórios e análises automáticas

A fim de entregar informações claras e atualizadas sobre finanças e operacional, os ERPs oferecem recursos de análise de dados e relatórios. O sistema proporciona acompanhamento em tempo real da saúde financeira da empresa.



3. Controle e streamlining de processos

Os sistemas podem fornecer ajuda para reduzir tempo e esforço gasto com processos operacionais complexos, automatizando algumas das tarefas financeiras e processando os dados automaticamente.


4. Gerenciamento de fornecedores

O ERP oferece uma camada de acesso e controle de fornecedores, possibilitando na manutenção de registros de dados comerciais, monitoramento de entregas e pagamentos realizados.



5. Integração de sistemas

O sistema oferece a possibilidade de integração com várias outras aplicações da empresa, como contabilidade e estoque. Isso permite que os usuários obtenham uma visão abrangente de todo o processo operacional da empresa.

Em termos da interface do usuário, o sistema pode facilmente mostrar diversos gráficos complexos que procuram facilitar a avaliação de desempenho de uma organização em todos os níveis. O ERP utiliza sub-sistemas para otimizar e gerenciar o desempenho de um departamento. Por exemplo, o sistema de gestão de recursos humanos (RH) é responsável por gerenciar processos de RH, como folha de pagamento, gerenciamento de pessoal, treinamento e desenvolvimento. No entanto, estes sub-sistemas são integrados entre si, proporcionando uma visão mais holística da organização.

 

Fábio Eleutério - diretor de Operações - Unidade de Negócio NETSUITE da Ax4B.



Brasil: o país onde definir metas de curto prazo é mais do que fundamental


Você com certeza já deve ter ouvido alguém falar ou aconselhar para que defina, em sua vida, “metas a longo prazo”. Seja aquela voltada para a vida profissional, para bens pessoais ou relacionamentos. Nós temos como metas a longo prazo os “sonhos” que pretendemos alcançar.

No entanto, acredito que em qualquer parte do mundo, mas em especial no Brasil, muitos fatores impactam o caminho pelo qual havíamos planejado alcançar um objetivo. Muito por conta do caos político e econômico que vivemos e revivemos ano após ano, que influencia e nos obriga a esquecer a meta do longo prazo e  focar os esforços no curto prazo, por vezes, para resolver algum novo problema causado por esse cenário de inconstância.

E, por isso, temos que ser mestres em criar metas de curto prazo. Momentos de crise geralmente possuem diversas oportunidades para que se reveja as estratégias e processos que não funcionam mais, como por exemplo, levar uma grande quantidade de dias - meses até - organizando e definindo metas, que, no meio do ano não farão mais sentido, pois o cenário está completamente mudado.

É aí que podemos apostar em adotar um planejamento baseado em OKRs - Objectives Key Results (Objetivos e Resultados Chave) -, que determina a avaliação constante de resultados e de objetivos em ciclos mais curtos. Em um contexto de volatilidade maior, como o atual, em que vivemos um momento de incertezas econômicas com os primeiros dias do novo governo, bem como a crise energética e a Guerra da Ucrânia/Rússia, o método nos permite fazer adaptações que vão nos levar ao sucesso de nossos anseios. Vale destacar, que agora temos esse cenário, mas é fato que, em outras ocasiões, tínhamos outros problemas que nos deixavam incertos quanto ao futuro.

Pensando na gestão da empresa, a construção dos OKRs permite uma estratégia compartilhada do que se almeja enquanto estratégia, mostrando com clareza o que é importante e engajando os colaboradores em torno desta agenda. Nesse tipo de gestão, o plano é dividido em ciclos menores que são sempre revisitados. E, ao definir metas curtas, trimestrais por exemplo, além das mais almejadas, que geralmente são de longo prazo, faz com que a empresa possa avaliar se os resultados estão sendo alcançados como o esperado ou se é preciso realinhar a rota. 

Os planejamentos empresariais do modelo comum, geralmente são feitos entre poucas pessoas, altos executivos, que possuem um pensamento mais amplo do que se quer alcançar, geralmente métricas de longo prazo, o que, estruturalmente, não engaja os colaboradores no dia a dia.

Hoje, é de extrema importância que o colaborador se sinta parte do processo, e possa ajudar não só na execução das tarefas, mas também na construção de metas, pois desta  forma, se engajará mais para alcançá-las. Lembre-se que muita coisa pode acontecer do momento em que colocamos uma meta no papel ao momento em que devemos entregá-la.

O envolvimento de todo o time no processo é uma das principais diferenças entre o modelo de OKR para o método tradicional, que por vezes, nem chega a acompanhar o passo a passo, pois “não há tempo para isso”, o que, além de errado pode, muitas vezes, jogar contra a própria empresa.

 

Pedro Signorelli - um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKR. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. http://www.gestaopragmatica.com.br/


6 maiores tendências de tecnologia para 2023

Divulgação
Segundo especialista da Ironhack, a Inteligência Artificial e o Metaverso estão entre os temas que devem continuar a se desenvolver no próximo ano


De acordo com uma pesquisa da Sambatech, 45,7% das empresas nacionais estão  implementando soluções relacionadas à Transformação Digital atualmente. Além disso, 30,5% desenvolvem uma estratégia dessa categoria no momento, enquanto apenas 1,9% não possuem plano algum. Os dados indicam que em 2023 devemos ver boa parte das marcas olhando com ainda mais atenção para o mercado de tech, o qual provavelmente terá desdobramentos importantes. 

Segundo Alexandre Tibechrani, General Manager Americas da Ironhack, escola global de tecnologia, essas jornadas digitais serão determinantes para as companhias estabelecerem as suas posições no mercado. “As organizações que conseguirem utilizar ferramentas tecnológicas a seu favor, aumentando a produtividade e desenvolvendo a comunicação entre a sua rede de colaboradores e clientes, já entrarão no novo ano com vantagens significativas”, diz.

Diante dessa perspectiva, é imprescindível saber quais são os recursos de maior destaque no segmento tech. Por isso, o especialista elencou quais são as seis principais tendências do ramo para 2023:

 

  • Inteligência Artificial (IA) 

O teor de adaptação e simplicidade promovidos pela IA e o machine learning aumentará nos próximos meses, de modo a trazer a tecnologia para decisões cada vez mais estratégicas. “A coleta e interpretação de bases de dados gigantescas permitiu que as máquinas pudessem partir de tarefas relativamente simples para tarefas bem mais complexas. Inicialmente, ferramentas dessa categoria estavam preparadas para filtrar e-mails ou executar outras ações rotineiras, mas, com o tempo, receberam maior potência computacional e hoje conseguem analisar e fornecer informações muito mais arrojadas, abrindo espaço para uma atuação focada na inovação”, afirma Tibechrani. 

 

  • Metaverso  

Com o crescimento de segmentos como UX e UI, que valorizam a experiência do usuário, muitas marcas estão buscando formas de associá-los a ferramentas de realidade virtual e de realidade aumentada, inclusive internamente. “Com a concretização do home office e do sistema híbrido, há uma tendência dos gestores olharem com atenção para ambientes virtuais desenvolvidos e que aumentem o engajamento das suas equipes, com, por exemplo, reuniões mais produtivas e canais de comunicação eficientes”, destaca o General Manager Americas da Ironhack.

 

  • Wireless com novas funções 

Em plena chegada do 5G, a tecnologia wireless mudou a sua concepção de facilitadora da comunicação entre pessoas para uma verdadeira alavanca na geração de valor às marcas. “Hoje, há uma tendência em basicamente todos os setores por serviços menos burocráticos e que podem ser oferecidos por meio do acesso rápido ao meio digital. Nesse sentido, soluções de wireless ajudam as organizações com produtos mais conectados e facilmente controláveis, poupando uma série de custos e etapas desnecessárias”, ressalta Tibechrani. 

 

  • Aplicativos robustos 

A demanda por mão de obra qualificada é alta em todas as áreas de TI, especialmente quando falamos de programadores com conhecimento em front-end ou back-end. Para o executivo da escola global de tecnologia, essa necessidade do ramo em contratar esses especialistas só tende a aumentar, justamente porque os consumidores pedem por sites e aplicativos mais personalizados e dinâmicos. “O e-commerce e o crescimento de cotidianos digitais estão requisitando apps que fornecem experiências completas, fazendo com que as corporações procurem os profissionais que possuem as habilidades necessárias para estruturá-las”, reforça. 

 

  • Plataformas de nuvem 

Dados da Gartner mostram que, em 2027, mais de 50% das empresas usarão plataformas de nuvem para potencializar suas atividades no mercado. Portanto, a crescente por essas ferramentas deve continuar a acontecer, principalmente pela aceleração digital que ela consegue promover ao dia a dia das marcas. “São formatos eficazes em integrar uma imensidão de conteúdos online de maneira simples e ágil, o que facilita as funções de praticamente todas as áreas de uma companhia”, pontua Tibechrani.

 

  • Sustentabilidade 

A agenda sustentável está no topo de prioridades de governos e líderes mundiais, portanto deve prevalecer em 2023, independente de outras movimentações econômicas globais. “O uso inteligente de dados se espalhou para segmentos do agronegócio e energia; não à toa, profissionais que possuem conhecimentos em Data Analytics são muito requisitados por empresas pertencentes a esses setores para organizarem as informações digitais de modo a impulsionar as soluções das empresas, mas com menos impactos negativos ao meio ambiente e custos operacionais”, finaliza o General Manager Americas da Ironhack.

 

Ironhack

https://www.ironhack.com/br

 

Contratação de frete rodoviário com segurança requer compliance

Ferramentas como as da brasileira goFlux, a primeira Logtech a obter a certificação internacional (ISO 27001), profissionalizam o processo de cotação, acabando com a informalidade, proporcionando maior transparência contra fraudes


A cotação e contratação de frete para o transporte de cargas pelo modal rodoviário é um processo desafiador, que demanda muita atenção por parte da empresa contratante. Isso porque no Brasil esse procedimento acontece, ainda muitas vezes, de forma amadora, ou seja, com negociações feitas via aplicativos de conversas instantâneas, por telefone ou e-mail, sem nenhum compliance e governança, o que pode expor o embarcador a inúmeros riscos, como fraudes por pessoas mal-intencionadas ou de índole duvidosa que visam algum favorecimento próprio.

Segundo Rodrigo Gonçalves, Co-Fundador e CEO da goFlux, logtech que desenvolve soluções de tecnologia, inteligência e produtos financeiros para o mercado de transporte rodoviário, o modo como é feito hoje, ainda por muitas empresas, deixa um espaço muito grande para propinas, por não ter inteligência envolvida no processo de escolha da transportadora. Além disso, limita as negociações. “No modelo atual, onde há inúmeras brechas, a contratação de frete acaba se tornando mais cara. Isso ocorre porque algumas empresas optam por ter um portfólio de fornecedores ‘cativos’ em nome do nível de serviço ou do menor esforço”, diz.

Quando isso ocorre, os fornecedores se acomodam e o contratante perde o poder de barganha de negociar em um modelo que incentiva a concorrência, pelas cargas e rotas. “Utilizando a plataforma da goFlux, para cotação, negociação e gestão de fretes rodoviário, o embarcador tem diversas modalidades de contratação. Por exemplo, ele pode lançar uma oferta de carga com preço definido, onde uma quantidade muito maior de transportadoras pode acessar e aceitar o frete definido pelo embarcador”, afirma o especialista.

Além disso, os embarcadores não correm o risco de contratarem fretes fora de conformidade, ou seja, que não estejam de acordo com as leis, regulamentos e diretrizes estabelecidas, todas as cargas são amparadas por um contrato de transporte, dando transparência e segurança para ambos. De acordo com Gonçalves, se observarmos o nível de compliance envolvido numa área de procurement, por exemplo, e compararmos com compra de frete, existe um caminho enorme a percorrer. “Numa área de compras nas médias e grandes empresas, não se adquire uma resma de papel que não seja suportada por um processo formal de cotação, negociação transparente, entre outros”, reforça.

Focada nessa questão, um dos produtos desenvolvidos e disponibilizados pela empresa é o goFlux View, que opera o mais completo big data de fretes do mercado e utiliza algoritmos que ajudam a predizer a variação do frete futuro, auxiliando o embarcador na definição do preço a ser contratado com base numa amostragem exponencial do mercado. “A nossa solução fornece uma plataforma segura, digital e transparente, onde há proteção para ambos, contratante e contratada, e pode-se auditar todo o processo sem perder a agilidade no mercado”, acrescenta o executivo.


Certificação única

Em um mundo cada vez mais conectado e digital, o acesso às informações se tornou mais rápido, porém, com tanta rapidez é preciso pensar na segurança destes dados. Com esse objetivo, a goFlux recentemente deu mais um importante passo. A empresa conquistou a ISO 27001, uma certificação internacional com foco na segurança das informações, sendo a primeira logtech do País com essa aprovação.

A certificação é uma referência internacional em Segurança da Informação ISMS (Information Security Management System), que possui um conjunto de requisitos, processos e de gestão em relação à política de segurança organizacional de documentações e informações internas e de negócios. Isso impõe um alto padrão na proteção com a principal meta de garantir a confidencialidade, integridade e disponibilidade do sistema de gestão de segurança da informação.

Segundo o CEO, esta conquista é um marco que posiciona a empresa como uma referência nas melhores práticas de gerenciamento, no aspecto de segurança das informações. A logtech entra para um seleto grupo formado por apenas 170 organizações em todo o Brasil, de diferentes tamanhos e segmentos, que têm essa certificação. “O fato de sermos uma startup nos impunha um desafio ainda maior, mas o foco em crescer de maneira estruturada e prezando pelo que há de mais moderno na gestão, nos trouxe até aqui. Por isso, ao obter a certificação ISO 27001 a goFlux estende o compromisso com nossos clientes, para os quais a segurança é uma prioridade”, finaliza.

 

goFlux
goflux.com.br
view.goflux.com.br
 

Energia solar: por que é tão importante para as empresas?

Fonte solar é a terceira maior geradora de energia no país; organizações se adequam ao consumo consciente

Energia solar tem sido alternativa para reduzir os gastos com contas de luz, além de diminuir o impacto ambiental
Créditos: Divulgação


O alto consumo de energia das fábricas traz uma preocupação com custos e também com o impacto ao meio ambiente. Com isso, a energia solar tem sido uma alternativa para reduzir substancialmente os gastos com as contas de luz, além de diminuir consideravelmente o impacto ambiental. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), esse tipo de fonte evitou a emissão de 27,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. 

Ainda de acordo com a associação,  a fonte solar é a terceira maior geradora de energia no país, atrás apenas da hidrelétrica e eólica. A captação de luz solar por placas fotovoltaicas e a transformação dessa luz em energia representa, hoje, 9,6% da matriz elétrica do país. De janeiro a setembro de 2022, houve aumento de 46,1%, com crescimento médio de 1 GW por mês nos últimos 120 dias.

Para produzir energia solar nas indústrias, o processo é semelhante ao de geração nas residências e no comércio. Contudo, o sistema é feito em larga escala em razão da dimensão dos equipamentos fotovoltaicos, bem como, de acordo com as necessidades de cada propriedade. Por conta disso, esse tipo de instalação requer um planejamento bem-feito e, consequentemente, acaba tendo um alto custo. Uma das alternativas para incentivar o uso de energia limpa é o Programa de Eficiência Energética realizado pela Companhia Paranaense de Energia (Copel) e regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que promove o consumo consciente e combate o desperdício da energia elétrica em todos os setores da economia. Isto ocorre por meio do incentivo e financiamento de projetos que demonstrem a importância e a viabilidade econômica de melhoria da eficiência energética de equipamentos, processos e usos finais de energia. O primeiro distribuidor de veículos do Paraná a ser aprovado no projeto foi a concessionária Ford Slaviero, em 2017.

Recebendo recursos para a troca de equipamentos que utilizam energia elétrica, foram instalados 216 painéis solares no telhado da concessionária, com a troca de 1.692 lâmpadas convencionais por lâmpadas com tecnologia LED. O investimento total do sistema e da troca de iluminação foi de R$ 660 mil, gerando uma economia de R$ 85 mil por ano para a concessionária. Para o diretor-executivo da Ford Slaviero, Luís Antônio Sebben, as mudanças resultaram em ganhos incríveis no consumo de energia. “A nova iluminação trouxe aumento de produtividade e qualidade para os funcionários e satisfação para os clientes. Os novos refletores proporcionam maior segurança e economia de energia. Além disso, reforçamos o nosso compromisso com o meio ambiente.” 

Por não existirem peças móveis no sistema fotovoltaico, quase não possui desgaste mecânico. Portanto, a única manutenção necessária é manter a limpeza dos painéis para que a eficiência de conversão de energia não seja afetada. Isso depende do ângulo em que as placas estão colocadas e da localidade. A limpeza consiste em lavar os módulos sem a utilização de produtos ou materiais abrasivos.

Todas as concessionárias que usam energia elétrica devem aplicar anualmente 0,5% de sua receita líquida operacional em um fundo, que é usado para executar projetos de eficiência energética em instalações de consumidores. Quando há excedente na geração de energia, a empresa beneficiada a devolve para a Copel para alimentar outras residências e empresas da região.

 


Ford Slaviero
fordslaviero.com.br



terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Aproveite: dicas de passeios culturais para fazer no feriado de 25 de janeiro

Turbi lista alguns dos principais pontos turísticos para quem deseja aproveitar o dia de folga turistando em SP


Na próxima quarta-feira (25), a cidade de São Paulo completa 469 anos de muita história e para aproveitar o feriado, o que não falta são opções de lazer. Para quem está buscando algo mais cultural, a  Turbi, empresa 100% digital para locação de veículos, selecionou um roteiro com algumas das principais atrações, que podem ser feitas no mesmo dia. 

“Antigamente quando se pensava em aluguel de carros, pensava-se numa opção para ter um carro por algumas diárias para viajar. Agora, as pessoas podem alugar carros por algumas horas, por um dia, semana ou mês, por meio de nossa assinatura, tornando a vida dos paulistanos muito mais prática”, comenta Diego Lira, CEO da Turbi. 


Confira abaixo as dicas de passeio: 

Pinacoteca

A Pinacoteca do Estado de São Paulo é um dos mais importantes espaços de arte do país, localizado na Praça da Luz, a instituição já recebeu exposições de grandes artistas como Os Gêmeos. Além das exposições rotativas, hoje o acervo reúne itens de todas as coleções que hoje se encontram sob a tutela da Pinacoteca, incluindo os comodatos Nemirovsky e Roger Wright. 

Os ingressos podem ser adquiridos pelo site ou na bilheteria e o horário de funcionamento é das 10h às 17h. 

 

Mercado Municipal

O Mercado Municipal de São Paulo fica na Rua da Cantareira, 306, no Centro Histórico de São Paulo. Durante o passeio pela região, o turista vai encontrar um belo prédio arquitetônico que foi projetado pelo engenheiro Felisberto Ranzini que também é responsável pelo Teatro Municipal e pela Pinacoteca. 

No Mercadão de SP, como é carinhosamente conhecido pelos seus frequentadores, é possível comprar verduras, legumes e frutas fresquinhas, além de carnes, aves, peixes,  frutos do mar, massas, doces, especiarias e produtos importados de primeira linha. O espaço conta ainda, com uma praça de alimentação que serve o famoso lanche de mortadela, que pesa quase um quilo; No mesmo piso é vendido o famoso pastel de bacalhau.

No feriado o espaço está aberto das 6h às 16h. Aproveite! 

 

Teatro Municipal

Um dos teatros mais famosos do mundo, o Theatro Municipal de São Paulo está localizado no centro da cidade paulistana, na Praça Ramos de Azevedo. O espaço no estilo arquitetônico eclético, inspirado na Ópera de Paris e inaugurado em 1911 recebe ao longo do ano diversos concertos e peças como o clássico, Quebra Nozes. 

No térreo os visitantes conseguem tomar um café colonial recém inaugurado e no subsolo encontram o Bar dos Arcos que funciona na parte da noite e oferece coquetéis e petiscos em um bar que fica em um cofre subterrâneo com mesas iluminadas e piscina de bolinhas.

O Teatro funciona durante a semana e aos finais de semana nos horários das apresentações. É necessário consultar a programação e comprar ingressos antecipadamente.

 

MASP

No coração de São Paulo, mais precisamente na Av. Paulista, o Masp - Museu de Arte de SP tem exposições durante o ano inteiro. O museu inaugurado em idealizado pelo jornalista paraibano Assis Chateaubriand tem obras de Vincent van Gogh, Tarsila do Amaral, Pablo Picasso, Anita Malfatti, entre outros. 

O museu funciona de terça a domingo, das 10h às 18h e é necessário comprar ingresso para visitar.

 

Turbi - empresa de tecnologia de locação de veículos 100% digital.

 

Aniversário de São Paulo: Urbia realiza tour gratuito no Parque Horto Florestal

Passeio guiado por educador ambiental está previsto para 25 de janeiro, às 10h e às 14h

Imagem: Parque Estadual Alberto Löfgren - Horto Florestal | Urbia

Com o propósito de comemorar os 469 anos da capital paulista, a Urbia, administradora do Parque Estadual Alberto Löfgren - Horto Florestal, realizará um tour guiado gratuito em 25 de janeiro, em dois horários: às 10h e às 14h. A duração prevista é de uma hora e meia. O passeio, conduzido por um educador ambiental do local, tem como ponto de encontro o Centro de Visitantes do Horto Florestal, localizado no espaço da Estação Vida. 

Ao todo, serão disponibilizadas 30 vagas por horário. Vale ressaltar que a caminhada não tem restrição de idade, mas como o roteiro será feito a pé, a Urbia recomenda a participação de crianças acima de 5 anos, acompanhadas de seus responsáveis. 

Durante o passeio, o guia abordará as principais curiosidades dos parques Horto Florestal e Floresta Cantareira e contará parte da história de São Paulo, a partir de pontos, temas e construções históricas presentes no Horto e nas áreas de visitação da Cantareira. 

Os participantes terão a oportunidade de visitar diversos atrativos e conhecer marcos importantes como: o Palácio de Verão dos Governadores; o Museu Florestal; a estátua do São João Gualberto; a origem do nome Cantareira; além de aprofundar o conhecimento sobre educação ambiental e as Unidades de Conservação e Parques Estaduais; entre outros.
 

Transporte público

Quem optar pelo transporte público poderá pegar uma das linhas de ônibus que partem do Terminal Santana e Parada Inglesa, as alternativas são: 2020/10 Metrô Parada Inglesa -- Horto Florestal (ponto final); 1018/10 Metrô Santana -- Vila Rosa; e 1775/10 Metrô Santana -- Vila Albertina.
 

Serviço: Tour gratuito do Aniversário de São Paulo

Ponto de encontro: Centro de Visitantes do Parque Horto Florestal

Data: 25 de janeiro de 2023

Horários: 10h às 11h30 ou das 14h às 15h30

 

Urbia Gestão de Parques
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